quinta-feira, 29 de abril de 2010

A fita cor-de-tijolo #2

Já tem qualquer coisa escrita. Mas parece que mede quilómetros e eu não tenho quilómetros de palavras.

A fita cor-de-tijolo #1

Já a tenho em casa há umas duas semanas. As palavras não saem. Nada. Acho que já esgotei as palavras para falar dele.

Crista só os galos!

Há uns bons anos atrás eu venerava gostava muito de gajos que tivessem crista. Estava na moda e eu derretia-me toda quando via aqueles cabelinhos todos certinhos e levantados a fazer uma espécie de pirâmide. Lembro-me que ia eu à segunda-feira para a faculdade e via o homem dos meus sonhos a entrar no meu autocarro, a sair na mesma paragem que eu e depois desaparecia sem deixar rasto e eu sabia que teria de esperar mais uma semana para o ver. Andei um ano nisto e nunca consegui descobrir em que faculdade andava o Homem da Crista – nome pelo qual eu e a minha irmã o tratávamos. E não é que numa noite de S. João uma amiga minha mo apresentou? Assim, sem medo algum, estava eu a falar com o Tiago – siiim, nesse dia descobri o nome dele – e a dizer-lhe que sim, que ele me conhecia de algum lado, do autocarro das segundas-feiras e ele, com um sorriso lindo de morrer disse “é isso, o autocarro das segundas-feiras”. E depois acabou este encantamento todo porque ele tinha namorada..
Não estejam para aí a fazer filmes porque eu não gostava dele, gostava da crista dele e era giro e isso mas só e apenas. E isto tudo para dizer que já não gosto de cristas – ou sou mais selectiva, não pode ser qualquer uma - e gosto mais de cabelos meio despenteados, que dão para mexer sem ouvir “não me mexas no cabelo que tem gel ou isto ou aquilo”. É isso, agora gosto de cabelos que dão para mexer, ok?


E não disse que adorava a crista do Zé Milho mas é verdade. Credo, era a mais perfeita de todas.

Lua Cheia.

Espero que a tenham visto. Estava brutalmente perfeita.

Porque é bonita e eu gosto.

Fora de ti, para mim, não há amor.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobre o post anterior: uma espécie de solução.

Isto de comentar o que vocês disseram é um bocadinho difícil! Atributos físicos posso sempre dizer que sim ou não mas afirmar que sou uma querida e tal faz de mim uma pessoa muito convencida e presunçosa. Mas pronto, aqui vai:

O que acertaram: querida [dizem que sim], um bocadinho tímida mas muito divertida [tem dias], uma bolacha triunfo [sem comentários], super amorosa [isto é o que as pessoas costumam dizer, não sou eu, ok?], cor-de-rosinha [true, true, true], apaixona-se pelos homens errados [verdade], não bebe cafés…só chá [verdade, verdadinha. o café não me deixa dormir!], olhos castanhos e meigos [ter em atenção a parte dos ‘meigos’], lábios grossos [é para os kisses!], bochechas fofinhas [a minha irmã diz que sim], sonhadora [muiiito], gargalhada muito engraçada [humm, num tenho a certeza absoluta disto], sempre pronta a ajudar [siiim], happy person com um riso pronto a desarmar qualquer pessoa menos sorridente ao pé de ti [eu tento], franja [esta era fácil], adora os amiguinhos e amiguinhas [completamente apaixonada!].

O que não acertaram: Na altura. Sim, sou baixinha mas, pelos vistos, mais do que todos imaginam. 1.57 chega?? :) E não sou morena, a não ser depois de quase três meses na praia. E não tenho covinhas a rir mas gostava. Covinhas no fundo das costas serve? E não tenho olhos verdes!


E um agradecimento especial às amigas que vieram comentar e dizer coisas fofas sobre a minha pessoa! E a todos que se deram ao trabalho. Afinal, não foi assim tão dificil e quase todos acertaram! E gostei especialmente da descrição da Narizinho, nem eu faria melhor : baixinha, divertida, de grandes mocas, quer é paródia e como todas nós, o príncipe encantado. festas é contigo, adoras cor ... e vives a sorrir. ah e siempre barcelona. Amei.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tinha de chegar este dia!*

Eu sei que isto já não tem piada porque toda a gente já fez. Além disso já postei fotos da minha pessoa e, por isso, vai ser canja! Mas mesmo assim gostaria muito muito muito [neste momento estou de joelhos quase em lágrimas] que vossas excelências [aka melhores leitores do mundo] me digam como imaginam aqui a vossa Lua. Mandem adjectivos - bons ou maus, não interessa. Vá, digam lá de vossa justiça! 
E claro que as pessoas que me conhecem não devem vir para aqui tecer comentários e influenciar os outros, a não ser que seja para dizer "lua, és um espectáculo". Aí podem!

E depois eu direi quem esteve mais pertinho da verdade! :)



*o dia em que eu não tenho nada a dizer por isso tenho de copiar coisas dos outros.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Só acho que Ele devia dizer "i love you too".

Era agora que devia ter 18 anos.

Tenho a sensação que passei o fim-de-semana todo a aparvalhar. E gostei muito.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Coisas que Ele deve saber #2

When you break her heart, the pain never really goes away.

O karma tarda mas não falha!

Ele já não pode gozar comigo por me ter espetado contra um poste quando hoje foi o dia dele dar um quase-monumental tombo numas escadas. Foi lindo!


Toma práprenderes! :)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

É desta que me mudo para Lisboa.

Diz que sim, que li num jornal qualquer que este menino se encontra solteiro e disponível. E bom rapaz, acrescento eu.

Ai Davidezinho, vamos ser tão felizes quando fores meo!

Lista person.

Eu sou uma pessoa de listas. Gosto muito de listar o que tenho de fazer e também o faço porque sou um bocadito distraída e esquecida e isso. Mas o que eu gosto mais, para além de fazer listas, é não cumpri-las. Ou então fazer ao domingo  uma lista de coisas-que-tenho-de-fazer-durante-a-semana e fazer tudo na sexta.
 É, eu faço listas de tudo e mais alguma coisa mas, cá para nós, acho que só as faço porque gosto de fazer risquinhos por cima quando a tarefa está cumprida. Adoro fazer risquinhos e a sensação de ufa, já está. E isso tanto faço à segunda como faço à sexta, certo?


[ok, na realidade sou preguiçosa. é isso.] 

Coisas que Ele deve saber #1

When she says that she likes you, she really does more than you could understand.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ai que nervos!

Sou só eu que acho que a publicidade do Continente, com aquelas bolas saltitonas vermelhas, dá vezes a mais na televisão? É que eu não páro de cantar Tony Carreira "passo o dia a sonhar contiiigo" e isso, na minha humilde opinião, não é muito bonito.

Carta XXXIX

Quero gritar. Às vezes, por vezes, ainda quero gritar-te que o fundo do meu coração ainda te ama. Que ainda te quer, ainda te sonha. Quero gritar-te. Que voltes, que sim, que depois de tudo é contigo que quero viver a paredes meias, como sempre sonhámos que seria. Que não me esqueço, passaram-se sete meses e eu não me esqueço, ainda tenho em mim cada traço de cada plano que desenhámos a dois. Quero prender-te. Para que não fujas, para que saiba que vais estar sempre ali, que depois de tudo não vou perder-te. Que vais continuar a ser o meu porto de abrigo. Quero largar-te a mão... Para que sejas feliz, e gritar-te que podes ser feliz sem mim, se for isso que o futuro te trouxer. Que queria amar-te, amar-te aquilo tudo ainda, mas que podes ir, e amar outra pessoa, mas uma que te ame também. Quero sentir-te, porque não sei deixar de sentir-te, de me atirar de cabeça para o meio dos teus braços, dos teus abraços, da tua voz envolvente que nunca me deixa duvidar. Quero gritar-te... que sejas feliz, que vás, mas que voltes, que voltes sempre, porque o fundo do meu coração ainda te ama e nunca deixará de amar-te, meu querido... Quero gritar-te, sim... que na verdade eu nunca te deixei ir, que nunca deixei de trazer-te comigo, que sempre me aqueceste o coração... gritar-te... que ainda te trago em mim, que ainda te sinto em mim, que depois disto tudo este pedacinho de mim ainda te ama e só te quer de volta...

(forever and a day... lembras-te, amor?)


Por Sofia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tudo é o que tem de ser*

Quando dói não vais gostar
Mas não sais sem repetir
Quando voltas dói-te mais
Já não sabes resistir.


*Música e poema de Tiago Bettencourt.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Post escrito exclusivamente, e nada mais, para perceberem que Lua não é o meu verdadeiro nome.


Ele é má pessoa comigo. Põe-me sempre defeitos e não gosta do meu baton vermelho. Gosta muito de (outras) gajas e, às vezes, diz coisas que não devia dizer. Ele já me magoou, já me fez chorar, já me fez desejar não vê-lo mais à frente. Mas também já me fez sorrir muito, já me deu abraços e beijinhos e já me cantou músicas ao ouvido. Ás vezes acho que nós não funcionamos muito bem e parecemos dois adolescentes meio loucos que tanto estão muito bem como estão muito mal. E odeio dias desses. E domingos à noite. E dias em que Ele se esquece de gostar de mim. E quando me trata pelo meu segundo nome. E quando me liga só para dizer que eu sou parva, como hoje! Mas gosto quando Ele escreve [ok ok, não foi Ele que escreveu mas posou para a foto por isso é como se fosse] o meu nome em areias tunisinas e me manda a foto. E eu fico quase comovida com o gesto e acho que gosto um bocadinho mais dele.
Ele nunca se esquece de mim, ou pelo menos eu quero acreditar nisso. E eu? Eu nunca me esqueço dele mas isso Ele sabe.


E gosto pouco de ti, gosto.

[inserir smile envergonhado.] 


Ás vezes a solução é tão simples.

Como por exemplo, andar de um lado para o outro a meio da noite, a entrar no bar e sair do bar - e ter direito a ficar com o número do gerente -, e voltar a todos os sítios onde estive para tentar encontrar a chave de casa E depois de meia hora nisto, de eu já me estar quase a passar porque teria de acordar os papás a horas indecentes e impróprias, a irmã mais nova resolve ir à mala dela e, voilà, a chave está aqui. Grrr.

domingo, 18 de abril de 2010

E é só.

 Não gosto de (re)viver aquele passado e não gosto das incertezas deste futuro.    

É que nem uma de jeito.

As franjas não são fotogénicas. Pelo menos a minha não é.

sábado, 17 de abril de 2010

A melhor pergunta que podemos ouvir numa loja de chineses.

- Olhe desculpe, não tem vestidos de cerimónia?

Já me tinha esquecido...


...de como esta música funciona como um bom calmante.
O que eu preciso agora. Tanto.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

É quase matemático.

Quanto mais gostas de alguém, menos as coisas fazem sentido.

Carta XXXVIII

Primeiro amor

"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado."
" No dia em que te esqueci", Margarida Rebelo Pinto



Finalmente decidi libertar as palavras que aprisiono no meu peito e que servem de protecção para todas as feridas expostas ao vento que ferem a alma e sacrificam o coração, que me mudam a mente e me corroem a reflexão. Não são carregadas de raiva, rancor, mas também não representam qualquer resto de compaixão ou pena, pois esses sentimentos há muito que me fugiram das mãos, desapareceram como se apagados tivessem sido, não há rasto deles ou cheiro, apenas vestígios da sua presença.
Há muito que calo a boca, tento não citar as frases ditas pelo coração, decoro frases, expressões e ironias, ensaio actos e sorrisos mas o olhar, esse espelho de alma, denuncia aquilo que sinto, os nadas que juntos se formam num tudo, que ocupam o vazio que sou.
Ainda guardo no bolso o "amo-te" que me escreveste, a tinta tremida que reproduziu o teu amor em palavras, no tempo em que eu ainda era o abrigo do teu mundo, a confidente nas horas perdidas e a amante nas noites vagas. Hoje não o leio incessantemente, decorei-o de tal forma que recordo cada ruga, expressão do papel que um dia dobraste e que ainda nele estão cravadas as tuas impressões. Essas tatuaram-se na minha pele e nas noites de lua cheia consigo ver a sua cicatriz, o reflexo da tua marca na minha alma, delineada e desenha na perfeição que corrói o meu coração e o faz sangrar silenciosamente.
Tudo o que te quero dizer é que intencionalmente feriste-me, foste amante e inimigo em simultâneo, amaste-me e mataste-me de tal forma que hoje não sei se ainda estou viva ou se vivo numa morte de espírito sem retorno. Cravaste no meu peito o mais duro dos punhais, o teu adeus, o fechar da porta da nossa vida, dos nossos sonhos construídos em anos que desvaneceram em meros segundos levados pelas lágrimas que escorreram infinitamente pelo rosto. Apagaste tudo o que era e deste-me um novo eu sem escolha, apenas com um estender de mãos deste-me e tiraste-me o tudo, no dia em que me abraçaste e proferiste o teu monólogo, a despedida, a última de todas aquelas que marcaram os nossos dias de paixão, diferente de todos os "até já", igual ao virar de página da história.
Hoje não és amor, és saudade que guardo na alma, uma parte de mim velha, carregada de rugas e expressões, a única coisa que me faz lembrar o que fui e que já não sou, um pedaço de história vivido e não esquecido, o carinho de te guardar no peito e saber que apesar de inimigo serás sempre o meu eterno primeiro amor.



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dos Príncipes.


E pronto, é mais ou menos que eu preciso, um príncipe. E não, não precisa de aparecer num cavalo branco nem ter castelos e isso. Só preciso que esteja comigo nos bons e nos maus momentos e que me faça feliz e me faça sorrir. Sempre. Todos os dias.

E só porque estou cansada de tudo e acho que mereço.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Parabéns Pedrinho*

Que a vida te continue a sorrir como até hoje - fazes-me tento lembrar a minha pessoa antes de me torner um bocado deprimente e eu gosto disso. E, tal como te disse, espero passar muitos aniversários contigo. Ainda bem que agora és menos parvo um bocadinho e me tratas de maneira decente e és querido comigo, por isso, gosto um bocadinho mais de ti. E também gosto quando vamos cortar o cabelo juntos - sem ti, a minha franja não existia. E de tomar cariocas de limão ou chás de morango contigo, tu só com um pacote de açúcar, eu sempre com dois. E de me convidares para ir correr contigo e eu dizer sempre que não. E gosto quando falas do teu EN como se fosse um filho e me levas quase a dar-lhe beijos. E quando temos conversas filósofas e fofas. E gosto de partilhar contigo coisas que não posso pôr no meu blogue! E dias da semana à tarde e sextas e sábados à noite.

Gosto de ti, pronto. E assim resumiria este post todo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ou então uma máquina do tempo.

Eu quero um teleponto na minha vida de forma a que nunca mais me engane e tudo o que eu diga seja perfeito. Cada palavra certinha, no momento exacto, com o sorriso devidamente estilizado. Quero gravar, não me apetece mais que a minha vida seja em directo, porque não tem sentido. Ao gravar a minha vida para só depois a viver com os outros, eu tenho a possibilidade de falhar as vezes que forem precisas, sem que ninguém veja o pior de mim. Gravando, eu sou só melhor. Gravando eu não falho e sou perfeito.

E já esteve mais longe.

Ele não sabe mas, um dia, Ela desiste.

domingo, 11 de abril de 2010

Filmes de domingo.

Na Sic. A miúda vai contra um poste enquanto fala para o lado. E lembrei-me muito de alguém.

sábado, 10 de abril de 2010

E isto para todo o sempre, não?



Tão fofinho.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nota mental #2

Lua, da próxima esquece o papel com o número de telefone do Professor Bambu [ou whatever] que faz arranjinhos para amor-sexo-trabalho-impotência e essas coisas. É que quando vais a lê-lo alto e em bom som esqueces-te dos postes e não é bonito veres um amigo (?) teu a desmanchar-se a rir à tua frente. E pronto, odeio postes e professores Bambus e um certo individuo que eu cá sei. E sim, tenho um galo na cabeça mas, felizmente, tenho franja.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Carta XXXVII

Lembras-te do dia que nos conhecemos? Eu lembro-me. Lembro-me como se tivesse sido hoje mas já lá vão seis anos. Lembro-me do teu sorriso rasgado quando nos encontramos, dois estranhos, no fundo eramos estranhos ainda pois não nos conheciamos pessoalmente mas apenas de um mundo "virtual".... lembro-me de parecer uma tontinha que falava sem parar... Sabes que quando estou nervosa, sou assim.... falo, falo, falo sem parar... e tu sempre muito caladinho. Tão caladinho que no final do encontro dei comigo a pensar que nunca mais sairia contigo, pois eu simplesmente não me indentifico com "pessoas caladas". Mas tu insististe, com teu modo calmo de ser, conseguiste despertar em mim algo de bonito, algo que nunca mais voltei a sentir... mas depois (porque tem sempre que haver um mas na minha vida) foste embora e eu cá fiquei, porque não me levaste contigo??? A vida tem sido tão cinzenta sem ti, tão sem graça. Tanta gente que entrou, tanta gente que saiu mas ainda ninguém ocupou teu lugar. Nem vai ocupar. Pois o teu lugar será sempre teu, pois tenho todas as nossas memórias tão presentes e o facto de teres um dia feito parte da minha vida me faz ver que valeu a pena.... voltaria a abrir meu coração para ti. Até hoje não conheci ninguém como tu.
Muitas vezes me dizias que sou forte, que querias ter a minha coragem, a minha garra para enfrentar as dificuldades da vida. Mas não sou não. Eu sofro, posso não demonstrar mas sofro imenso. Sou uma mulher - menina que viu a sua vida desmoronar-se por completo quando te perdi. Sempre me disseram que o tempo cura tudo, que a dor ia passando. Mentiram-me. Não passa não. Dói sempre, uns dias mais que os outros mas dói sempre. Hoje dói, dói imenso.... quero que seja amanhã para ver se não dói tanto, se não me lembro tanto de ti.
Se bem que não preciso de uma data específica para me lembrar de ti. Lembro-me nas alturas mais inesperadas, lembro-me nos dias em que estou triste, lembro-me nos dias em que me sinto mais feliz. Porque pessoas como tu merecem ser recordadas, anjos que vêm á terra cumprir uma missão e partem, partem prematuramente, mas partem levando sempre um bocadinho de nós. É isso que penso que agora és. Um anjo que aí de cima toma conta de mim. Sinto a tua presença, sinto a tua força quando mais preciso. E é nestas recordações maravilhosas que vou encontrando as forças para continuar sobrevivendo para um dia ir ter contigo.... Esperas por mim?




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Obrigada à menina da carta pela partilha.
E ainda tenho algumas atrasadas mas vai ser tudo postado, não se preocupem.:)

Em jeito de recadinho.

Ás vezes olho para ti e não sei o que fazer. Apetece atirar-me para os teus braços e cheirar o perfume do teu pescoço. Mas páro porque nunca sei o que tu pensas ou sentes ou queres. És tão complicado, meu amor. E pensas tanto e deixas a felicidade passar por ti como um comboio de alta velocidade. Eu estou e continuo aqui à tua espera porque sei esperar(-te). Mas não penses que estarei aqui para sempre.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Era tudo tão mais fácil.

Hoje fui ao jardim de infância e vi uma miúda com uns quatro anos a espetar um beijo nos lábios a um miúdo. E pensei vês Lua, não é assim tão difícil. queres dar, dás. o miúdo não se queixou e a miúda ficou toda contente. Mas depois lá falei para os meus botões e cheguei à conclusão que já não tenho quatro anos e que o que eu faço pode ter consequências nefastas [uhuhhuhu] nos meus relacionamentos. E pronto, é isto. Não sei se devia andar a roubar beijos por aí aos meninos mas se tivesse quatro anos e soubesse o que sei hoje, ninguém me escapava. :)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Diálogo surreal #2

GQMTPOM: Eu sei que fui um filho da puta contigo.
Lua: Não te posso contrariar nisso.

Diálogo surreal #1

Os intervenientes deste diálogo sou eu e um gajo-que-me-me-trocou-por-outra-miúda (GQMTPOM) há uns anos:

GQMTPOM: Ah, eu dantes tinha a fama que comia todas as gajas na escola. (já se tava a armar)
Lua: Até parece que era preciso ir à escola para teres essa fama.
GQMTPOM: Olha que tu tens uma razão de queixa... (what? tu andaste com uma gaja enquanto andavas comigo)
Lua: Olha, e tu tens uma lata...

Ou se houver, alguém que me diga onde.

Lembram-se do Johnny? Ontem aumentou a lista de coisas giras sobre a minha pessoa. Chamou-me Deusa! Opah, a sério, e Ele ter menos uns 30 anos, não? Já não há homens assim. :)

Sou tão ladra!

Eu queria...queria tentar, ou então que me convencesses que afinal não vale a pena.


Descaradamente roubado daqui.

domingo, 4 de abril de 2010

A todos:

Uma Páscoa muito docinha,
sim?

sábado, 3 de abril de 2010

É mais ou menos isto que te queria dizer.


Por muito que um dia corra mal, temos sempre amanhã.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Acho que quero viajar muito.

Nunca acreditei tanto como hoje que a distância é a melhor coisa que pode acontecer. A distância faz-me sonhar e delirar. E faz-me ter saudades e querer matá-las e faz-me imaginar os abraços e beijos e as palavras ditas no reencontro. Mas depois nada do que imaginamos acontece. Nada. Quando a distância acaba fica tudo igual,  demasiadamente igual. Quando as coisas são boas continuam boas, quando são más continuam más. E acabam-se as borboletas na barriga e os sonhos e o friozinho no estômago e a dor no peito de saudades. A distância faz-me [fez-me] sonhar. E o estarmos perto faz-me voltar a pousar os pés em terra firme. E eu não gosto disso. 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

No cabeleireiro.

A Lua fez franja e o Pedro cortou o cabelo à Javi Garcia.