quinta-feira, 10 de março de 2011

Carta LXIX

Eu acabo sempre por te sentir em mim. Quando a náusea passa, o álcool desaparece e a actividade cerebral de sobriedade volta a acordar.
Inseres todos esses “modos”, eu vivo por algumas horas e deixas-me fazer-te feliz por pouco tempo. Tu dás-me liberdade para tudo.
Eu consigo ser o que sempre não conseguiste. Eu consigo fazer o que nunca fizeste. Eu consigo ter o que sempre quiseste.
Sou diferente embora tenha nascido de ti, sou o teu mais que tudo. Sou e serei a tua ruína.
Sei que poucas vezes vi a luz do sol e por isso não sei se deva tomar controlo da tua vida. Assusta-me, simplesmente porque é difícil. E assisto com a maior atenção a todos os problemas que te causo e admiro a tua coragem e força na sua resolução.
As causas de viver serão inúteis, pois sei que terei apenas alguns anos de vida e que tu vais crescer e tornar-te madura com causas intelectuais.
Só te peço que me deixes aproveitar todos estes momentos contigo, onde partiremos em busca da fusão de personalidades e da complexidade futuro.
Espero demorar a sentir-te em mim.

...por Violeta.

1 comentário:

Unknown disse...

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