quarta-feira, 31 de março de 2010

Achei tão fofinho.

segunda-feira, 29 de março de 2010

E eu fui daquele tamanho?

Hoje numas arrumações cá em casa encontrei a minha primeira roupa e a roupa do meu baptizado e mais os sapatinhos e as meias e os soquetes e as fitinha spara o cabelo e os babygrows e essas coisas todas fofis de quando era bebé. E tive uma vontade enooorme de ter uma baby para lhe vestir aquilo tudo!

Lua, esquece. Não tens pai, nem dinheiro, nem casa nem nada para teres uma criança. So true

:)

33.333

Número de pessoas que passaram por cá. Devia pedir um desejo?

domingo, 28 de março de 2010

Dos sonhos.

E depois há aquelas pessoas que num momento qualquer da nossa vida nos fazem sonhar muito e em grande. Que nos fazem imaginar coisas boas e nos fazem sentir poderosos, como diz a Sofia. E eu precisava mesmo disto. Precisava rebentar a bolha de pensamentos menos bons que me envolvia e sonhar alto. E como eu gosto de sonhar alto! Posso desiludir-me com estes sonhos, sim. Mas isso será mais lá para a frente. Agora é isto. E é muito bom.

sexta-feira, 26 de março de 2010

É que não pode.

Eu vi - e com estes olhinhos que veêm um mosquito a 10 quilómetros de distância - a publicidade a uma marca de cera facial onde a mulher se ria enquanto tirava o buço. E, claaaro, pensei para com os meus botões que aquilo era mesmo irreal, mesmo à filme, mesmo à telenovela da TVI porque, na realidade, ninguém neste mundo se ri enquanto arranca pêlos. Ninguém. Eu choro, quase.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Se cuidas de mim...



E isto mata-me :')

Os aviões.*

Ela não queria ir mas Ele insistiu. Odiava aeroportos, só via pessoas a chorar e isso deprimia-a. Mas Ele era persistente e meio a brincar, meio a sério lá lhe disse Vá lá, meu amor! Vou-te levar a ver os aviões. E Ela foi. O caminho para o aeroporto foi rápido – mais rápido do que imaginara – e Ele quase fez um monólogo a viagem inteira. Ia feliz porque ia partir para um destino de sonho “em trabalho”, segundo Ele, “quase em férias”, segundo Ela. Duas semanas. Cada um tinha o seu trabalho e viajavam regularmente mas nunca tinham ficado tanto tempo e tão longe um do outro. Ela andava triste há já uns dias. Achava que estava a exagerar e a ser uma menina mimada mas não conseguia pensar de outra maneira. Ele tranquilizava-a e enchia-a de beijos e abraços e piadas de como Ela podia aproveitar a vida enquanto estava fora.
Chegaram ao aeroporto e antes de ir para o check-in levou-a a uma janela gigante de onde se viam os aviões a partir. Vou-te levar a ver os aviões dissera Ele. E ali estavam. Ele abraçou-a, encostou os lábios ao ouvido dela, cantou-lhe, disse-lhe palavras bonitas e beijou-a. O coração dela parou milhões de vezes, Ela chorou, beijou-o e só lhe conseguiu dizer amo-te. E bastou. E ficaram assim, abraçados, a doer-lhes os braços, até ouvirem o último aviso de embarque do avião dele.
 
 
*Esta histórinha é para quem gosta muito da musiquinha dos aviões
 e quer muito que alguém, um dia, cumpra a promessa.:)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sou um bocadinho Peter Pan.

As pessoas a partir de uma certa idade escolhem a idade que querem ter e eu escolhi ficar entre a adolescência e a maioridade. MRP


Pronto. Eu vou (quero) ser sempre uma miúda.

Carta XXXVI

It all began with an e-mail. An e-mail I shouldn’t have seen, but then if Ididn’t how could I’ve know?
How could I know how much you make someone happy, how could I know how a fantastic lover you are, how addictive you oddly are?
But (there’s always a but) and when we argue? And when you talk about her to hit me and make me feel bad?
How can I forget your ominous gesture? With your sweet words? With your promises of eternal love?
The truth is that I can’t be without you, I don’t know how, I don’t know why, I wish I’d know…
I could have run from you, I wanted to several times.
As an excuse I used her words.Because sometimes I wish that they are true, even if you say they’re not, even you if you say that you love me unconditionally and that I’m not like she says.
I beg you to swear, in tears I beg you to swear that I’m not insane, in tears I beg you to make me understand the point of some many meaningless sentences. I dont’ understand, I can’t understand why am I still here, with you, I surely can't.



_____________________________
Obrigada, mais uma vez à Abelha.
E obrigada a todos pelas cartas que me mandam.
Ainda tenho algumas para postar mas caso queiram, podem sempre enviar as vossas.

É um vício tipo o tabaco.

Eu pinto as unhas com cores assim bonitas para não as roer. Mas depois tenho como passatempo preferido tirar o verniz com os dentes. E se as unhas não têm verniz o que é que acontece? Isso mesmo. São roídas pela minha pessoa.

Grrr. Sou tão fraca.

segunda-feira, 22 de março de 2010

É capaz de dar jeito quando quisermos ter prioridade nas filas gigantes.

Não sei, mas acho que pior que fotografarem a minha barriga de grávida é eu ainda fazer poses e pôr as mãozinhas mesmo como as grávidas fazem. Devia ganhar juízo, devia!




Claro que não tenho uma barriga deste tamanhão, muito menos estou grávida.
Mas pronto, certas alturas do mês dão para fazer coisas destas. E as pessoas adoram.
E estas crianças já tiveram montes de pais, acreditem! :)

She´s only happy in the sun.

Sabem o que devia ter feito hoje, sabem? Diminuir o meu currículo para duas páginas e ainda procurar umas actividades na internet. E sabem o que fiz, sabem? Nada disso. Depois de estar a rever fotos do Verão para mudar aqui o estaminé [não ficou grande coisa mas não tinha fotos decentes], decidi que estava um sol muito bom para ficar entre quatro paredes e decidi ir tomar o cházinho a avó com bolachinhas das boas. E fui. E foi bom e já tenho o coração mais quentinho.

E agora à noite, atacar no currículo.

Por mim, já chega, Lua.

Um dia eu vou conseguir perceber e depois contar-vos o que se passa com a minha pessoa. Mas hoje, definitivamente, não é o dia. Hoje só me apetece enterrar-me nos lençóis, desligar o telemóvel e dormir até ser Agosto ou Setembro ou 2020. Mas claro que não vou fazer isso porque está um sol lá fora que não me deixa ficar (mais) triste. E eu só quero que isto - que eu não sei o que é - passe e quero voltar atrás e quero esquecer(-te) e quero ter uma vida e quero voltar a ser EU, por favor.

domingo, 21 de março de 2010

Há pessoas burras. E depois há aquelas que abusam um bocadinho.

Ouvi um gajo da IURD dizer que curavam todas as doenças, até o HIV. Posto isto:

Senhores que frequentam a IURD,
você podem acreditar em tudo. Podem acreditar naquele teatrinho todo, naqueles gritos e choradeiras, nas curas repentinas, nas pessoas que se levantam da cadeira de rodas e - milagre! - começam a andar. Eu não entendo mas respeito e o dinheiro que eles vos cobram é vosso e fazem dele o que quiserem. Agora, depois de um gajo dizer que curou pessoas com o HIV eu só os mandava era à merdinha. Mas esta é a minha modesta opinião. Se querem continuar ceguinhos e burrinhos e a acreditar piamente em tudo que vos dizem, é lá com vocês.

Limpar Portugal.

Eu fui. E não, não vou fazer uma dissertação sobre os objectos-não-identifados que encontramos, ou mesmo sobre os que conseguimos-identificar-mas-preferíamos-não-o-ter-feito, porque eram bem capazes de provocar o vómito aos leitores mais sensíveis. Venho só e apenas demostrar a minha indignação pelo facto de não ter nenhuma câmara de filmar perto de mim e não ter passado em todos os jornais da tarde e telejornais. O que é que o senhor Cavaco Silva é mais do que eu, ah? 

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia do Pai.


E nós [a Lua e as manas] temos O Melhor do Mundo. :')

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sobre o concerto.

Foi lindo, como já era de esperar. E sim, ficamos na primeirissima fila e vimos o Marlon saltar para a coluna mesmo mesmo na nossa frente. Como me esqueci da máquina, vejam as fotos dos meninos lindos e maravilhosos aqui. E ficam já a saber que se adorava a música dos aviãos, agora amo-a! Daquele amor lá do fundinho mesmo. E quero cantá-la muito e que ma cantem muito. Por favor.


E também foi bom estar ao solinho na Ribeira com a Lila e andarmos pelas ruas do Porto E foi bom falar sobre muitas coisas com a Sofia e irmos ao Mac e não conseguirmos dormir e bebermos chá e bolachas de Espinho e gajos que nos aparecem do nada para nos fazer perguntas estranhas. Foi bom. Foi tudo muito bom. :')

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Lua vai ver os aviões.

Ouvi dizer que logo à noite há concerto d'Os Azeitonas no ISEP e adivinhem quem lá vais estar, quem? EU, claaaro! Infelizmente não vão cantar a musiquinha fantástica que dá nome a este blogue mas vai ser perfeito na mesma. E parece - não tenho a certeza - que se vai cantar, em estreia, uma musica linda linda que podem ouvir aqui. De resto, quem quiser aparecer é as 22 horas e podem gritar pela minha pessoa que eu responderei. Esterei ali entre o palco e a primeira fila, talvez, a curtir com a minha Sofiinha.


E parece que antes do concerto há passeio pelo Porto com a Lila. Vamos matar saudades e falar de coisas e pessoas e Ela, como sempre, vai-me dizer as palavras certas, aquelas que eu preciso mesmo que alguém me diga. E vai ser tão bom.  




terça-feira, 16 de março de 2010

All I need is love.

Em doses industriais. Por favor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Better man.

Talkin' to herself, there's no one else who needs to know...
She tells herself, oh...
Memories back when she was bold and strong
And waiting for the world to come along...
Swears she knew it, now she swears he's gone.

Pearl Jam.

O Johnny.

O Johnny é um senhor que está sempre no café onde nós vamos de vez em quando. Da primeira vez que falou connosco já não estava sozinho [ou seja, já tinha bebido em demasia] e contou-nos a vida quase toda dele, assim, sem medo. E o Johnny, a meu ver, tem uma paixão qualquer pela minha pessoa. Ele já tinha dito que eu era uma bolacha Triunfo [em comparação com as bolachas Maria] e ontem acrescentou mais algumas coisas à lista como eu ser parecida com qualquer coisa da Walt Disney ou então com alguém que ele conheceu por essa Europa fora nas suas muitas viagens ou mesmo com uma namorada qualquer que ele tenha tido [de certeza que foi muito feliz com ela para não se lembrar!]. E ele gosta do meu sorriso e diz que eu sou diferente. E disse que eu até merecia o filho – o Kiki - que é, segundo ele, um puto lindo, enquanto os meus amigos são só putos giros. E falou da ex-mulher [ele diz que ainda gosta muito dela] que lhe meteu os patins porque ele andava a facturar fora! E acha que todos os meus amigos são meus namorados e que eles teriam muita sorte comigo! E para vocês perceberem como o Johnny é um fixe, pediu desculpas à Sofia que estava comigo por só falar de mim e não falar dela! Portanto, como vocês perceberam, o Johnny é um espectáculo e eu sou pralá de gira.

domingo, 14 de março de 2010

Das arábias.

Qual a probabilidade de, no alto dos meus 24 aninhos, me dedicar à dança do ventre e ficar com um corpinho de meter inveja, sem pneus e com uns abdominais tablete fantáticos, e dançar ao sábado à noite  num bar lindo, lindo com espadas e lenços e velas e essas coisas todas? Ah, e qual a probabilidade de o meu cabelo que não é carne nem peixe [vulgo, nem liso, nem encaracolado, é como quiser acordar] se transformar assim num cabelo preto e liso e pelo rabo?

sábado, 13 de março de 2010

A Cidália perguntou e eu gostava de ter resposta.

Serão as mulheres aparentemente fortes muito mais frágeis do que aquelas que não se dão ao trabalho de fingir?


Os sexo e a Cidália, NM

Quase, quase a ser um deles. :')

sexta-feira, 12 de março de 2010

Parabéns little sister*

Já são 20! Agora é sempre a somar!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Carta XXXV

vivi-o...
sem ti presente e com a sensação de que já nada faz sentido.
para onde foste? porque me deixaste aqui...
sozinha...
sem o teu amor e o teu sorriso. sem os teus abraços e beijos que, passados nove anos, ainda me levavam a loucura. sem as palavras que só tu sabias dizer quando mais ninguém me compreendia...
porque partiste sem uma despedida, sem um último beijo e sem a promessa de que um dia nos encontraremos...
era contigo que queria estar. era contigo que queria passar o resto da minha vida...
e mesmo assim partiste...
cedo demais...e sem explicações...
não tivemos tempo para fazer tudo o que desejavamos, de viver como tantas vezes tinhamos planeado...
o que vai ser de mim agora?
que não posso viver o que quero e que não compreendo a tua partida...
será que não te amei o suficiente?
será que não lutei para que tudo corresse melhor...
ou será que era assim que estava escrito??
e como poderei ter sido capaz de te dizer que podias partir...
perdi a esperança??
ou terá sido o desespero de te ver a sofrer tanto??




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Obrigada! :)
 E quem quiser pode continuar a mandar cartas!

quarta-feira, 10 de março de 2010

É mais ou menos isto.

I don't miss you, necessarily. I just miss you missing me.


[Algures na internet.]

Nos próximos dez anos.

E como eu sou uma copiona do piorio e gosto de desafios [ainda tenhos uns selos que uma smeninas gentilmente me deram mas que agora já não sei onde estão vou ter de procurá-los]  vi no blogue da Suspiro e decidi pôr mãos à obra. Ainda quero mais coisas mas hoje fica por aqui.

Nos próximos dez anos quero (continuar a) ser muito feliz. Quero viajar pela Europa de mochila às costas e pelo resto do mundo. Quero fazer voluntariado em África ou na Índia. Quero ver as minhas irmãs a casar e quero ter muitos sobrinhos a chamarem-me ti(a) Lua. Quero casar com Ele e ter filhos lindos. Mas antes, quero viver sozinha no meu t2 ou t1 ou t0. Quero que estes sejam os meus amigos para toda a vida. Quero muitos lanches à base de bolos de cenoura da Sofia e pizzas do Pingo Doce. Quero comprar um carro velho e depois um Mercedes. Quero que os próximos dez verões sejam iguais ao Verão passado. Quero voltar a viver no Porto. Quero ter uma colecção de cem vernizes. Quero que me digam muitas vezes amo-te e que eu sinta que é verdade. E quero dizer amo-te ainda mais vezes. Quero receber pedidos inesperados. Quero ter sempre palavras para descrever o que sinto. Quero vestir o 34 de calças e o 36 de soutien. Quero que me digam muitas vezes que sou gira. Quero ter sempre um pacote de M&M na carteira. Quero trabalhar na minha área e voltar à faculdade se me apetecer. Nos próximos dez anos não quero dormir sozinha. Quero ver um concerto dos Colplay e tirar uma foto com eles. Quero aprender a tocar guitarra e a cantar bem. Quero ir ao casamento das minhas amiguinhas. Quero ir beber mais chás à Rota e ao Chalé. Quero aprender a escrever poemas e escrever muitas cartas. Quero descobrir lugares com Ele. Quero pintar as minhas unhas de azul muitas vezes. Quero comprar livros e fazer uma biblioteca. Quero comprar uma casa de campo. Quero aprender a maquilhar-me. Quero que as pessoas me dêem mais de vinte anos. Quero ter uma loja de vestidos de noiva ou de roupa de bebé. Quero aumentar consideravelmente as minhas colecções de óculos de sol e de pulseiras. Quero voltar a Barcelona e dar beijos no meio das Ramblas. Quero comprar sapatos de salto alto. Quero fazer repas no cabelo. Quero pintar os lábios de vermelho todos os dias. Quero um casaco cor-de-rosa ou verde, ou os dois de preferência. Quero aprender a jogar poker. Quero apanhar muitas bebedeiras com Eles. Quero dar muitos beijos escondidos. Não quero partir mais o coração. Nem quero ter mais pesadelos. Quero ver o Benfica ser campeão dez vezes. Quero apaixonar-me por pessoas e sítios e coisas. Quero que saia o euromilhões ao meu pai. Quero fazer uma tatuagem pequenina. Ou então não. Quero que as pessoas que eu amo estejam sempre pertinho de mim. Sempre.

terça-feira, 9 de março de 2010

Só servem para atrapalhar!

Imaginemos a saída, o jantar aprazível, uma perna que toca na outra, timidamente (felizmente, os pêlos não são assim tão bravos que façam a perna dele retrair-se…). Bebem e conversam, meu Deus, são almas gémeas! (O clássico de todos os primeiros encontros ao fim da primeira garrafa de vinho…) Saem do restaurante rumo a um bar decadente, o que tem muita piada porque querem é dar os primeiros beijos. E dão. Forte e feio. Muitas bebidas brancas e algum rubor depois, ele diz que na manhã seguinte trabalha e se a pode levar a casa. Ela diz que sim. No carro ouvem um disco que parece perfeito para essa noite – são sempre muito bons, mesmo que dias depois se tenha de esquecer a música para não partir o resto do coração… Ficam junto à casa dela a dar uns beijos e mais qualquer coisa que nem o excesso alcoólico fará esquecer. Ele pergunta-lhe ao ouvido porque é que ela não o convida para subir. Ela ri-se e pergunta-lhe se afinal amanhã ele não tem de trabalhar. Ele ri-se e diz que não se importa de ir sem dormir. É então que o pêlo ataca. O pêlo é como um bombeiro que ouve o sinal de alarme e desce o varão enfiando o uniforme. O pêlo apercebe-se de que há ali animação e puxa pela voz lembrando a dona da sua presença. Ela, tristemente desolada, diz ao rapaz que não pode ser, que é ela quem tem de ir dormir porque o trabalho é muito e o patrão não perdoa. E, a cambalear, despede-se. O pêlo vai feliz, assobiando.
No dia a seguir, ela acorda e pensa, porra, eu tenho de fazer a depilação!
Vai à esteticista e o rapaz nunca mais lhe liga. Há demasiadas histórias de depilação com final trágico. Os homens ainda sabem pouco do amor. E as mulheres também.
in O sexo e a Cidália, NM.




E depois de ler isto pensei que tinha meeesmo de ir fazer a depilação. Mas depois descobri que não vou ter encontros assim escaldantes nos próximos e tempos e pensei que não, não preciso de ir já a correr. Ufa, ainda bem. :)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fins de semana.

Gosto mais quando só terminam à segunda à noite. :)

E se Ele não voltar?

Ele ouviu-a chorar durante toda a noite. E durante toda a noite pensou em virar-se para Ela e abraça-la, beijá-la, dizer qualquer coisa como vai correr tudo bem, mas não teve coragem. Ele sabia que nada ia mudar. Levantaram-se de manhã sem se cruzarem, apesar de ainda dormirem na mesma cama. Encontraram-se na cozinha enquanto Ela preparava o café e Ele fazia torradas. Comeram em silêncio, sem se olharem. Ele levantou-se e Ela, pela primeira vez naquela manhã, olhou-o. Ele saiu e levou consigo a mala que tinha feito na noite anterior. Não olhou para trás e ainda pensava nas palavras dela ditas entre lágrimas: ou ficas e nunca mais sais ou sais e nunca mais voltas. E Ela deixou-o ir porque lhe tinha dado a escolher e ficou a olhar para a porta, a pensar que Ele voltaria por se ter esquecido de alguma coisa e Ela iria Aproveitar o momento, encher-se de coragem e dizer-lhe a frase que lhe batia na cabeça desde a noite anterior: fica, por favor. Se é para sofrer, quero sofrer contigo ao meu lado.

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Delicate.

O que não nos mata torna-nos mais fortes. Mas o que não nos mata, para além de nos deixar mais fortes numas coisas, deixa-nos mais frágeis noutras. E começamos a ter medo. Medo de nos magoarmos e medo que Ele não fique connosco e medo de sofrermos tudo outra vez, medo de partir mais um bocado do coração porque sabemos o quanto custa colá-lo. E choramos mais e somos mais fracas, sentimo-nos indefesas e não aguentamos certas/tantas coisas como antes. Tornamo-nos mulheres. Mulheres que não sabem dizer o que têm, que são complicadas, que preferem estar sozinhas e chorar na almofada antes de dormir, que precisam de abraços e de beijos e de alguém que esteja sempre lá para ouvir mesmo que as palavras não façam sentido nenhum. O que não nos mata torna-nos mais fortes, sim. Mas também nos faz crescer. E crescer, às vezes, dói.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Eu na cor-de-rosa, tu na azul...



Fugimos juntos?
Por favor?

Banda sonora da minha [nossa?] vida.

You're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in then you're out
You're up then you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white
We fight, we break up
We kiss, we make up

                                                                                  
Kate Perry

quinta-feira, 4 de março de 2010

Se for assim também posso escrever um livro.

Não sei onde a minha irmã o foi desencantar [por acaso até sei mas é melhor não dizer] mas tenho um livro cá em casa que deveria ser eleito o melhor livro de comédia de todos os tempos. Supostamente, é um livro de pensamentos e, que me lembre, um livro de pensamentos é para nos fazer pensar. Mas este faz-nos pensar tanto, tanto, tanto para no final ficarmos a perceber precisamente o mesmo que é - pasmem-se - nada, rigorosamente nada. É que não sei que alma peregrina é aquele senhor que vai buscar cada coisa que não lembra a ninguém. E se acham que estou a exagerar aqui ficam meia dúzia de frases escolhidas aleatoriamente do dito cujo. Se chegarem a alguma conclusão digam e serão os meus heróis.


A secreção incessante de um discurso íntimo que tanto se pode revelar em sombra como em cântico, é isso o saber?

Serei então pai, mais uma vez. Uma gota frenética - e única - no caos de que sou humilde vereda.

O riso é uma criança que perdeu o pé na maré baixa dos espelhos.

A montanha pariu um rato. Passado algum tempo, o rato pariu duas montanhas.

Quanto pesa a coisa invisível entre o caos de outras demasiado legíveis?

Nem só de carne vive o animal. Tudo é ovo.



(...)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dos rituais.

No dia seguinte o Principezinho voltou.
- Era melhor teres vindo à mesma hora. Se vieres, por exemplo, às quatro da tarde, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora mais feliz eu serei. Às quatro já começarei a agitar-me e a inquietar-me. É o preço da felicidade. Mas se vieres a uma hora qualquer, nunca posso saber a que horas hei-de vestir o meu coração... São precisos rituais.
- O que é um ritual?
- É também uma coisa de que toda a gente se esqueceu. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora diferente das outras horas.
Foi assim que o Principezinho cativou a raposa.


O Principezinho.

Carta XXXIV

Fecho os olhos. Fecho os olhos e sinto as últimas palavras que me disseste. E são sempre as mesmas a cada dia que passa. Fecho os olhos e sinto sempre o mesmo. Fecho os olhos e já não sinto. As palavras que se perpetuaram este tempo todo dentro de mim começam até a desvanecer os sentidos. Fecho os olhos e já não sinto. E as palavras continuam lá, mas já são parte de mim, o meu corpo já as reconhece como suas, deixaram de ser uma sensação estranha. Passei a fechar os olhos e a sentir-me a mim mesma nas tuas palavras. Não, já não vale a pena fechar os olhos para te sentir, já não te sinto nem sei como te sentir. Já não sei como te sonhar. Já não sei como te sorrir. Já não sei como te perdoar. Só sei que se voltasse a sentir te sonharia, te sentiria até sorriria e saberia como te perdoar. Assim, assim só não sei como fechar os olhos e te esquecer. Mas sei que tu também não esqueces, sentes cada palavra dita no mais fundo de ti, cada palavra ocupa um bocadinho de ti. E essas não se esquecem, as palavras ditas, ficam sempre. Não são como as outras que ficaram por dizer que se escapam pela porta traseira dos pensamentos, disfarçando-se entre as outras que ficam, que já não vão mais. São nossas, minhas se não quiseres saber delas. É como se eu assumisse a custódia provisória quando nem te preocupas com elas, comigo. Vou arrumá-las no meu veleiro que guardo no meu porto seguro e navegar com elas, com vontade de as afundar, de as esquecer lá no fundo. Lá no fundo sabendo que não consigo. Nem esquecer nem substituir como já tentei. O vazio não foge, fica e não se preenche assim. Nem pelas palavras, nem pelo que já foi. nem pelo outro (como te disse), o outro que quer substituir o que ficou, o que ficará sempre. Podes tentar, mas não me substituis, não há ninguém que saiba o que eu sei de ti, a tua Lua favorita, a página que tens marcado no livro que tentas ler, a frase que te faz estremecer, o poema que te faz chorar ou a música que te faz não pensar. Não em mim, porque a música que te faz pensar em mim sabe-la bem, tão de cor como a tua mão, cada choro do piano em coro com a guitarra. Sim, podes tentar, tal como eu tento cada minuto do dia, mas não passa. Fica sempre. Podes tentar esquecer ou substituir, podes pensar que esqueceste, mas não. Faz a tua ilusão de óptica como quiseres, quando quiseres. Mas ela vai passar. E vais ficar de novo na mesma. Podes voltar a tentar. Podes tentar tudo. Mas um dia vais perceber que mais vale tentar por mim porque esquecer não consegues e substituir, substituir...não sei. Podes tentar. Podes continuar a tentar. E ficamos assim. É antes assim.





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Obrigada mais uma vez. :)

terça-feira, 2 de março de 2010

Matemática.

Sobre o post anterior.

Mas adoro ir a lugares onde fui infeliz e, desta vez, correr tudo bem. Adoro.

[E sim, hoje estou muito melhor!:)]

É só isto que tenho para dizer.

Odeio voltar a sítios onde fui infeliz. Odeio.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Estado deste blogue.

Desculpem os meus nobres e queridos leitores por estar a tornar este blogue lamechas e deprimente. É que eu odeio blogues deprimentes e lamechas mas a verdade é que a minha vida não anda no seu auge, sinceramente nem sei explicar muito bem porquê [a desculpa de ser gaja serve?], e o blogue é um bocadinho o espelho do que estamos a sentir. Mas pronto, serve este post para vos dar conhecimento que vou tentar que isto se torne um bocadinho menos chato, sim? E vou voltar a falar de coisas giras e de sabores de gelado como me pediu o Gabriel. By the way, sexta-feira matei saudades do Verão e comi um Corneto de chocolate, já deve dar para um post, não? :)