quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Carta LXXVII

Gostar de ti, não foi premeditado... O teu á vontade de relacionamento com o próximo foi de facto um dos motores iniciais para me apaixonar por ti. Sim não nego e tu sabes, fui apaixonada por ti, mesmo não sendo correspondida (mas a culpa não é de ninguém, eu sou mesmo assim, gosto porque sim, porque não se escolhe de quem se gosta, gosta-se e pronto)...
Um dia alguém me disse: quando falas sobre ele os teus olhos brilham....aí percebi que não havia nada a fazer, estavas no meu coração de pedra e cal, mesmo quando a razão me trazia ao mundo real...até porque tinhas alguém...
Entendo perfeitamente que não tenha conseguido "enfeitiçar-te"...Porque as coisas não são assim, não posso obrigar ninguém a gostar de mim. Não posso e principalmente não quero. O sentimento tem de ser mútuo, só assim faz sentido.
Contudo, gosto do sentimento que fica no meu coração, gosto de me lembrar de ti, pelas situações de amizade divertidas que passámos, pela pessoa que conheci mais privadamente, uma pessoa diferente, eu acho...


...por Márcia.

Sem comentários: