terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Carta XXVIII

Amor meu,

Estou com a estranha sensação de que estamos distantes. Esses pensamentos me perturbam, mas os mando embora. Os desprezo...
Vou te ver amanhã? Não quero deixar que tu ti afastes de mim...
Não quero me perder de ti... E às vezes estou com medo...
A distância e a tua ausência são crueis, me fazem caminhar obsessiva por estradas escuras... Por um chão de barro escorregadio, molhado. Não sei me defender e quanto mais percorro mais me perco. Esses caminhos infindáveis serão meu destino por toda eternidade, e este chão que ora foge dos meus pés e este abismo tem teu nome e tua saudade.
Este feitiço que lançaste sobre mim que não cessa.
Sei que por ti e em nome desse amor tenho feito tudo, e esses dias afastada de teus beijos, longe de tuas mãos são uma carga insuportável. Me fazem sofrer uma dor que não só dói, mas corrói, resseca, tritura, esmaga, mastiga.
Sempre penso em ti teu rosto aprisionado em minha mente, minha alma aprisionada a teu coração. Sempre estou à sonhar com os dias que teremos juntos.
Sou tua com exclusividade, em totalidade. És o único em minha realidade ou em minhas fantasias. És o homem que faz com que eu me sinta feliz, desejada, querida...
Te amo da maneira mais apaixonada, louca, intensa, desmedida que tu poderia receber amor de alguém nesta vida.

Sempre sua,



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Obrigada Karina por mais uma carta!

1 comentário:

Sophie disse...

E o amor tem coisas destas...