domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para a vida.

Só me devo arrepender das coisas que não fiz ou não disse.


Certo?

O estranho caso dos gajos que não tem mais nada para fazer ao sábado à noite e decidem destruir bares.

Não sei muito bem o que leva um indivíduo já com idade para ter juizo a sair à noite e, em vez de se divertir a beber uns copos com os amigos, prefere andar a partir tudo o que lhe aparece à frente e a chamar filho da puta a tudo que mexe. São opções, meus caros. Mas é escusado ir partir as coisas dos outros, de certeza que também tem candeeiros em casa!

De resto, diz que sim, diz que foi uma boa noite, cheia de amigos e música e dança [sim, sim, eu continuo um pezinho de chumbo e não tenho jeitinho nenhum para as danças sensuais! Também não preciso porque aquele-senhor-que-nos-pregou-uma-seca disse que eu era linda e que, por isso, até merecia o filho dele, o Kiki! Sendo assim, quero as danças sensuais para quê se basta olhar para a minha pessoa para cair logo para o lado? :)] e DJ giro e tudo. Foi muito bom. Venham mais sábados à noite destes, por favor.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Paz, amor e bolo de cenoura.*

Imaginem o melhor bolo de cenoura que tenham comida na vida. Imaginaram? Agora multipliquem isso por 1000 e têm o absolutamente fantástico e perfeito e excelente e  fabuloso e maravilhoso e espectacular Bolo de Cenoura da Sofiinha. Eu nunca vos vou conseguir explicar e, caso conseguisse, vocês nunca iam entender verdadeiramente. Assim sendo, o bolo fica cá para nós, em tardes de chuva e muito vento e à lareira quentinhos e a fazer questionários no Facebook.

*Obrigada ao Hélder pelo nosso novo lema de vida.
**E obrigada à Sofia por noa aturar vezes infinitas em casa! :)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

É por estas e por outras que eu gostava de ser mais famosa.

Senhores da Samsung,

eu sou gaja e tenho um blogue [se for preciso aumentar as visitas drasticamente, arranja-se] e ainda ninguém se chegou à frente para me oferecer um telemóvel. Então como é?

Estupidamente quê?

Ontem estive a ver a Fátima [eu continuo a achar que aquilo é muito lamechas porque ela passa a vida a chorar e essas coisas e vocês já devem estar a pensar que é a última vez que visitam o blogue porque ninguém vê a Fátima que isso é para pessoas que não têm de fazer mas, pasmem-se, eu sou umas pessoas que não tenho nada para fazer!] e estava lá o Toy. O Toy, minha gente, é aquele cantor pimba que eu abomino, que não posso, que tudo nele me irrita. Ele é a barba estranha que ele usa só com um fio no queixo, ele é aquelas roupas à cowboy machão, ele é aquelas letras de músicas que não tem ponta por onde se lhe pegue, ele é a namorada/mulher ou whatever, ele é aqueles gritos histéricos e aquelas letras improvisadas quando alguém lhe pede para cantar qualquer coisa. Resumida muito bem a questão é tudo. Mas pior, pessoas, pior foi quando ontem se decidiu a cantar em outras línguas. Credo! Eu já estava a imaginar o Pedro Boucherie e dizer-lhe o seu inglês/francês/espanhol é péssimo. E hoje lá volta ele ao palco - como é que a SIC põe um gajo destes uma semana toda a cantar? Por favor. E nunca mais me esqueço de uma reportagem qualquer sobre a vida desse indivíduo [mas faz-se reportagens sobre a vida destas pessoas?] em que ele ia a conduzir e disse que não sabia andar devagar na estrada, que tinha monte de multas para pagar. E isto tudo a rir-se, como se fosse algum herói ou um exemplo a seguir. Não és, percebeste?
E Toy, meu pequerrucho que me lês todos os dias, não gosto nada de ti e gostava muito que emigrasses para Marte, pode ser?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Acho que vou escrever isto no meu diário.

Hoje era um bom dia para ir passear para o Porto, beber cházinho com a Lila e tratarmos de assuntos que temos a tratar. Era muito bom acabarmos a tarde na Rota  ou na Ribeira ou noutro sítio qualquer a ver o pôr-do sol que nos tira o ar. Era muito bom, sim, caso não estivesse a chover torrencialmente e eu não fosse quase obrigada a ficar em casa, de pijama o dia todo, a enfardar chás e bolachas e queijinhos e a fazer actas só para uma certa e determinada pessoa não me chatear o juízo no fim-de-semana. E pronto. Também estive a ver um bocadinho a Fátima [que hoje estava com um cabelo decente. sou só eu a achar que ela parece que tem sempre aquele cabelo a pingar óleo por estar demasiado lambido?] e sou capaz de ter visto um bocadinho do Goucha mas não tenho a certeza.

Carta XXXIII

Ainda te sinto em mim.

Tantos anos se passaram e ainda te sinto em mim. Ainda me respiras por cima do ombro. Ainda me falas por telepatia. Ainda me tiras o sono e me assombras o dia. Há dias em que vences pelo cansaço e em que consegues que volte a ser o que tanto tenho lutado por vencer. É triste, mas é verdade. De teu, ficou-se-me a angústia, o medo inexplicável, a timidez e a capacidade de ruminar “tudos e nadas”.

Levaste-me grande parte do que eu poderia ter sido. A minha alegria. A minha vivacidade. A minha espontaneidade. A minha beleza. A minha auto estima e a minha segurança. Os amigos que nunca cheguei a ter. Foram-se todos, com o tempo, com as lágrimas vertidas em solidão, em silêncio e às escondidas, e com a vida que me ajudaste a (des)construir.

Olho para trás e ainda te vejo com nitidez microscópica. Tu. Aninhado no chão do quarto a chorar como uma criança. Como uma menina. Aterrado com o que haviam transformado a tua existência. A sonhar com uma popularidade que nunca terias. Aterrado com os sempre recorrentes pesadelos. Literalmente, a rezar para que o dia de amanha não fosse igual e não te voltasses a sentir completamente de parte.

Eras um menino. Alguns diriam “da mamã”. Os teus calções cinzentos e pullover azul que tanto tentei apagar da memória ainda me atormentam. Aquela célebre cena de filme que entras no colégio e te deparas com uma turma completamente voltada para ti, a acusar-te de algo que nunca passou de invenção na cabeça de um inútil perverso e mau, ainda hoje, me massacra o ser.

Foste a criança mais agarrada à família que algum dia se viu. Eram o teu mundo, no mais profundo sentido literal. Eram tudo o que tinhas. Não tiveste amigos. Não tiveste festas de aniversário. Não tiveste namoradas quando toda a gente já tinha. Se hoje não tenho amigos “de infância”, devo-to a ti e ao teu silêncio. Se hoje não tenho recordações positivas da minha adolescência, devo-to a ti e à tua cobardia, ao deixares que te roubassem tudo sem que devolvesses o merecido troco. Sem dares luta e passares à frente.

Só conseguiste finalmente abrir asas aos 18 anos, quando te pudeste libertar daquele mundo, e foi muito duro o processo de aprendizagem. Apesar de sempre o teres escondido, tudo para ti era novidade, ao contrário de todos os que te rodearam. Sim, esses mesmos que te usaram enquanto lhes foste útil. Que te “alugaram” a sua companhia sob o preço de lhes fazeres os trabalhos para a faculdade.
O tempo passou. Cresceste até me tornares no que sou hoje, mesmo tendo vindo a conseguir apaziguar-te em mim.

À força de muito trabalho tenho conseguido esquecer-te. Um dia, espero, conseguirei dizer que já não te sinto em mim. Hoje não. Ainda tenho a tua “banda sonora”. Ainda me assomas quando menos espero. A tua insegurança ainda me tolda os movimentos quando te recordo.

Hoje tudo seria diferente. Ao que passaste hoje chamam-lhe bullying e merece honras de telejornal. Hoje tu não serias vítima de um conjunto de cobardes. Hoje tu não terias chegado onde chegaste.

Mas sabes o que ironicamente tem piada?

Tu. Que deixaste que te pisassem, que deixaste que te ignorassem, que deixaste que te gozassem, que deixaste tudo, hoje, não deixas a mim pisar-te, ignorar-te e esquecer-te. Há dias em que a tua voz de criança é ainda mais forte do que minha, de adulto afirmado.

Mas sei que sou mais forte que tu. Sei que vou recuperar tudo o que deixaste que me roubassem.

Sei que sim.
Espero que sim.



Por Tiago

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Das saudades.

Tenho saudades tuas. Tenho sempre saudades tuas. E é estúpido e infantil porque eu não preciso de ti. Não preciso de ti para respirar, nem para conversar, nem para me dares a mão, nem preciso das tuas palavras e dos teus beijos. Não preciso de ti para nada. Mas continuo com saudades tuas. Muitas. E preciso de ti para acabar com elas. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vamos falar de sexo?

Agora que já vos chamei a atenção, vamos falar de uma coisa completamente diferente, vamos falar de Vaselina. [e imagino que a maioria dos leitores e pessoas simpáticas que por aqui passam conseguem associar esta palavra ao titulo do post mas, garanto-vos, não tem nada a ver!] Então é o seguinte, eu era totalmente viciada em baton de cieiro, daqueles azuis da labello e, por isso, nunca percebi porque é que a marca nunca me fez um contrato qualquer visto eu consumir quantidades exageradas e quase industriais deste seu produto. E eu gostava muito, pessoas, até que me apercebi que o baton de cieiro era uma coisa fraquinha-fraquinha porque não podia estar ao sol que derretia, não podia estar no bolso porque derretia, não podia estar ao calor porque derretia, ou seja, no Verão era um tormento porque às tantas, quando abria o dito cujo, ele já não existia. Foi então que descobri o poder da Vaselina. É muiiito barata, dura uma eternidade, faz o mesmo efeito ou melhor e, pasmem-se, não derrete nem nada que se pareça. Para além disso, e de quisermos levar as coisas mais longe, não tem sabor e é um gloss fantástico! Tenho uma bisnaga [que custou uns 50 cêntimos] sempre na carteira que já dura há séculos e os meus amigos que são uns queridos [e que estão sempre a gozar mas passado 5 minutos já estão a pedir um bocadinho] deram-me um pote gigante que é bem capaz de durar até eu fazer 50 anos. E é isto, basicamente que tinha para vos dizer hoje. E escusam vir para aqui dizer coisas do tipo "ai mas tu usas isso nesses lábios, isso num é de usar nos outros?", que boquinhas dessas já eu ouço todos os dias, sim? Obrigados.



[E o meu sonho sempre foi pôr um título destes num post. Sonho cumprido!:)]

A vaca que ri ou outro qualquer!

Os senhores que inventaram os queijinhos, assim em triângulo e que podemos comer simples ou barradinhos no pão ou em bolachas ou como nos apetecer, deviam receber um nobel qualquer.



Dois posts seguidos sobre comida. Está bonito, está.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nota mental #1

Lua, comeres pizza todas as semanas dá cabo da tua linha.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Broken heart*

Quando um coração se fecha, faz muito mais barulho do que uma porta. Levar com a porta dói muito. Dói sempre, o dia inteiro, a todas as horas e todos os minutos. Dói de manhã, assim que regressamos do abençoado estado de inconsciência em que o sono nos guarda, quando olhamos para o lado e perguntamos "e agora?" Dói quando olhamos para o espelho embaciado onde existem os fantasmas de frases de amor escritas com a ponta dos dedos. Dói quando respiramos, quando falamos, quando ouvimos, quando pensamos... Dói um bocadinho menos quando nos rimos, quando os amigos nos abraçam...
Mas o que mais dói é saber que alguém que ainda amamos nos fechou o coração. O som é igual ao de mil tambores em fúria: não vale a pena falar, não vale a pena escrever, não vale a pena tentar chegar ao outro lado, saltar o muro, enviar emissários, içar bandeiras, fazer cimeiras, apanhar aviões e levar o nosso coração como presente. Ele já não o quer.

 
 
*Quem nunca teve um?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E porque já não a ouvia há muito tempo e, na realidade, adoro-a.

O silencio, deixa-me ileso
E que importância tem?
Se assim, tu vês em mim

Alguém melhor que alguém
Sei que minto, pois o que sinto
Nao é diferente de ti
Nao cedo, este segredo
E frágil e é meu


Eu nao sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar

Eu não sei dizer. Silence 4.

[Porque hoje sinto um vazio enorme, como se faltasse alguma coisa que eu não sei o que é...ou não sei dizer.]




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E um obrigado muito especial aos melhores leitores do mundo :)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um ano depois, estamos todos de parabéns.

Pois que há precisamente 365 dias estava a fazer o meu primeiríssimo post neste blogue. Estava em Barcelona e, apesar de trabalhar arduamente, tinha muito tempo livre e lá me decidi partilhar com o mundo (!) as histórias que ia vivendo. Aqui estão histórias de um ano cheio de coisas boas e más, cheio de amor, amigos, (des)ilusões, partilhas, sorrisos e lágrimas. E um ano depois, muitas visitas depois, muitos seguidores e bloguers que passaram e deixaram a sua marca depois, quase quarenta cartas depois - eu sinto este lugar como uma casa, onde tenho uma necessidade mórbida de passar todos os dias, ler o que os (meus) convidados dizem, visitar outras casas, outras vidas tão iguais ou diferentes da minha. E gosto quando me identifico nas outras palavras, quando se identificam nas minhas, quando leio alguma coisa que podia (queria) ter sido eu a escrever.

Isto tudo para dizer que gosto de vos ter por cá [é mentirinha quando dizemos que não nso importamos com as visitas e blá blá blá], gosto de escrever para vocês, de vos ler, e quero agradecer do fundo do meu coração todos os conselhos e palavras que me foram deixando. E espero que este seja o primeiro de muitos anos!  


Parabéns a nós!

[E hoje quero que todos que passem deixem a sua marca, sim?]

Shiuuuu

Adoro o blogue. E já pensei mandar um segredo para lá. Mas depois acho que a minha vida é um livro tão aberto mas tão aberto que as pessoas iam descobrir muito facilmente que o segredo era meu. E então não mando.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carta XXXII

Deves perguntar-te porque escrevo esta carta. Nem eu própria sei. Não nos vemos. Não falamos há meses. Não espero que me respondas, mas não consegui resistir em escrever(te). Nunca quis que te afastasses, apesar da tua presença continuar uma constante nos meus sonhos, medos e receios. Ainda te vejo, ainda te oiço chamar-me. Porquê ? Foste tu que erraste, que me deixaste cair sabendo não teres tempo de me voltares a agarrar. Amava-te, demasiado até, desistir de ti era quase como morrer. Era essa a minha realidade. Quando me despedi de ti, sabendo ser para sempre, nunca pensei no quanto tudo isto me ia custar. Nunca pensei que doesse tanto. Não é a maneira que eu preciso de ti que me irrita e corrói por dentro, mas sim o facto de saber, de ambos sabermos, que já partimos há muito (ou talvez não tenha sido assim há tanto tempo), tempo suficiente para teres construído outra vida onde não estou nem nunca estarei presente. Continuarei a procurar-te noutros corpos, noutros rostos, noutros perfumes e risos. Não me esperes, não vou esperar por ti. Não guardes esta carta, não te pertence a ti mas sim a mim. Não te peço desculpa pelo que te fiz sofrer, porque merecias mais e mais pelo que me fizeste, pelo que me tornaste. A tua voz ainda ecoa na minha cabeça e o teu toque continua a perseguir e a queimar-me a pele, fazendo-me cicatrizes tal como ao coração, se é que ainda o tenho. Não, não vou esperar mais por ti. Desculpa por esta carta, por não voltar mais.
Para sempre tua,

June


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Obrigada June pela carta. :)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Eu faço disto aos homens.

Será que é possível um gajo que me viu uma vez na vida, que falou comigo ao telemóvel uma vez na vida, que trocou mensagens profissionais comigo duas ou três vezes, agora vir dizer que gostou de me conhecer [quando mal falou com a minha pessoa] e que gostava de marcar um café para falarmos mais um bocado? Será possivel que um gajo faça isto quando tem uma aliança no dedo? Por favor.

Próxima mensagem: então e a tua namorada?


Odeio gajos.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Último post sobre este assunto.

Lá ganhou o MEU Filipinho, lindo e maravilhoso que só ele. Já era de esperar, por isso, nada mais a acrescentar a este assunto.
Só venho aqui mostrar a minha indignação pelo facto de meia duzia de meninas [e mais um menino?] terem assassinado - a meu ver, claro está, de certeza que para muito gente foi lindo e maravilhoso mas eu só má pessoam, está visto - algumas músicas dos meus Coldplay, incluindo a melhor música de todo o sempre, The Scientist. E pronto, é isto. Estou extremamente triste e desiludida com os senhores que fazem os Ídolos por não terem escolhido outra banda qualquer, sei lá, para mandar as músicas para o caixão. Não quero voltar a ouvir aquilo, por favor.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Oh Cupiiiiido

E agora quem me resolve este assunto
Esta minha situação?
Se a seta que me cravaste bem fundo
É artigo sem devolução.

Os Azeitonas, Queixa ao Cupido


[Este post nada tem a ver com o dia que se comemora (?) hoje.]

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pára tuuudo!

Então não é que nesse grande mundo chamado Facebook há um grupo intitulado culto ao rabo-de-cavalo e covinhas nas costas? E perguntam vocês muito bem - o que temos nós a ver com isso? É que eu, Lua Maria que vos escreve, para além de ter um cabelo que, muitas vezes, anda apanhado em rabo-de-cavalo, tenho também umas covinhas giras e fofinhas e cutxi-cutxi no fundo das costas! Isto quer dizer que, lá para os sujeitos que fazem parte do dito grupo, sou uma musa, assim umas espécie de deusa do Olimpo, não? E é eu não ter, senão mandava para lá uma foto minha e era vê-los todos a fazer vénias à minha pessoa, ao estilo de quem reza para Meca. Oh yeah. :)

Missing.

Tenho saudades do Verão de mão dadas. De estar preta de tanto sol. De estar todos os minutos com os amigos. Dos gelados. Do meu cabelo gigante. Do bikini e dos banhos de piscina. Das noitadas que só acabavam pela manhã. Dos pôres-do-sol e nasceres da lua. Dos abraços e dos beijos. Das palavras bonitas. Tenho saudades das havaianas e minissaias e tops. Do mar. Dos óculos de sol. Das fotografias sem fim. Das caipis e sangrias. Tenho saudades nossas. E dos sorrisos. E dos segredos. E das borboletas na barriga. É isso, tenho saudades das borboletas na barriga.

Dias bonitos...

...como o de hoje! E amanhã continua. :)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ele.





E vocês?
O que vos faria feliz hoje?






terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carta XXXI

Hoje vou devolver-te a um passado...

O sol espreitava no sótão do seu quarto...trespassava o cortinado de cor chocolate, aquecia os seus pés no fundo da cama...abre os olhos de cor terra, aprecia aqueles primeiros raios de calor...o pouco que aqueceria o seu dia.

Levanta-se a custo da cama...mira-se ao espelho e denota os efeitos de uma noite mal dormida, de horas de um despertar...A água tinha pressão e fazia uma pequena massagem nos ombros, sempre gostara de banhos demorados e hoje aquela névoa de vapor conseguia ser mais clara que o seu pensamento.

Finalmente conseguira ver o quão diferente eram. A diferença nem estava na maneira de pensar, mas sim na maneira como se viam um ao outro. Existe uma expressão, sabes (?) que diz que "se o amas não destruas o que tens como certo, se não amas...vai". Não, eu já não te amo. O amor não magoa e magoada foi o que me fizeste sentir. Hoje, pela primeira vez, vou dizer-te que não, embora tenha consciência que essa palavra me magoa mais a mim do que a ti... mas já não te espero mais.

Já tinha pensado algumas vezes. Mil e outras já tinha tomado a decisão. Tinha retirado tudo das estantes, limpo todo o pó, tinha visto com clareza todas as entrelinhas, e a decisão rapidamente lhe sussurrara ao ouvido. Mas coração não tem orelhas...nem tão pouco consegue ver.

Houve tempos em que ela pensou, se debateu com a decisão que preferia não ter de tomar. Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. O adeus dói mais a quem não esqueceu. Viajara entre o sim e o não, sem certezas. Adorava conseguir ficar. As memórias eram vivas e de cores intensas e amantes. Mas talvez não consiga. Nunca quisera partir, mas talvez fosse a atitude a tomar. Enquanto pode, enquanto não é tarde demais. Talvez até já o seja. Sempre existira algo de errado...e cada vez mais errado. Surgia sempre algo prestes a ceder. Ela.

Hoje seria diferente. Já tinha desistido de esperar, e a vida teimava em não a deixar adormecer. Acordou frenética neste dia e olhou em redor e já não tinha o seu sabor. O seu coração já não mais batia da mesma forma.O que fazer? O que fazer quando do nada, nada resta? No ar poderiam surgir duvidas, mas havia um resgate maior em causa. O resgate dela, da sua vida. Mais leve, fácil, simples e melhor.

São os pequenos detalhes que definem quem somos. E eles tinham tantos detalhes...

Hoje ela quer um abraço seu, fumar um cigarro com ele, tipo o cachimbo da paz.

Há um proverbio alemão que a leva a ter opiniões ambíguas... "uma vez não chega, uma vez é nada". Sente que a sua história foi vivida de uma vez, de um trago só. Existem coisas que se faz uma única vez na vida mas será que seria bom termos a oportunidade de as vivermos novamente? Sentir tudo mais uma vez... o conhecer, o primeiro olhar, a primeira picardia, a primeira conversa, o toque, o abraço apertado no final de uma longa noite. Esses primeiros momentos que eternamente queremos guardar...A vez deles foi plena...e vivê-la de uma outra forma seria mudar o que de melhor deram de si, a sua essência.

Anoitecera cedo, e um manto breu cobriu a estrada. Chegara a hora de ela se arranjar uma última vez. De ter todo aquele ritual de citrinos e aromas eufóricos. Hoje decidira não levar os seus cabelos de caracóis de menina mimada, esticou-os de forma a que o ar mais adulto e sério lhe desse força de não ceder. Não pensara em discursos, em palavras ocas metodologicamente estudadas. Mais uma vez queria sentir a espontaneidade do seu contacto. Ela sabe que ao olhar-lhe nos olhos irá ver um filme perfeito, com um argumento delicioso e de momentos inesqueciveis. Sabe que essa curta metragem a irá secar a garganta, a irá comover...mas é hora de abalar. Ela irá pedir para ele partir, ele assim o fará.

Sabes onde é o amor? Eu sei...
já me levaste lá!


Por Ilusão.


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Obrigada por mais uma contribuição! :)

Temos de dar um nome a este bolo. Sugestões?

A pedido de várias familias, aqui vai a receita do bolo do post anterior. É muito fácil mesmo!

Ingredientes
1 lata de leite condensado
3 pacotes de nata
4 folhas de gelatina :)
Bolacha Maria ralada
Maltesers q.b.

Preparação
Junta-se o leite condensado com as natas batidas e com as folhas de gelatina (devidamente dissolvidas num bocadinho de água!). Depois é só pôr esta mistura e a bolacha ralada por camadas e ir pondo maltesers pelo meio. Vai ao frigorifico e serve-se fresquinho.
Vá, agora façam e digam se não é assim qualquer coisa de espectacular!


[podem ver a foto do dito aqui. canto inferior esquerdo.]

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Bolos não é o teu forte. Ou dar uma receita via mensagens escritas pode não resultar muito bem.

Imaginem que alguém vos dá a receita de um bolo que leva quatro folhas de gelatina. O que é que vocês fazem à gelatina?

A. Dissolvem num bocadinho de água e misturam com os restantes ingredientes.
B. Não dissolvem. Para quê? Vai assim e depois quando cortamos o bolo é que vemos que não está igual ao que comemos na semana anterior porque tem folhas de gelatina lá no meio.



Lila, já percebeste que a resposta é a A, certo? :)

A Lila.

A minha aquariana preferida faz anos. E não há muito mais a dizer porque Ela é mais ou menos um espelho da minha pessoa mas para mais louca! E eu já tenho saudades dela - e vi-a há uma semana, mas devo andar com um síndroma de saudades qualquer porque ando com saudades de toda a gente - e daquele cabelão onde eu já dormi tantas vezes, e do sorriso e da voz dela a chamar-me luazinha. E falta pouquinho para lhe dar beijinho, outra vez.


Amo-te, sim?

Ídolos, claaaaro!

O meu Filipe é muito bom a cantar. Mas quando chora é um miminho.


[E o Abrunhosa? Ai que tombo brutal!:)]

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Mood: lamechas [continuação]

De repente apetecia-me ir para casa e ter lá à minha espera alguém que me amasse. Não, não estou a dizer que queria que fosses tu. Não estou a dizer isso. Estou a falar de alguém. Alguém sem nome.

Miguel Sousa Tavares

Hoje estou...

...chata, lamechas, irritante e mais coisas assim. Acordei mesmo gaja, possas! E preciso de mimos e beijos e abraços bons e palavras giras. Preciso não, quero. E muito. Alguém?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O bilhete.

Ele acordou e ela já lá não estava. Ele sorriu. Ainda conseguia sentir o perfume do cabelo dela na almofada. Apressou-se a pegar no telemóvel para lhe mandar uma mensagem ou telefonar ou whatever mas deteve-se a ler o bilhete que tinha como remetente meu amor.

Tive de ir trabalhar. Já fui atrasada porque me perdi a ver-te dormir. Sabes que és ainda mais perfeito quando dormes? Espero que tenhas sonhado comigo porque estavas a sorrir muito! E sabes o que me faz sorrir a mim? Tu. E passar noites agarradas a ti, sem precisar de botijas e gatos para aquecer os pés. E gosto disto. De ter a certeza que me amas, de sentir isso só quando olhas para mim. Às vezes tenho medo de acordar e ser tudo mentira e tu já não estares ali, ao meu lado. Mas depois chegas, abraças-me e eu sei que está tudo bem. Sou insegura, meu amor, e infantil e louca. Mas só quero que percebas que és tu, que quero passar o resto da minha vida nos teus braços e no teu coração. E amo-te já é dizer-te tão pouco.




E o que é que um homem faz depois de ler isto?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A gula é um pecado.

Acabei de ver a publicidade dos M&M armados em júris do Ídolos. E deu-me uma imensa vontade de comer um pacotinho deles - que de resto já me tinha dado quando falei com o Pedro à tarde e nos recordamos dos McFlurrys com M&M e molho de caranelo que comemos, de vez em quando, muiiiito de vez em quando, no Mac. E depois lembrei-me que, maybe, se não fosse tão gulosa e não tivesse enfardado um pacote INTEIRO destes amendoins cobertinhos de chocolate ontem, ainda era capaz de ter meia dúzia para matar este desejo. Sendo assim, chupas no dedo, Lua. É para aprenderes.

E a Lua está :(

Se calhar é por se estar a aproximar o Dia dos Namorados.* Ou se calhar não e é por outra coisa qualquer.

E imaginei-nos logo (seja lá quem tu fores) num Verão qualquer, muito fashions, de calças de ganga e óculos de sol, a chegar a uma esplanada qualquer, de mãos dadas e com isto vestido. Tão fofinho, tão fofinho.



ok ok. não é assim tão fofinho mas gostei que querem? podem chamar-me de pirosa que eu quero lá saber!
[E podem ver mais aqui.]

*e eu não gosto lá muito desse dia, não faz sentido nenhum.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Carta XXX

Adeus meu bebé.

Tentei sempre ao máximo adiar esta despedida... Mas quando penso em ti... Parece mentira.

Parece que ainda aqui estás. Comigo. Que ainda vens a correr a sorrir para mim. Que me queres falar com os olhos e dizer que me amas, tal como eu te amo e sempre irei amar.

Parece que foi tudo um pesadelo muito mau e que tardei em acordar. Que foi um drama dos de baba & ranho. Que parecia não ter fim.

Mas não. Foi tudo tão real. Tão cruel. Tão doloroso.

Queria que voltasses a morder-me o pé. A maminha. A lamber-me a cara e a atacares-me as pantufas. Queria sentir o teu pêlo de novo na minha mão. Afagar-te o lombo. Trautear contigo à volta da mesa a ver quem era mais rápido. E eu... quase sempre te ganhava. Fazer sons estanhos para tu abanares a cabeça e ladrares para mim. Correr contigo na praia. E irmos contra as ondas. Eu vestida e tu com a coleira vermelha. O mar é nosso. A vida era tua, toda tua. E eras livre.
Lembras-te de como eu gritava por ti no jardim? Os vizinhos deviam achar-me louca. Chamava-te príncipe e que eras o cão mais lindo do mundo. E és. Sempre serás. E a gritar-te, a implorar-te para me fazeres um filho, para grande embaraço da minha mãe. E que sim, quando fosses mais velho e tivesses juízo para acasalar, eu quereria um filhote teu. Dois até. Para ter na minha futura casa.

Lembras-te da minha prenda quando completaste 1 ano? Era dia de semana, e o Fábio teimava em surfar nesse dia. Fiz questão que te levasse pois era o teu aniversário. E ficavas comigo enquanto ele comia as ondas com a prancha. Mas tu perferiste ir para a água, como seria de esperar. E eu amei-te ainda mais por isso.

E com um apenas um ano... Não apenas... não merecias.

Parecia pre-destinado.

Um funeral de uma professora de ciclo marcava a minha agenda para esse dia... Tinha decidido faltas às aulas inclusivé. Mas os gritos da minha irmã vieram acordar-me. Já estavas no veterinário por essa altura. Ela gritava por entre lágrimas que tinhas morrido, que estavas morto e que a nossa mãe te tinha levado para o veterinário. Levantei-me de um salto e desci as escadas de pijama, igualmente aos berros. Contestei-lhe. Gritei-lhe. Perguntei vezes sem conta o quê, mas tinha ouvido na perfeição à primeira. E quando dei de caras com o jardim, desfiz-me em lágrimas por ver tanto sangue teu no chão e o facto da tua fiel companheira estar tão indiferente à situação intrigou-me. Pensei que te tivessem feito mal. E ainda hoje penso que sim.

Telefonei à minha mãe de imediato e perguntei desesperadamente e a chorar que se passava, onde é que tu estavas e que se passava contigo.

Ela deu-me todos os promenores e dizia que falava melhor comigo assim que chegasse a casa. Ela demorou e eu, depois de momentos fortes de angústia, comecei a ler o primeiro livro que me apareceu à frente. Marley & Eu. Irónico, no mínimo. Sabias que assim que soube que morreste, simplesmente deixei de o ler? Mas andei cm ele na mala durante todo o processo. Como o amuleto que não deu sorte.

Fiquei tão feliz quando voltaste para casa por demonstrares melhorias que saí e fui celebrar com os meus amigos numa festa de praia. Mas no dia seguinte estavas de novo frustado. Não conseguias sequer deitar-te. Ficavas mais cómodo de pé, mas por não conseguires comer, estavas fraco. E eu só queria que comesses um bocadinho. E que bebesses água. Daí ter insistido tanto contigo. Desculpa bebé.

Lembras-te do olhar que me fizeste? Um dos últimos que tivemos face to face? Nunca me irei esquecer dele. Chorando, dizias que me amavas. Eu sei. Estavas triste e doente. Só desejavas morrer... e com o tempo apenas deixaste de lutar. E voltaste a ser internado no Hospital Central Veterinário.

No total foram duas semanas e meia na maior dor, pânico, revolta e... tudo o que de pior pode sentir um coração... que se tornou vulnerável. Na madrugada de 27 de maio de 2009 uma chamada veio mudar o rumo da noite.

Tenho o hábito de dizer que toda a gente morre de madrugada, inclusivé que dava um bom título para livro ou filme... mas é verdade. Viste a minha avó, dois meses depois? Madrugada. E a tia Maria? Madrugada. E tantos outros...

A minha mãe não dormiu mais o resto da noite. Mas teve coragem de ir trabalhar. Eu acobardei-me. Eram quase 9h quando ela abriu a porta do meu quarto e disse-me, a chorar, que tinhas morrido. Descreveu-me os promenores médicos e abraçou-me. E eu decidi ficar horas na cama sem me mover. A chorar e a recordar-te. E não fui às aulas. Chamei o Fábio, que me consolou durante toda a tarde. E eu só chorava e via as tuas fotos e vídeos.

Sempre me perguntei porque raio tinhas sempre essa tua piloca de fora quando estavas à minha beira. Nunca entendi. Depois deu-te a parvoeira da grossa e começaste a fazer movimentos pélvicos com as tuas mantas... mas antes tinhas que as amontoar ao teu jeito. Sempre foste uma alma livre, não é?

Como eu.

Mas sabes? Dizem que não se ama um animal como se ama uma pessoa. Mas eu amei. E ainda estás cá. Sempre estarás. Porque vou-te sentir sempre em mim.

Porque, meu bebé, por ti a saudade cresce e fica. Sempre.



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Obrigada mais uma vez! :)
E desculpem o atraso nas cartas. Todas serão postadas, não se preocupem.
E continuem a mandar!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Trocas. Ou como é bom procurar uma coisa durante muito tempo e depois encontrá-la.

Acabei de trocar os meus RayBan oferecidos pelos meus amigos por uns Agatha Ruiz de la Prada lindos lindos que só eles. Roxos - mesmo para cantar a musiquinha "estás de roxo, ehehe, nanananana". E diz que sim, que estive lá na loginha cerca de uma hora a pôr e tirar óculos e ai que estes não me ficam bem, ai que horror, ai que não gosto muito, ai que são giros mas não são a minha praia, ai que ninguém deve andar com isto na rua. E no momento em que já estava pertinho, a um passo, de desistir, de escolher uns óculos giros-mas-não-tão-giros-como-estes, lá aparecem os Agatha e lá me apaixonei. E isto da paixão tem que se lhe diga. Experimenta-se e experimenta-se e depois chega ele ou ela ou alguma coisa e temos a certeza que tem de ser nosso, que só faz sentido ser nosso. E digo-vos, meus caros leitores e amigos e pessoas no geral que aqui passam, se não fosse pelos óculos, a troca teria valido pela caixa onde eles estão guardados. Rosa choque e azul. Linda, linda, linda. E agora apetece-me expor aquilo em algum sítio do meu quarto porque é gira demais para andar metida e escondida numa mala.

Dos Ídolos.

Alguém me sabe dizer se o Filipe tem namorada?