que seja um ano cheiinho de coisas boas.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
serviço público.
Porque é que nunca ninguém me disse que dava a Navegante da Lua no Panda, por volta da meia noite?
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
hoje é um dia especial
...e que seja carregadinho de amor, mimos, amigos e família que é tudo aquilo de que todos precisamos.
Feliz Natal
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
o melhor do dia - PPC.
Chegar a casa depois de um dia de caca e ter um postal de Natal de uma menina [desculpem se é um menino mas o postal não vinha assinado e eu acho que é muito gaja] que eu não faço a mínima ideia quem seja ou de onde é, nem o nome ou a idade mas que dizia coisas tão giras e fofas que me encheu logo o coração.
Obrigada. E um Feliz Natal também para ti.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
não sei se foi orgulho mas foi uma coisa muito próxima disso.
Afinal, consegui safar-me de dançar e eles foram perfeitos sozinhos. Ninguém diria que um bando de miúdos mal-comportados aprenderia alguma coisa vinda de mim. Até ao último minuto eu pensei que eles entrariam em palco a disparatar por todos os lados, a inventar coreografias e a portarem-se mal. Mas não. São pedras duras mas de tanto bater, algum dia têm mesmo de furar.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
eu e a televisão.
Não vejo mal nenhum em acreditarmos no Pai Natal. Há pessoas que acreditam no wrestling.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
eu e as festas de Natal que não têm fim.
Muito provavelmente hei-de acabar esta época festiva a vomitar uma das músicas que mais gosto. Foi a tarde tooooda. All i want for Christmas é que mais ninguém escolha isto para dançar/cantar/representar/whatever nos próximos eventos.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
um post à sexta!
Quando o facebook se põe armado em nosso bestfriend e pergunta como estás, Sara? - é só a mim que apetece escrever, estou bem, obrigada, facebook, e tu? - mas não escrevo porque ele nunca me iria responder e porque os meus amigos iam achar que eu estou louquinha em responder a uma "pessoa" que não conheço e pior, que não existe?
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Carta LXXXV
Quando eu cheguei, os teus olhos já procuravam os meus. Encontraste-os, encontraste-me, mesmo antes de eu chegar a ti. Contigo sempre foi assim, não foi? Encontravas-me, estivesse eu onde estivesse. Resgatavas-me, contra todas as forças do mundo, de todos os mundos, como se toda a gravidade que existe, existisse apenas para me levar para ti. Buscavas-me, contra todas as forças que me faziam voar para longe de ti. Ias sempre buscar-me de volta. Olhavas-me e sabias-me, simples. Simples? Quando, depois dos encontros e reencontros infinitos em que os meus olhos já eram procurados pelos teus sem saberem, os meus olhos deixaram encontrar-se e encontraram os teus; quando os teus olhos entraram nos meus, inundaram-mos e inundaram-me, com a música que tens neles. Com a música que és tu. Quando os teus olhos entraram nos meus, inundaste-me com a tua música. Com a música que és tu. Inundaste-me de ti. Comecei, nesse segundo, a aprender a música que me inundou os olhos. A alma. O coração? Começaste, nesse segundo, a ensinar-me a música com que os teus olhos procuravam os meus, mesmo antes de os meus saberem. Começaste a ensinar-ma tanto, como se fosse essa a música compassada que o meu coração devia seguir. Como se fosse essa a música compassada que ensinava (e que permitia) o meu coração a bater. Como se fosse essa a música do meu coração. A música que és tu. Ensinaste-ma tanto. Ensinaste-ma sempre que os teus olhos procuravam, sem descanso, os meus, até lhes entrarem bem dentro, bem fundo e os prenderem aos teus. Ensinaste-ma sempre que a tua voz falava aos ouvidos do meu coração. Ensinaste-ma sempre que o teu sorriso se me tatuava na alma e na pele. Ensinaste-ma sempre que as tuas mãos me faziam estremecer e parar o coração, se me tocavam. Ensinaste-ma sempre que fundias o meu com o teu abraço. Ensinaste-ma sempre que me abraçavas o coração. Ensinaste-ma até quando começaste a levar-me pedacinhos, sempre que me entravas e saías do coração mil vezes, como se não doesse, e eu comecei a aprender que tinha que voar para longe de ti. Ensinaste-ma sempre que ias buscar-me de volta. Sempre que me resgatavas contra todas as forças do mundo, de todos os mundos, como se toda a gravidade que existe, existisse apenas para me levar para ti. Ensinaste-ma tanto. Só não me ensinaste que também ias ensinar-me que a tua música, a música que és tu, a música com que me inundaste, a música que me ensinaste tanto como se fosse essa a música do meu coração, afinal sempre foi e é uma música só tua. E, por breves instantes, dos corações em que a vais tocando. Mas não faz mal, querido coração musical, agora já nada faz mal. Eu fui uma boa aluna. Aprendi a tua música pelas pautas que me escreveste e pelas entrelinhas também. Cheguei lá. Cheguei ao lado de cá, onde me vês hoje, depois destes anos todos. Segui as forças que me faziam voar para onde tinha de voar, sem ouvir a música da gravidade. Só estou a escrever-te (apenas hoje) porque, dizem-me, há músicas que nos perseguem para sempre. A tua (já) não me persegue. A tua é a música que me (tatuou) inundou os olhos, a alma. O coração. E que depois me ensinou a voar.
...por Daniela Barreira.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
sim, sim, prometo que não desapareço.
Vou tentar voltar a escrever no Me7ades só porque alguém utilizou o verbo precisar para me convencer. E quando alguém diz que precisa de mim, eu tento nunca falhar.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
talvez estejam a chegar dias fofos.
Uma estrela cadente caiu em cima de mim, hoje. E pedi um desejo. Daqueles bons e grandes, do tamanho de pessoas.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
isto não vai ser fácil.
Como é que eu digo à minha coordenadora, sem a magoar e sem pôr em risco o meu posto de trabalho, que não, não quero dançar o Gangnam Style com os miúdos de dez anos na festa de Natal.
sábado, 17 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
tudo para mim :)
Finalmente encontrei uma loja aqui pertinho-pertinho com o meu relógio preferido. Acho que ninguém vai ter prenda de Natal da minha parte. A não ser eu mesma.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
os maias.
Não se esqueçam que só têm mais um mês de vida. Daqui a um mês [precisamente de ontem a um mês] o mundo vai acabar, vai congelar de repente, vai haver uma chuva de meteoritos ou assim qualquer coisa e não interessa se têm latas de atum ou salsichas que só acabam em dois mil e trinta, lembrem-se é que têm um mês para serem felizes e fazerem o que ainda tem de ser feito.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
novos vícios.
Já fui viciada em anéis e lenços e fios e óculos de sol e pulseiras. Agora é inverno. E eu só estou viciada em cachecóis, em chapéus, em camisolas quentinhas verdes, em lareiras, em pijamas polares, no ar condicionado do meu carro e em evitar apanhar uma constipação todos os dias.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
é por isso que eu nunca ouço música na rua.
Dois gajos a conversar na esplanada:
- a dele é muito maior. é o dobro da minha.
provavelmente estariam a falar das janelas do quarto.
- a dele é muito maior. é o dobro da minha.
provavelmente estariam a falar das janelas do quarto.
sábado, 3 de novembro de 2012
As italianas.
Elas já chegaram. Se ouvirem um grupo de miúdas a dizer só me apetece pinar, são elas.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Right, i´m a kid #16
Sobre o Dia Mundial da Poupança:
Algumas pessoas para poupar, andam com carros a luz solar.
Diogo, 10 anos
Algumas pessoas para poupar, andam com carros a luz solar.
Diogo, 10 anos
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
só para terminar este trio de posts sobre amizade.
Hoje fui justificar a falta ao trabalho de quarta - fui ver o meu melhor amigo tornar-se mestre com um brutal dezanove - e na hora de escolher o motivo pelo qual tinha faltado a caneta fugiu para o quadradinho que dizia cumprimento de obrigações.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
don´t forget me.
Estou a chorar como uma louca a ver um episódio de true blood. É sobre esquecer os amigos. Esta coisa das amizades mexe demasiado comigo.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
para o melhor amigo.
A maior parte das pessoas são como uma folha que cai, que flutua ao vento, que hesita e que cai no chão. Mas há outros, poucos, que são como estrelas, que seguem um rumo firme, nenhum vento os afecta, têm dentro de si as suas leis e o seu rumo.
Hermann Hesse
Boa sorte, amor!
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
o meu pai ainda não apagou a conta do facebook e eu ainda não o bloquei.
E comentou-me uma foto. Em inglês.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
a minha vida resume-se a um deserto sem oásis.
E hoje já bebi dois cafés e nem me parece sexta. Sinto-me tão boring.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
e vou perdê-la em dois dias.
Eu ia comprar umas botas mas acabei por trazer uma pen de dezasseis gigas.
na rua só se ouvem coisas bonitas.
Filha [praí com uns oito aninhos]: E depois tivemos de preencher um papel onde nos perguntavam se éramos pontuais e ácidos.
Mãe: Queres dizer assíduos.
Filha: Isso, mãe. Assíduos.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
para não matar este blogue:
Um dia compro um bloco para pôr na mesinha de cabeceira e escrever todos os postes e histórias que penso e imagino sempre que (não) vou dormir. De manhã apaga-se tudo.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
aposto que tiveram vergonha.
Hoje fiquei desiludida com os meus putos-apaixonados-por-futebol, principalmente com os portistas ferrenhos que lá tenho!
Um miúdo estava a estudar Ciências, levantou o dedo e perguntou alto:
- qual é o habitat natural do falcão?
E eu fiquei uns bons cinco segundos em suspenso, noutra realidade, à espera, e nenhum deles - nem um - respondeu grande área.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
eu não ando bem.
Ontem, achava eu que estava a apagar rascunhos aqui do blogue e apaguei uns tantos posts. Eu nunca apaguei um post deste blogue. Eu estou a ficar tão avariada, cruzes!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
amor(es).
Um dia uma senhora disse-me que atrás de um amor vem sempre outro amor. Não é que concorde totalmente com a frase porque acho que há amores e amores mas hoje é só isto que eu quero dizer.
sábado, 6 de outubro de 2012
sobre mim.
O cansaço torna-me uma pessoa mais irritante. Tudo me enerva e apetece-me mandar tudo [quem diz tudo diz todos e em especial alguns] à fava-com-m. E depois de dormir, não esqueço. A neura continua.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
só me faltam nascer borbulhas.
Ás vezes, muitas vezes, sou uma miúda, uma adolescente inconsequente. Eu já não devia fazer certas e determinadas coisas, já devia saber o que quero para a vida, já devia ter uma casa e maridos e filhos, já devia pagar contas, stressar por não ter tempo para as crianças, para o marido, para o trabalho. Mas não. Eu continuo só e apenas a divertir-me, assim, como se o mundo fosse acabar amanhã e eu-quero-lá-saber-portanto-faço-o-que-eu-quero. Mas há amanhã. E depois de amanhã e semana seguinte e mês seguinte e eu continuo na mesma. Se calhar não sei mudar. Ou não me apetece. Ou sou só eu a ser parva e a pensar só em mim. E depois magoo as pessoas. E o que eu mais odeio é não conseguir fazer as minhas pessoas todas felizes ao mesmo tempo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
alguma bruxa me viu.
Ontem parti um dente a comer um pedaço de bolo. E não, o bolo não tinha quinze dias nem nada que o valha. Era só bom e fresquinho.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
i need sleep for a while.
- O que é isso de andar com a tristeza na alma?
- Não sei. São palavras que os adultos usam. Mas deve ser quando, dentro de nós, se apagam os sorrisos, quando o nosso pensamento fica cinzento, quando choramos por dentro, quando as dificuldades são maiores que nós.
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
a diferença entre o literal e o metafórico.
Hoje foi um dia triste. Daqueles dias em que saímos de casa de calções e sandálias e esperamos um sol abrasador, e, afinal, começa a chover.
Carta XCV
Meu estimado
amor,
Não sei
escrever-vos. Não sou sequer suficientemente hábil para vos prender às minhas palavras,
confesso, mas basta-me ser naturalmente capaz de vos prender e sentir no meu
coração. Não pretendo de todo
prestar-vos qualquer tipo de vassalagem desnecessária. A verdade é que desde
que a minha pequena alma se deixou perturbar pela grandiosidade da vossa, o meu
chá das índias começou a esfriar mais cedo enquanto os meus olhos deambulavam
janela fora à procura de um sinal que me levasse a vós. Confesso-vos, neste
manuscrito que perpetuará no tempo, a impossibilidade de esquecer o vosso gesto
no baile vienense. A minha mão delgada ainda hoje cora e treme ao sentir o
toque vagaroso, quase sublime, dos vossos delicados lábios a pousarem sobre ela.
Lembro-me frequentemente da cortesia usada para me abordar nesse dia, nessa
noite, e do vosso semblante sério de quem não vende a alma nem as terras que
vos pertencem e que são intimamente vossas. (Pudesse eu, um dia, ser merecedora
de tamanho império!) Pudesse a minha alma ser transparente como as águas que
envolvem a minha pequena corte e me distraem agora. Pudesse eu trajar os
vestidos com os melhores lilases de todo o mundo, ainda que rotos, para vos
acompanhar condignamente pelas ruas e acenar às gentes. Tivesse eu a capacidade
de sorrir-vos diariamente, sem errar, como ousa sorrir-me o Renoir que vagueia sempre pela minha
sala, que a minha força renovar-se-ia. Gozasse eu dos mais belos potros e
arrumaria um senhor que me levasse até vós, pelos trilhos mais árduos e mais
longos, se necessário, para beber do vosso respeitoso aperto. Enlaçar-me-ia a
vós, por deus e por quem suplicais!, e não haveria no mundo inteiro quem
arriscasse despegar-nos. Garanto-vos com toda a minha humilde e certa firmeza
que não. (…)
A minha coragem, leia-se coração,
depende da vossa. A minha coragem quase morre, como morrem os guerreiros nos
bravios, se não vos vir. A minha coragem, repito, quase perde o sangue, e a
cor, se não vos puder amar desesperadamente até ao fim dos impérios. A minha
coragem, a maior das minhas coragens, vislumbra a distância que nos demarca na
velha carta geográfica e tende a murchar desalmadamente como aconteceu aos cheirosos
adornos que ordenastes pôr na minha jarra antes que partísseis.
Digo-vos: não fosse a poesia que me
trouxestes das espanhas a sustentar a
leveza do meu corpo, e do meu ser, e já não me encontraria entre os vivos. É
ela, a par das árvores, que me mantém acesa. Desculpai-me a insignificante
comparação mas as àrvores são verdes, e são verdes o ano todo. Estas árvores,
as que me acalentam a alma, são árvores de folha perene, que nunca caem, que
nunca querem cair, que nunca se deixam cair. E, perdoai-me a insistência, a
ideia de tenacidade e perpetuidade destes seres remetem-me para caminhos mais
longos que me levam até vós.
Não sei quanto tempo mais resistirei
aos encantos que a vossa alma, superlativa absoluta e sintética, faz brotar em
mim. E a ignorância neste caso, confesso-vos, tem-se revelado a melhor das
minhas virtudes. Prometo-vos que, um dia que o Sol se faça brilhar em Londres,
farei parar os ponteiros do relógio que rege todos os relógios e não haverá
mais tempo que não este, o nosso, desta precisa forma. Acreditai em mim, se
quiserdes, que não haverá leis ou meridianos que impeçam este acto de
bem-querer para com a vossa alma. Porque no final, e acima de qualquer outra
coisa, é só isto: eu quero-vos (nos) bem. Imensamente bem.
Da sempre vossa,
Mary
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
aceitam-se sugestões de lugares fofinhos.
Para bem da minha saúde física, mental, social, psicológica, emocional - ok, para bem das minhas saúdes todas - acho que preciso de emigrar.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
but i'm totally fine with that.
Ás vezes, quase sempre, é nas pequeninas coisas que descobrimos a falta que (não) fazemos aos outros.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
O Pedro.
Vocês não conhecem o Pedro mas é um dos miúdos que eu mais adoro no mundo. Quase me parte as costelas quando me abraça ou o maxilar quando me dá beijos mas diz sempre que teve saudades minhas, escreve-me cartas de amor e o entusiasmo dele quando me vê todos os dias é o mesmo do que se não me visse há um ano. Ás vezes é mimalho e arma-se e espertalhão. Mas vem sempre pedir desculpas e chama-me querida e amor e diz sempre que eu estou linda. E é um excelente cozinheiro e adora a irmã de morte, ama os Morangos com Açúcar e sabe em que série entrou este e aquele, é viciado em música e dança e passa o ano todo a pensar no seu aniversário na piscina em casa dele com os amiguinhos todos. Sim, o Pedro tem Síndrome de Down e é uma das pessoas mais queridas que eu conheço. E lembrei-me muito dele quando vi este site cheiinho de amor do puro e do bom e de fotos lindas de morrer. Porque ainda bem que há outros Pedros no mundo que não deixam que um cromossoma a mais os impeça de serem totalmente e irremediavelmente felizes.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
PÁRA TUDO.
O meu pai tem uma página no facebook.
[digeriram?]
Então o que é que eu devo fazer?
a) bloquear todo o tipo de fotos/estados/comentários que, de alguma forma, me poderão comprometer.
b) apagar todo o tipo de fotos/estados/comentários que, de alguma forma, me poderão comprometer, não vá o diabo tecê-las e a opção anterior falhar.
c) bloquear? apagar? para quê? o meu pai imagina a peça que tem em casa e esta só será uma maneira simpática e fofinha e sem discussões e perguntas de descobrir que afinal sim, é verdade tudo aquilo que ele pensa sobre mim.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
o verão ainda não chegou para mim.
Verão só é verão quando visitamos uma feira medieval e/ou uma feira de artesanato.
domingo, 2 de setembro de 2012
O Porto, outra vez.
Há qualquer coisa nesta cidade que me fascina e que me faz levantar os pelinhos todos do corpo. É amor. Daqueles grandes, que só apetece viver para sempre. Um dia mudo de vida e vou para lá viver. Para sentir todos os dias o friozinho na barriga que senti ontem quando respirei aquele ar.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
acho que já preciso de férias outra vez.
Ainda só estou a trabalhar há três dias e já me estou a passar. Tive quase uma hora a berrar com meia dúzia de miúdos mal-educados e respondões. Pais, a sério, eduquem os vossos filhos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
será o relógio a chamar?
Ando a ver demasiados sites que contêm números excessivos de fotos de vestidos de noiva.
insónia.
Esta noite foi escandalosamente comprida. E pensei tanto tanto tanto para me abstrair da dor física que me consumia, que cheguei à conclusão que quase todos os meus problemas, dúvidas e parvoíces advêm do facto de eu ser insegura. Não tinha ideia de mim assim mas é verdade. Eu preciso de sentir as pessoas, da presença delas todos os dias. De sentir que gostam de mim todos os dias. De saber que se lembram de mim todos os dias. E está toda a gente a cagar para isso. E eu fico sem ar. E eu odeio ficar sem ar um dia inteiro.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
é sábado e quero sentir-me viva.
Esta semana passou a velocidade caracol. E foi rotineira. E só por isso, hoje apetece-me muito dançar.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
afinal não deve ser assim tão difícil aprender português.
A minha irmã está num intercâmbio em Itália. Basicamente está a passar umas férias cheias de sol e praia mas isso não interessa para nada. Com ela foram uns amigos nossos que adoram espalhar o pânico por onde passam. Então o que é que os meninos decidiram fazer? Ensinar uma música aos estrangeiros que basicamente a letra é: só me apetece pinar. E dizem que eles aprenderam bem. Quem diz bem, diz muito bem. Disse-me a minha irmã que há um rapazinho que diz aquilo tão perfeitamente que parece que nasceu em Portugal. E pronto, lá conseguiram pôr um autocarro cheio de alemães e italianos e pessoas vindas de países do leste a cantar aquilo. E quando lhes perguntaram o que significava eles responderam que não era nada de especial, era uma música que se cantava nos estádios de futebol.
Pois, se calhar dou-me com pessoas estranhas.
Carta XCIV
Tu foste embora e deixaste o teu perfume comigo. Tomei três banhos e esfreguei-me tanto que quase fez ferida. Não saíste de mim. Estás sempre na almofada, no ecrã do computador, no carro, no café. Estás em todo lado. O que é que tu fazes para estares tão longe e continuares aqui? Porque é que te deixaste ficar? Porque é que não foste embora de vez? E porque é que eu tenho a certeza que tu não deixaste que o meu cheiro fosse contigo e porque é que eu, lá no fundo, sei que a tua almofada, o teu ecrã, o teu carro e o teu café já têm um novo perfume?
Barbie
terça-feira, 21 de agosto de 2012
gente normal gosta de comer peixinho e saladinhas à beira-mar com este calorzinho.
Nós vamos atacar nas francesinhas.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
objectivo do verão concluído com sucesso.
Tenho os meus ombros - que é só a parte do corpo que eu mais gosto - bronzeados.
- Inverno, podes vir, meu filho.
- Inverno, podes vir, meu filho.
e a história repete-se.
Em quatro gigas de fotos das férias sou capaz de aparecer numa meia dúzia delas. E não gosto de nenhuma. As pessoas do facebook vão pensar que os meus amigos foram e que eu fiquei em casa. De castigo, praí.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
os jogos olímpicos e eu.
Ontem estava a ver os saltos para a piscina e apaixonei-me por um homem fofinho de dezanove anos.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
comprei um puzzle de 300 peças para me entreter nas férias.
As férias começaram ontem. Acabei o puzzle hoje.
na feira.
Tudo o que tenha a bandeira de Portugal, o galo de Barcelos, o hino nacional, poemas a falar da saudade ou - e basta - o amarelo, o verde e o vermelho, os emigrantes compram.
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sobre o trabalho.
Para quem não sabe eu trabalho com miúdos. Gosto de os chamar de miúdos mas, na realidade, a maior parte deles já está em fase de pré-adolescência portanto, e reformulando, trabalho com miúdos a entrar na idade do armário. Não é fácil, óbvio que não é. Têm a mania que são adultos, que ninguém os compreende, que chamamos a atenção para coisas que eles nunca estão a fazer, ouvimos muitos sou sempre eu e, ás vezes, quando eles acham que não estamos a ouvir, dizem palavrões. Sabem tudo, sabem sempre tudo. E têm a melhor PSP e o melhor computador e os melhores programas. Ás vezes tenho medo desta geração no futuro. Eu tive um telemóvel quando tinha quinze anos. Eles nascem com um telemóvel na mão. O meu primeiro telemóvel foi um nokia 3310 que bloqueava sempre que tentava escrever uma mensagem. Eles têm blackberries e htc e iphones. Eu mexi pela primeira vez num computador andava no sétimo ano. Eles, no sétimo ano, já são quase engenheiros informáticos. Eu soube o que era o red tube há pouquíssimo tempo. Eles...vá, nem comento. Eu com doze anos ainda andava na praia a fazer castelos na areia e só usava a parte de baixo do bikini. Elas vão para a praia e apaixonam-se e metem-se com o nadador salvador mais velho dez anos.
Percebem onde quero chegar? Não acho que seja uma geração perdida, eles são todos excelentes alunos e inteligentes, mas que é uma geração que não dá valor a nada. Que passa o tempo a viver online e não brinca na rua. Que tem muita informação e, ás vezes, não sabe o que fazer com ela. E aqui entramos nós, os adultos, os modelos, as pessoas que os chateiam, que lhes dizem e mostram que a vida não vai ser assim tão fácil como eles aprendem nos jogos, que vão ter de crescer e lutar pelos os objectivos se querem ser alguém na vida, que os pais não vão estar sempre lá para lhes dar tudo. Para mim, basta-me a certeza que eles têm óptimos pais, que ainda vão crescer e aprender muito e que, um dia, serão excelentes adultos.
[e este trabalho é bom, muito bom. são tantos os momentos e os meninos guardados no meu coração - sorte a minha de ter um coração gigante para caber tanta gente - e os beijinhos pela manhã e pelo fim do dia, e perguntarem-me se os meus amigos estão bons e onde fui no fim-de-semana e se já tenho namorado e achas que este menino dos OneDiretion é mais bonito que aquele e olha mais esta música e ai, tu és tão linda, Sarinha e ai quando é que te casas e tens filhos e essas coisas todas. É, eu sou quase a irmã mais velha deles. E sou uma mimada. E, sim, tenho uma sorte do caraças de conhecer cada um deles.]
sexta-feira, 27 de julho de 2012
é verão ou são os saldos ou sei lá o que é!
Estive a pensar e acho que este ano comprei uma quantidade exagerada de calções.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
and i die a little bit everyday.
distanciamento
s. m.
afectivo .
s. m.
1. Acto ou efeito de distanciar ou de se distanciar.
2. Posição de pouco ou menor envolvimento emocional ou quarta-feira, 25 de julho de 2012
Livros.
Muito me entristece dizer adeus a isto...
...mas muito me alegra dizer olá a isto:
[como é que com esta idade nunca tinha lido nada deste senhor? quero-os todos!]
terça-feira, 24 de julho de 2012
não parece, mas este blogue é pelos animais!
Eu não sou aquilo a que se pode chamar animal person - gosto mais de pessoas, cada um com a sua panca - mas no outro dia fui a um canil e meteu-me certa impressão aqueles bichos todos ali. Eles são felizes, não tenham dúvidas. [Ia eu preparada para ver jaulas cheias de cães e prontíssima para ficar para trás quando toda a gente fosse embora e soltá-los - mesmo à filme - e depois iria ser uma confusão e nunca saberiam que tinha sido eu, ou saberiam e eu iria presa durante uns meses.] Têm sempre ração - nada de restos - e águinha fresca. Mas estão à espera que os levem para uma casa. Tudo bem que se quiserem gastar um balúrdio de dinheiro num cão só porque é da raça xpto, não tenho nada a ver com isso. Mas porque não um rafeirozinho, fofinho nas horas, bem nutrido, com as vacinas em dia, cheio de amor para vos dar quando abrem a porta de casa e que ainda vos deixa os bolsos cheios? Vá lá, pensem nisso.
domingo, 22 de julho de 2012
só para não haver dúvidas.
if i murder someone, he's the person i'd call to help me drag the corpse across the living room floor. he's my person.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
não se fala de direito, fala-se de amor.*
Alguém devia estudar a fundo o amor. Elaborar uma constituição com direitos e deveres ou uma Declaração Universal do Amor, escrever leis e decretos de lei e teorias sobre este tão nobre sentimento. E devia haver advogados especializados para defender as pessoas, supostamente, injustiçadas por palavras ou acções de outros. E tribunais. Há coisas que não se pedem no amor. Que não se esperam, que não fazem qualquer sentido. Há coisas que são incrivelmente injustas. Para mim, há muita anti-constitucionalidade no amor e ninguém quer saber.
[*escusam de vir para aqui dizer que o texto não faz sentido porque a constituição
e as leis são isto ou aquilo e blá blá, que eu não vos vou ouvir/ler/whatever...]
quarta-feira, 18 de julho de 2012
é impossível ir lá sem trazer nada para aqui.
troca-me por quem tu quiseres. a sério, não faz mal. quinze dias mediante a apresentação do talão. não tem nada que enganar. vai lá e diz que já estava estragada quando abriste a caixa, que me faltava uma peça, que tinha um risco. vão-te perguntar
- de certeza que não a deixou cair ao chão?
e tu vais dizer que nem sequer me pegaste ao colo. eu assentirei. e eles acreditarão.
terça-feira, 17 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
23
Durante muito tempo pensei no que te diria quando fizesses anos e, acredita, tinha milhões de coisas para te escrever. Mas hoje só quero que saibas que, sem ti, a minha vida é muito mais triste.
Parabéns, meu amor!
sábado, 14 de julho de 2012
o comentário que vale post.
Leio o seu blog e sinto-me a reviver a minha adolescencia e se calhar você já nem é mais adolescente... Mesmo assim mantém qualquer coisa de leve e fresco, sem jamais deixar de sentir com intensidade e maturidade. Sabe que as pessoas assim sofrem mais?
Obrigada Preto Rosa-Velho. Da próxima quero um comentário escrito na segunda pessoa do singular!
E quanto à pergunta, claro que sei.
...
Há pessoas que têm medo de sextas-feiras treze. Eu tenho mais medo de segundas nove ou terças dez.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
quase chorei e isso faz de mim uma pessoa lamechas.
Um autocarro cheio de meninos de cinco anos a cantar a música dos aviões. Coisa mais fofinha.
Carta XCIII
Habituaste-me a não receber elogios, a ser discreta, a não apaixonar-me, a não andar de mão dada, a ser a outra, a não ter direito a palavras fofinhas e coisas amorosas. Habituaste-me assim e fizeste-me crer que seriam todos como tu, com o único objectivo de me levar para a cama. E agora, quando aparece alguém que me dá a mão sem eu pedir, que me dá beijos no cabelo de livre vontade, diz coisas amorosas e não faz de mim a outra, eu não sei como agir. Eu ainda te sinto em mim, e como amigos que somos não quero perder isso, mas quero - e preciso - de voltar a crer naquilo que tu me fizeste deixar de acreditar: no amor.
...por Manteiga.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
gelado mas perfeito!
Nada melhor do que, depois de um fim-de-semana super cansativo, começar a semana com um mergulho no mar. O primeiro deste ano.
sábado, 7 de julho de 2012
melhor remédio para a ressaca?
Ir à depilação pela manhãzinha depois de quatro horas de sono. E sim, a depilação incluía virilha. Remédio santo.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
não venham dizer que o que eu quero é um desenho animado.
Tu hás-de ser corajoso como o Tarzan, romântico como o Romeu [um pouquinho de drama não faz mal a ninguém], louco como o Holmer, corajoso como o Huckleberry Finn, aventureiro como o Tom Sawyer e apaixonado como o Mascarado pela sua Sailor Moon.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
ando a nanar, só pode!
Assim, de repente, decido fazer uma rápida investigação e descubro que já saíram quatro episódios da quinta season de True Blood. Quatro, não foi só um. Devo ter andado noutro planeta nestas últimas semanas. Só sei que quase me deu um ataque porque isto de fazer downloads está um caos. Ora temos de baixar este programa ora aquele ou o acelerador ou isto e mais bonequinhos e mais musiquinha aos berros. Enfim, lá consegui arranjar um site fixolas mas entretanto perdi-o portanto acho que vou ver o primeiro episódio e depois das duas uma: ou gasto mais umas horas pela internet à procura de um site com ar de quem quer, realmente, ajudar as pessoas a passar momentos bem interessantes à frente de um computador ou espero que alguma alma santinha e queridinha me passe tudo.
que saudades destes cutxie-cutxies!
senhores hackers, eu sou uma pessoa super desinteressante portanto escusam de vasculhar o meu email que não vão encontrar nada.
Bloquearam-me a conta do email e eu estive sensivelmente uma manhã a ler fóruns para salva-la. Consegui. Agora tenho uma password tão grande e tão manhosa que a próxima a bloquear o meu mail por falhar duzentas e três vezes a pass, sou eu.
Carta XCII
Eu bem disse que acabarias por bater com a cabeça numa parede qualquer... Eu avisei-te... Nada mais te posso dizer, a não ser para parares com essas mensagens tristes e humilhantes que me tens enviado...
Eu disse-te que não valia a pena tentares voltar atrás, a tua decisão estava tomada e quando quisesses voltar seria tarde demais: Não ouviste essa parte?
Pois, mas eu fui bem explícito... E não é o querer uma princesa dos contos de fadas na minha vida, sei que é uma mera ilusão...
Só preciso de alguém fiel, amigo, verdadeiro...Que saiba dar e receber na mesma quantidade...Tu não foste assim, tu não és assim e agora tentas manipular-me com as tuas mensagens para ver se o meu psicológico é atingido? Ficas desde já a saber que não, não me afecta...Continua a cometer os erros que sempre cometeste, pode ser que um deles te sirva de lição... Não procures noutro aquilo que eu sou e deitaste fora!
Já te disse que igual a mim não há? Parecido, talvez...
Que poderia eu ter dado mais? Nem faço a mínima ideia...
Que poderia eu ter feito mais? O impossível...
Mas como já disse e repito...Sou feito de carne e osso, tenho um coração...Aquele que em tempos partiste em mil pedaços mas que não partirás mais! Não sabes viver com isso? Também não soube viver com muita coisa, mas aprendi...
...por Martim.
terça-feira, 3 de julho de 2012
é caso para preocupar?
Estes dias falei à minha irmã mais nova da kidzania. Simplesmente, delirou com o facto de poder ser tudo e experimentar todas as profissões, desde ser médica a pesar fruta no supermercado. E disse com uma seriedade muito grande:
- essa kidzania não me escapa.
A minha irmã tem vinte e dois anos.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
alguém me arranje um pacote de horas de sono, por favor.
Não sei como sobrevivi a esta semana. Hoje já levo três cafés no bucho. Desconfio que isto faça bem à saúde. E começa hoje outro fim-de-semana difícil. A sério, se continuar assim não chego aos cinquenta.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Carta XCI
Seguir e não olhar para o
passado…é isso que tenho de fazer?
No fundo não quero…porque amei
cada segundo contigo. És carinhoso, meigo, um amigo e fazes-me rir. Quando me
abraças o mundo pára. Nos teus braços sentia-me em casa. Ao teu lado fui sem
dúvida feliz.
Sempre fui fiel aos meus
sentimentos e não parti antes por teimosia ou pela ilusão que as madrugadas nos
teus braços criavam em mim. Calei e “esqueci” todas as vezes que me chamaste
falsa, que duvidaste, que refutaste cada gesto e cada palavra, cada vez que me
acusavas de cobardia e de não lutar por ti… de não construir nada contigo.
Foste o único que não viu ou não
quis ver tudo o que fiz e tudo o que sou por ti.
Desculpa se te escrevo…mas
desisti das nossas “conversas”. Amo-te demais e tu tens a capacidade de me
fazer acreditar em cada palavra que dizes (mesmo quando estas errado) e eu
acabo a pedir perdão por tudo o que fiz e tudo o que sou… Mas eu tenho que amar
quem sou e ser amada pelo que sou. Todos os dias…
Qualquer pessoa sabe que não é
fácil pedirmos desculpa. Temos que nos despir de nós mesmos para o
fazer…engolir o orgulho… Dói ainda mais quando o fazemos por amor…para não
perder a pessoa que amamos. E só eu sei
o que significa para mim perder-te! O quanto vai doer sentir-te longe. A certeza
que mesmo que o teu amor seja imenso…o teu orgulho te fara ficar quieto. A
certeza que não virás… A certeza de que tens 1000 certezas que te farão
esquecer-me por muito que isso te magoe a ti também.
SOMOS PESSOAS DIFERENTES!
Não vale a pena lutar contra
ti…tentar mudar ou fazer-te acreditar…
Não sei dar mais de mim. Amo-te
com tudo o que sou: alma e coração. Mas já nos atingimos vezes sem conta…e eu e
sou cansada de tanto chorar.
Já sinto a falta do teu carinho,
do teu toque e do teu sorriso. Já sinto a falta do teu abraço.
Amo-te e lamento não saber estar
à altura dos teus sonhos.
...por Susana.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
momentos mais saborosos.
Não sou grande apreciadora daquele tipo de comida mas hoje traí o McChicken e decidi-me por um CBO. Confirma-se que tudo que tenha frango, para mim, está óptimo. E no final, uma outra estreia: sunday com doce de ovos. Gostei mas quem não for muito à bola com canela aconselho nem meter aquilo à boca! Ah, e nunca tentem levar trinta e tal miúdos ao McDonalds ao mesmo tempo. Aquilo transforma-se num cenário de guerra em três segundos.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
sobre o post anterior.
Ainda bem que confio nos meus instintos para não fazer merda. E, já agora, ainda bem que o Ronaldo é português.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
červená žlutá zelená*
Apetecia-me muito dizer alguma coisa ao estilo:
- se Portugal ganhar hoje, pinto o meu cabelo de vermelho e verde e as unhas de amarelo.
Mas como eu tenho plena noção que este jogo pode correr bem para o nosso lado, se eu disser uma coisa destas, pode, eventualmente, correr mal para o meu.
Portanto, força aí equipa!
*ide lá ao tradutor!
terça-feira, 19 de junho de 2012
Right, i'm a kid #15
Estava um miúdo a portar-se mal e alguém se vira e pergunta-lhe:
- Oh Gui, o que é que te falta?
- Juízo.
- Oh Gui, o que é que te falta?
- Juízo.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
portanto, ataquei no presunto.
Quando vos disserem que vão a um piquenique internacional, ponderem bem. E se esse piquenique contar com pessoas super simpáticas e giras da Suécia, Turquia, Hungria, Itália, Roménia e Irlanda das duas uma: ou confiam nos portugueses que ficaram responsáveis por levar os nossos produtos nacionais ou levam comida nos bolsos. É que aquilo foi só queijos muito mal-cheirosos e coisas para comer com cebola e banha de porco e espécie de pão sem qualquer tipo de sabor e bebidas feitas de árvores e bebidas alcoólicas que se bebem ao pequeno almoço e que tem nomes estranhos mas que cá chamam-se bagaço e vodka. Salvaram-se os chocolates. Muitos e muito bons.
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
esta noite um dia há-de acabar.
Ás vezes sinto-me sem ar, sem conseguir que o oxigénio chegue aos pulmões e me faça viver. Ás vezes eu sei que só sobrevivo e isso, ás vezes, é triste. Ainda não aprendi a relativizar as coisas que não compreendo, não consigo, ás vezes, fazer com que certos momentos passem por mim como uma brisa que não me deita ao chão. Para mim, há sempre ciclone, tufões e furacões e tornados. E, ás vezes, é muito triste viver só com tempestades dentro de mim.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Parabéns FP!
Para ser grande, sê inteiro: nadaTeu exagera ou exclui.Sê todo em cada coisa.Põe quanto ésNo mínimo que fazes.Assim em cada lago a lua todaBrilha, porque alta vive.
E não sei porque ainda hoje ouvi espero que não saia FP no exame!
terça-feira, 12 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
o futuro é um lugar estranho.
O que mata um amor é o futuro. É pensar que é aquela, só aquela, pessoa que encaixa perfeitamente nos nossos sonhos. Imaginamos a nossa casa, os nosso amigos todos a jantar connosco, os nossos filhos, as nossa almofadas sempre juntas, o perfume ao adormecer, o beijo de bom dia, o abraço que diz vai correr tudo bem quando está a correr tudo mal, os sorrisos que esperamos quando abrimos a porta de casa depois de um dia de merda. E chega ao dia em que nos matam este sonho, este futuro, este amor que seria para sempre. Chega o dia em que temos de construir tudo de novo, pensar na nossa vida de outra forma, fazer novos projectos, e encontrar outras pessoas - e há tantas! - outros sorrisos, outros sítios, para preencher o vazio que sentimos.
E conseguimos. Todos conseguimos sarar as feridas do coração e fechá-las em caixinhas para deixá-las ganhar pó no fundo do sótão. Todos conseguimos, um dia, passado uma semana, um mês ou um ano ou dois. Porque todos nós merecemos muito mais do que pessoas que nos matam os nossos sonhos, o nosso futuro e o nosso amor.
domingo, 3 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Carta LXXXVIII
Nós namoramos ano e meio, e foi um verdadeiro conto de fadas. Ele era um principe, tratava-me como uma princesa, e era tudo mas tudo o que uma rapariga pode pedir.
E se calhar por isso custou tanto tirá-lo do meu coração. Sim porque da cabeça foi bem rápido, umas quantas saidas á noite, uns quantos copos de wisky, e umas quantas músicas brasileiras e tá tudo bem.
Mas da cabeça, bem aí foi muito mais complicado. Eu fui muito feliz depois da relação terminar, fui feliz em espanha com os meus amigos, e fui feliz no sudoeste. Mas nao havia um único dia que nao pensasse nele. Não havia uma unica bebedeira que nao me lavasse em lágrimas por não o ter ali ao pé de mim.
A minha cabeça sabia perfeitamente que não dava mais, e que aquilo era o melhor. Mas o coração falava sempre mais alto. Até ao rico dia em que apanhei uma bebedeira descomunal na hora do jantar. Foram copos de sangria, atras de copos de sangria e o resultado foi uma choradeira sem fim. Até ao momento em que um rico amigo começou a chamar-me burra. E aproveitou-se do meu estado para me por a dizer a toda gente que eu era uma burra. Uma burra por depois de tanto tempo ainda não ter seguido em frente. E olhem, foi remédio santo.
Graças a esse bruto, Já NÃO te sinto em mim !
...por Márcia.
um dia vi e eu nunca mais esqueci.
Peguem numa folha de papel. Abanem-na. Faz aquele barulho típico de uma folha de papel, certo? Amarrotem-na. Façam uma bola, se preferirem. Abram a folha de novo e tentem alisá-la o melhor que conseguirem. Se quiserem, peguem no ferro de engomar e passem-na. Depois, abanem-na outra vez. Não faz o mesmo barulho, pois não? Nunca voltará a fazer o mesmo barulho.
Agora, imaginem que essa folha é o amor.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
férias, tenho tantas saudades tuas.
E tenho saudades do verão, da praia, do calor, de tudo o que envolve bikinis e mar e piscina e caipirinhas e amigos e noitadas e amor. Estou farta desta pseudo-primavera que por cá se instalou, nunca está sol, nem chuva, nem coisa nenhuma. Estou tão farta de tanta coisa.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Carta LXXXVII
E tu achas que eu vou ficar aqui até quando? Achas que eu vou esperar para que acordes e dês valor? Errado. Eu ainda te quero sim, mas já estou a ir embora. E no dia que eu for de verdade, esquece-me! Porque eu não vou voltar mesmo. Eu gostava do teu jeito, e acho que foi aí que errei, porque eu devia simplesmente não gostar de nada referente a ti, mas eu . Foste única, e desde o primeiro momento que passei contigo, eu senti o meu coração a bater de alegria, e acredita, foi de verdade. Eu sei, tu sabes, todo mundo sabe, que quando eu falo que já não te quero é porque eu ainda não me esqueci, e quando tu dizes que não me queres é porque queres, porque quem não se importa, não diz nada. Só quero que tu penses, reflictas. Vai para o espelho, e olha para ti. Depois de falares, vai embora... Só não voltes dizendo que te arrependeste!
Tens um minuto para pensar, e decidir... A tua decisão de hoje, pode pesar amanhã, então, pensa bem! Já corri atrás de ti várias vezes, hoje paro e penso: o que é que eu ganhei com isso? E a minha resposta é: absolutamente nada, pelo contrário, perdi muito tempo atrás de alguém que não merecia um minuto do meu tempo. Eu já me cansei, hoje posso falar, não só falar, mas posso-te provar isso para ti. Não me faças provar, vais sentir a minha falta, garanto-te. Pensa muito bem no que dizes, um dia poderás ser escrava das tuas palavras, e nesse dia, vou querer estar do teu lado, para te provar que eu sempre estive certo. Tu fazes e vives de coisas que não és, tu pensas que enganas alguém, mas no fundo, a única enganado és tu. ACORDA! Para que é que fazes isto? É bom para ti magoar as pessoas?É bom não assumir um sentimento por alguém? Tudo bem, tens muito que crescer ainda, mas já paraste para pensar que um dia eu me vou cansar de vez e vou abrir mão de verdade? Se não pensaste, pára e pensa, o para sempre, um dia tem que acabar.
sobre o amor.
- O que é mais importante na vida: amar ou ser amado?
- O que é mais importante para um pássaro: a asa esquerda ou a asa direita?
- O que é mais importante para um pássaro: a asa esquerda ou a asa direita?
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
...
Há duas ou três noites que acordo atropelada. Parece que o mundo decidiu cair-me em cima sem avisar.
Carta LXXXVI
Foi na nostalgia de um cigarro que te encontrei, no sabor de
uma cerveja que te conheci, no passeio citadino de uma noite fria que te senti.
A paixão fervorosa possuiu-me e tu chegaste onde mais
ninguém tinha conseguido.
A tua arrogância fascinava-me, o teu poder detinha-me, os teus olhos
manipulavam-me, a tua ausência deixava-me só.
Quem me dera poder usar estes verbos no presente mas, tu já não me sentes em
ti e eu já (não) te posso sentir em mim.
...por Esquimó.
terça-feira, 15 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
só para que conste.
Eu não frequento o mesmo café que a Nereida. A Nereida é que frequenta o mesmo café que eu.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Carta LXXXV
Se calhar todos aqueles clichés são mentira. Até posso nunca vir a encontrar ninguém como tu - aliás, alguém que me complete melhor -, posso até nunca chegar a conhecer uma pessoa que me faça esquecer-te, posso até ter de me contentar com alguém que goste de mim como eu mereço mas não ser recíproco. Se calhar tu até eras a pessoa certa para mim e talvez a culpa até tenha sido minha e agora estou a pagar com juros. No entanto, também pode ser o caso contrário. Por ventura, terás sido tu a desperdiçar a maior oportunidade que a vida te deu de seres verdadeiramente feliz. Podes ser tu que vais passar o resto dos teus dias a olhar para trás e a pensar "e se fosse ele o homem da minha vida?". Até podes ser tu que nunca tenhas direito ao final feliz como nos contos de fadas.
Mas agora é tarde para arrependimentos, sabes? E eu não dou oportunidades a quem não as merece. A verdade é que continuei a amar-te, mesmo depois de me teres partido em mil pedaços. E isso só poderia querer dizer que eu era a pessoa certa para ti. Mas talvez as outras pessoas tenham razão... Tu não eras nem és a pessoa para mim. E perdeste a tua vez, para sempre.
...por Dreamer.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
para que é que interessa mesmo a primavera?
Tenho tido uns dias de merda. Quase não durmo e quase não vivo. Quero férias. Mas tipo, longe. Muito longe.
terça-feira, 8 de maio de 2012
é preciso chover para haver arco-íris.
Tínhamos vinte e quatro lápis de cor à nossa frente e tu tinhas de pegar no preto e no branco para pintar o teu desenho. Claro que eu podia ficar caladinha no meu canto mas tive de te dizer que era uma estupidez pintares assim o teu mundo quando tinha um arco-íris à tua frente.
E tu também podias ter ficado caladinho mas não, tiveste que olhar para mim com aquela cara de quem está a pensar tu és parva ou quê? e ainda acrescentaste:
- mas tu queres enganar quem? achas mesmo que alguém acredita que o teu mundo é sempre cor-de-rosa, amarelo, azul ou verde às pintinhas como tu gostas de mostrar?
E então eu chorei baixinho, não te consegui responder e peguei no lápis cinzento.
domingo, 6 de maio de 2012
...
gostar de ti era ingrato, acabavas de me dizer. querer demais era ingrato. e não havia nada a fazer. o mundo é grande demais para mim. o amor faz-te pensar que o consegues segurar nos ombros, mas depois as lombalgias acabam por chegar. e o mundo vence-te - quase - sempre. o problema é quando não consegues vencê-lo nem te queres juntar a ele. o problema é exactamente esse.
[é impossível ficar indiferente]
sábado, 5 de maio de 2012
cartão de cidadão.
O meu sonho sempre foi esperar uma hora para tirar uma fotografia com cara de criminosa.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
adoro diálogos inter-geracionais.
Eu, um senhor para aí com sessenta anos, a mulher e a filha a discutir sobre o facto da Rita Pereira aparecer na Playboy com mais quantidade de roupa do que eu própria uso na praia.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Carta LXXXIV
Ando numa fase em que escrevo, escrevo e escrevo. Tenho finalmente oportunidade de ouvir músicas aleatórias e de continuar a ver blogs de culinária e com imagens giras que me inspiram. Acho que pode ter sido desta mudança que voltei a escrever. Ou então foi de Londres. Do frio ou do Natal. Não sei bem descrever em que fase estou. Sinto-me mais relaxada. Os últimos tempos têm sido confusos, pelo menos dentro de mim. Ando a ignorar aqueles problemas que tenho de resolver. Situações que se andam a arrastar e por me fazerem sofrer, vou metendo-as debaixo do tapete. Adio tudo para o Fim-de-semana, como se eu fizesse alguma coisa ao fim-de-semana, para além de descansar e namorar muito!
Acho que talvez por todos estes motivos, estou mais centrada em ti, nas palavras, nas cartas que te voltei a escrever. Na fase em que estávamos mais distantes, escrevia-te tantas vezes. Ao Domingo, quando chegavas a tua casa já tinhas lá um email meu. Outras vezes, quando eu te deixava sozinho, espalhava dezenas de bilhetes nos sítios mais inóspitos. Agora que me vês tantas vezes por dia, que falas comigo (sempre) quase sempre, que almoças comigo (quem é fofinho?), que jantas comigo e estás comigo à noite, eu continuo a ter uma vontade exasperada em te escrever, e leio as palavras e acho sempre que não chegam. Que não vais perceber. E começo sempre com um post, e acabo por nunca publicar (quase) nada e envio-te directamente para ti, para seres o primeiro e o único a l(t)er-me. É difícil explicar. Não é que duvidasse que a passagem lenta do tempo só me ia fazer gostar mais de ti, mas não esperava que fosse tanto. Não esperava que fosse tão esmagador. E quando te pergunto qual de nós gosta mais do outro, sei bem que somos iguais e sentimos de maneira diferente. Para ti, o crescimento é sinónimo de paz interior e felicidade absoluta. Para mim é assustador, é difícil de gerir e de saber como seguir em frente. É tão absoluto este amor que sinto por ti, por nós. Por isso te digo que nunca vai haver tempo suficiente para eu te amar, para eu me sentir satisfeita. Tu sabes que quando acabar o nosso tempo, significa que acabou o nosso mundo. É certo que não será o fim do nosso amor, que irá perdurar nas palavras, mas quando o tempo chegar ao fim, leva consigo este mundo que só tu me dás.
26 janeiro de 2012
...pela minha Lila.
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