sábado, 28 de abril de 2012

Hoje é dia de:

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Carta LXXXIII


Querido João,
Não consigo dormir, és-me como cafeína que me circula em contracorrente nas veias, não te consigo metabolizar. Depois adormeço de dor e acordo com ressaca de ti. Isto já deveria ter passado a rotina, mas a tua ausência é tudo menos rotineira, esta dor quer-me destruir antes que tu me leves à loucura. Ainda te lembras das horas que passávamos à porta de minha casa a despedir-nos? Das vezes que vinhas ter comigo só porque tinha mencionado que tinha saudades tuas? Das vezes que andámos de mão dada pelas ruas do Porto? Dos meus apontamentos que dizias que te motivavam porque cheiravam a mim? É como dizem os Azeitonas, “tu e eu, temos tudo...tanta ternura e tanta tentação”, isso era antes, agora tudo o que eu queria era não te sentir em mim todos os minutos, e depois, de hora a hora odeio-te, mas não há um segundo em que te esqueça.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

um tesouro chamado liberdade.


O Tesouro, Manuel António Pina.

domingo, 22 de abril de 2012

conclusão do fim-de-semana

Se um dia tiver uma filha igual a mim, das duas uma: ou prendo-a em casa ou interno-a num sítio qualquer.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Carta LXXXII

Tenho saudades de ti. Saudades dos nossos momentos... Saudades dos nossos momentos bons e dos maus também. Tenho saudades das nossas conversas sem pés nem cabeça, saudades das nossas discussões. Tenho saudades dos nossos passeios, da nossa vida nada parecida, do teu sorriso quando falavas algo engraçado, da tua cara de ódio, quando mesmo sem querer eu te irritava.
Tenho saudades de ti ao meu lado, tenho saudades da tua presença em mim mesmo na tua ausência. Tenho saudades de ti fazendo-me chorar e eu fazendo-te sofrer. Tenho saudades de tudo o que vivemos e do que não conseguimos viver. Tenho saudades da nossa dependência um do outro, da nossa forma de esquecer o mundo quando estávamos juntos. Da nossa maneira simples de ver a vida. Vida que não foi nada simples.
Mas o que mais dói de toda esta saudade é saber que de tudo que eu sinto saudades está destinado para outro alguém. Outro alguém que já odeio antes de existir, outro alguém que não terá a mesma saudade que eu sinto, porque não serei eu. Como dizia o poeta “em algum lugar deve existir, uma espécie de bazar, onde os sonhos extraviados vão parar”. Acho que os nossos sonhos e planos se extraviaram e foram parar algum lugar, mas na minha memória pararam e não me deixam seguir em frente nem viver, não me deixam sentir saudades de outro alguém. E é por isso que vivo sentindo saudades. Saudades de mim, de ti, saudades de nós...

...por Dreamer.
 

de como sempre fui muito boa a escolher os meus amigos.

- Fogo, já não saímos desde a viagem de finalistas. Isso foi praí há nove anos.
E depois é aquela sensação que temos quando estamos juntos de que nada mudou, somos iguais, só um bocadinho mais crescidos. É mesmo isso, somos exactamente os mesmo mas quase dez anos mais velhos e com mais historias para contar. E continuamos a ser uns adolescentes crónicos que queremos é diversão e fofoquices e saber de toda a gente. Dê o mundo as voltas que der, foi com eles que passei a primeira-melhor-semana da minha vida, que fiz francesinhas no meio do campismo para quinze pessoas quando era suposto fazer para cinco  e foi com eles que entrei a primeira vez num bar gay. Foi com eles que me estreei e pisei um palco para fazer de Matumbina, que andei pela primeira vez de avião e joguei râguebi na praia às quatro da manhã. E quando estou sentada na mesa do café com aquelas pessoas que já não via há imenso tempo, olho à minha volto e penso parece que foi tudo ontem. E é tão bom.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

post à gaja ou a melhor maneira de pedinchar coisas que nunca ninguém me há-de oferecer.

Precisava mesmo-mesmo-mesmo de umas calças azul clarinho, de uma camisinha que vi na zara kids que é linda-linda-linda, de umas calças vermelhas e umas verduscas mais claras do que as que tenho. Vestidos, muuuuuitos vestidos e minissais e uma saia comprida. Sabrinas, sandálias, sapatilhas de pano de muuuuitas cores e uns sapatinhos altos de verão para ir para as festas. Umas t-shirts fofas assim de várias cores para ter looks fashion-chiques. E, por causa deste tempo, ainda era gaja de comprar umas galochas pretas. E é tudo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

dream.


ainda há-de ser este ano.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

a bonita idade!

A grande diferença entre a minha adolescência e a adolescência das minha miúdas lá do trabalho é que eu tinha de esperar pelo Top + de sábado à tarde para gravar os videoclips das minhas boysband favoritas numa cassete de video e contentava-me com as fotografias/posters e as poucas informações que nos davam nas revistas feitas para a nossa idade. Elas hoje têm internet e sabem com quem namora este e aquele e sabem os desportos, a comida, a roupa favoritas. E telemóveis topo de gama cheios de fotos e acordam com as músicas deles como despertadores e só sabem dizer "ai, eles são tão lindos" e sabem as coreografias e passam os tempos livres a falar dos rapazinhos como se fossem amigos e os conhecessem há anos. Só não muda o facto de acharem, tal como eu, que um dia os vão conhecer e casar com um deles. A tecnologia pode mudar muito mas os sonhos de adolescência não!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

true story.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

voltamos às cartas?

Vinha a ouvir a música que dá nome a este blogue e deu-me uma vontade enorme de ser eu a sentir aquilo tudo para me inspirar e escrever muita matéria da boa para este espaço que anda a morrer aos bocadinhos. Depois lembrei-me das cerca de oitenta cartas que ao longo destes três anos me fizeram chegar ao email, de pessoas tão boas que ofereceram tão gentilmente as suas histórias de amores e desamores, as suas palavras e sentimentos a este blogue. 
O desafio é voltarem/começarem a escrever uma carta sobre os temas já não te sinto em mim e/ou sinto-te em mim. Podem ler mais aqui ou então inspirar-se nas imensas e bonitas cartas que encontram no separador do lado direito. A sério, gostava muito de vos ler e de voltar a ocupar este blogue de histórias. Fico à vossa espera!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

indecisões.

Comprar uns sapatos liiiindos de morrer [e caros] vistos ontem numa sapataria ou continuar a juntar uns trocos para comprar um carro veeelho a cair [e assim para o barato] que eu nunca vi mas continuo a procurar?

sábado, 7 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Right, i'm a kid #14 ou como sou romântica.

Conversavamos sobre música até que, a uma certa altura, vira-se uma miúda no alto dos seus onze-quase-doze anos e diz-me:
- Já reparaste que dantes passava uma mulher os homens cantavam olha que coisa mais linda mais cheia de graça lalalala, e agora só sabem cantar nóssa, nóssa, assim você me mata.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

um de abril.

Há pessoas que levam esta coisa do dia das mentiras muito a sério e longe demais.

domingo, 1 de abril de 2012

eu sou a fada madrinha dele e ele é o meu grande amor.

O vosso melhor amigo é aquele que vos acorda ao sábado de manhã, dá-vos cinco minutos para se porem prontas, leva-vos a tomar o pequeno-almoço e, depois de perguntarem o porquê daquilo tudo, ainda diz:
- Levantei-me cedo para fazer umas coisas e pensei "para a manhã ser perfeita só falta estar com a Lua". E decidi vir-te buscar.