Das coisas que nos unem que é basicamente a internet :)

Ainda não sei como é possvíel não me ter lembrado logo de ti quando li "internet friend". Pensei lá com os meus botõess ah e tal, não tenho nenhum amigo virtual, não tenho idade para isso. Mas tenho-te a ti, claro. Tu que começaste por dizer que os nosso pensamentos eram iguais/parecidos e que eu não tinha o direito de andar aqui a partilhá-los com meio mundo. E quase fizemos regras para isso! Tu que comentas quase sempre os meus postes em privado por mensagens de facebook [não era segredo, pois não?].  Que te apaixonaste pela foto do bolo da Rota e fizeste-me aquele que é, provavelmente, o convite mais bonito de todo o sempre que um dia irei publicar com a tua devida premissão só para meter noje e as pessoas ficarem com inveja. Tu que inventaste senhas que envolviam bacalhau com natas para entrar no messenger e que eu nunca, nunca utilizei [sou uma seca, portanto].  Tu que, não sei como nem porquê, ainda não me mandaste à merda porque estou sempre a adiar a nossa ida ao sítio especial. Tu que me perguntaste se eu não estaria grávida nove meses depois do golo do Barcelona na final da Liga dos Campeões. Tu que zelas sempre por mim e até arranjaste maneira de eu saber como escolher roupa interior.

Bem, na realidade, como bons amigos cibérnauticos que somos, nunca nos vimos  e não nos conhecemos de lado nenhum. Portanto, eu devia ter medo de ir a algum lado contigo ainda que cheio de pessoas - não vás tu ser um serial killer que engata miúdas e faz delas o que quer e estripa-as e isso. Mas lá no fundo eu confio em ti só porque gosto das tuas dissertações sobre os temas dos meus posts e tenho quase a certeza que és boa pessoa. E por isso fica aqui prometido - e olha que toda a blogosfera e não-blogosfera está a ler isto - que vamos muito em breve comer o bolo de chocolate e ler enciclopédias da chás e chatear casais felizes. E já te disse que só levo lá pessoas especiais?

...nós iríamos ser a pior dupla de pictionary e party & comp. de sempre porque precisamos sempre de desenhos para nos entendermos e mesmo assim.

#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND

[e agora mandas uma mensagem a dizer esperava mais de ti mas hoje foi o que saiu :)]

Acho fofo esta coisa da publicidade grátis.

Ir a um café, pedir uma garrafa de água fresquinha e a água fresquinha ter a marca Pingo Doce.

...

i was lost. crossed lines i shouldn't have crossed.

Um dia este blogue transforma-se num balcão dos CTT.

Vi o desafio no Treck Treck e achei muito giro e como adoro cartas não podia deixar de tentar escrever alguma coisa. Não prometo escrever todas nem pela ordem que aqui estão mas vai-se fazendo, sim?

#1 LETTER TO YOUR BEST FRIEND
#2 LETTER TO YOUR CRUSH
#3 LETTER TO YOUR PARENTS
#4 LETTER TO YOUR SIBLING (OR CLOSEST RELATIVE)
#5 LETTER TO YOUR DREAMS
#6 LETTER TO A STRANGER
#7 LETTER TO YOUR EX-BOYFRIEND/GIRLFRIEND/LOVE/CRUSH
#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND
#9 LETTER TO SOMEONE YOU WISH YOU COULD MEET
#10 LETTER TO SOMEONE YOU DON'T TALK AS MUCH AS YOU'DE LIKE TO
#11 LETTER TO A DECEASED PERSON YOU WISH YOU COULD TALK TO
#12 LETTER TO THE PERSON THAT CAUSED YOU A LOT OF PAIN
#13 LETTER TO SOMEONE YOU WISH COULD FORGIVE YOU
#14 LETTER TO SOMEONE YOU'VE DRIFTED AWAY FROM
#15 LETTER TO THE PERSON YOU MISS THE MOST
#16 LETTER TO SOMEONE THAT'S NOT IN YOUR CITY OR COUNTRY
#17 LETTER TO SOMEONE FROM YOUR CHILDHOOD
#18 LETTER TO THE PERSON YOU WISH YOU COULD BE
#19 LETTER TO SOMEONE THAT PESTER YOUR MINE - GOOD OR BAD
#20 LETTER TO THE ONE THAT BROKE YOUR HEART THE HARDEST
#21 LETTER TO SOMEONE YOU JUDGEG BY THEIR FIRST IMPRESSION
#22 LETTER TO SOMEONE YOU WANT TO GIVE A SECOND CHANCE TO
#23 LETTER TO THE LAST PERSON YOU KISSED
#24 LETTER TO THE PERSON THAT GAVE YOUR FAVOURITE MEMORY
#25 LETTER TO THE PERSON YOU KNOW THAT IS GOING THROUGH THE WORST OF TIMES
#26 LETTER TO THE LAST PERSON YOU MADE A PINKY PROMISE TO
#27 LETTER TO THE FRIENDLIEST PERSON YOU KNEW FOR ONLY ONE DAY
#28 LETTER TO SOMEONE THAT CHANGED YOUR LIFE
#29 LETTER TO THE PERSON THAT YOU WANT TO TELL EVERTHING TO, BUT YOU'RE TOO AFRAID TO
#30 LETTER TO YOUR REFLECTION IN THE MIRROR

Ao Martim...

Querido Martim,

só te esperavamos lá para Outubro mas quiseste conhecer-nos muito antes e, por isso, já cá estás. Gosto de ti desde o primeiro momento que soube que estavas na barriga da tua mãe. Acho que o teu Padrinho quase chorou quando soube mas demorou dois dias a contar-me. Ele adora-te desde sempre - mesmo antes de existires e quando ainda eras um Francisco na nossa cabeça -  e imagina que não quer que tu andes nunca de fato de treino! Quer que andes sempre chique - de camisinha e calções - mesmo que queiras rastejar pelo chão! Prepara-te porque vais andar sempre lindo de morrer e vão ser só miúdas atrás de ti.

De resto, benvindo às nossas vidas e a este mundo cheio de coisas boas. Nunca acredites quando te disserem que o mundo não é um lugar bom para viver porque é mentira. Vais estar sempre rodeado de amor e de pessoas que te adoram e isso é a melhor sensação do mundo.
E depois vais ter sempre uma espécie de familia paralela, os teus tios emprestados, que te vão ver crescer, vão levar-te a passear de vez em quando ao Domingo à tarde e vão ver tornares-te um Homem e dizer "fogo, eu andei contigo ao colo e agora está enorme".

Nunca vais estar sozinho, Martim, acredita.
Benvindo a bordo e vais adorar esta viagem chamada vida!

Um cheirinho do que realmente foi!

Eu acho que ás vezes devia crecer um bocadinho porque na realidade já não tenho 18 anos e já tenho idade para ter juizo. Mas ás vezes eu quero ter essa idade e tenho e sou como Eles. Entro em brincadeiras de adolescentes e faço coisas que já não são politicamente correctas para quem tem mais 20 anos. Mas não me importo. Nunca vou ser politicamente correcta principalmente quando estou de férias e posso fazer o que quero porque é Verão ou só porque sim. Se devia ter bebido menos? Devia. Fumado menos? Devia. Chorado menos? Devia. Se devia estar era caladinha e cagar em merdas? Devia. Devia muita coisa que (não) fiz e não me arrependo.

E fica tudo aqui, no coração. Todas as risadas que demos, todas as música que cantamos, todas as pessoas que conhecemos, todos os abraços e beijos e palavras bonitas, todos os sorrisos e gargalhadas, tudo o que partilhamos durante uma semana. E é tão bom sentir isto, que independentemente de tudo, de todos os stresses, Eles e Elas estão sempre lá. É amizade, queridos leitores. Ou talvez (já) seja amor.

Ficam as fotos. Só algumas vá, que eu tenho imeeensas!

Adenda: Porque é que as fotos nunca ficam direitas aqui no blog, ah? Grrr

Brevemente, este blogue retomará a emissão de posts parvos.

Cheguei de férias, minha gente!

Férias!

Ai eu sei que infelizmente já estou de férias há bastante tempo mas agora é daquelas férias à séria. COm acampamentos e amigos e piscina e praia e copos e exageros e tudo. Por isso, eu sei, meus nobres leitores, que morrerão de saudades minhas mas eu volto. Juro que volto.

Quem quiser aparecer para se juntar à festa é favor de mandar mensagem. Quem não tiver o meu número que mande qualquer coisa pelo facebook - sim, porque o meu telemóvel é podre mas ainda dá para ir aos faces - e quem não tiver nada disto, encontramo-nos daqui a uma semana pela blogosfera. Vale?

Boas férias (ou bom trabalho) a todos!

Tenho uma semana para escolher o dia.

Um dia vou voltar aos sítios onde fomos felizes e vou ser feliz, outra vez, desta vez sem ti.

Cúmulo da preguiça.

Ver o concerto das Just Girls só porque não me apetecia levantar da cama para mudar de canal.

(...)

É como se todos os dias me arrancassem um bocadinho do coração. Todos os dias.

Do destino...

Este bilhete vai galgar os mares do mundo dentro de uma garrafa até te encontrar. Porque eu acredito que tu estarás na tua praia, ou noutra praia qualquer, a olhar o horizonte à procura de respostas quando este bilhete te for ter às mãos. Aí, não terás mais perguntas porque sou eu, é a mim que procuras, foi por mim que esperaste, foi por mim que ficaste sem ar e choraste de saudades sem ainda me conhecer. E agora eu finalmente cheguei. E tu também chegaste. Esperei-te todas as manhãs da minha pobre, triste e pequena vida. Sonhei-te todas as noites e todas as noites respirei o teu perfume. Tu, meu amor, estiveste sempre tão dentro de mim e finalmente estarás comigo para sempre. Porque eu acredito. Acredito que os deuses conjunturam a nosso favor, que os oceanos vão escolher as correntes certas e que as estrelas se alinharão por nós. E tu, que já arrebatas tanto este coração, serás o único a encontrar a garrafa.   

Espero-te aqui, como todos os dias.

Da sempre tua,

Leonor

Se calhar não, sou só eu a delirar.*

Sabem, eu acho que as pessoas só usam astericos nas mensagens quando gostam muito do destinatário da dita cuja. Portanto, quando alguém que quase já nem troca mensagens connosco deixa de utilizar astericos e coraçõezinhos e coisas afins quer dizer que já não gosta de nós ou não gosta tanto ou tem mais a quem mandar asteriscos, certo?

*ou então é a minha veia de adolescente-em-fase-de-armário que hoje ressurgiu.

ok. eu tenho mais de 20 anos não devia fazer posts destes.

Carta XLIX

O dia em que me contaste foi o dia em que o meu mundo desabou. Fiquei sem chão e abateu-se em mim uma tempestade de sentimentos bons e maus que não há memória de coisas assim. Eu fui forte. Ou melhor, tentei ser forte. Tentei que a minha cabeça e principalmente o meu coração deixassem de saber de ti. Não consegui e acho que te devo um pedido de desculpas por isso. Mas tu nunca vais entender isto, esta minha incapacidade de olhar para ti e querer-te comigo, nunca vais entender o que sinto quando te esqueces de mim, nunca vais perceber o impacto que TODAS as tuas atitudes - boas ou más - têm em mim. E eu também não te vou conseguir nunca explicar o porquê de (querer) chorar todas as noites por ti, o porquê de me fazer imbatível e mostrar que quase nada me magoa à tua frente quando isso não é verdade. Eu sou assim por ti, espero que percebas. Descobri que sou óptima a inventar coisas que não sinto só para tu estares bem. E eu só queria que fosse tudo mentira. Estou a ser injusta e egocêntrica, eu sei, mas era o que eu queria.

 E um dia tu choraste e eu abracei-te e disse que ia correr tudo bem. Agora que eu choro, tu nunca estás aqui para me abraçar e para me prometer o mesmo. E estás sempre tão em mim e sempre tão longe.

por Petúnia.

Nota mental.

Lua, à quantidade de gelados que andas a ingerir vais chegar ao final do Verão e ou não vais caber nas portas lá de casa ou vais acabar diabética. Ou as duas.

E os amores de Verão?

Se os amores platónicos devem ser sempre platónicos, então os amores de Verão devem ser sempre enterrados na areia. Assim, nem mais. É que se assim não for, passam o Outono, o Inverno, a Primavera e chegam ao Verão seguinte a embrulhar-nos o coração. Claro que há excepções, há amores lindos que começaram em noites de Verão. Mas também há aqueles mal acabados, que moem cá dentro durante um ano inteiro. E o que mói pode não matar mas certamente que magoa.

No facebook.

E não é muito. E não é pouco. Bastante(s).

...

Há coisas na nossa vida que eu continuo sem perceber.

Dos amores platónicos.

Estive a pensar e é bem que um amor platónico seja um amor platónico para sempre. Porque quando se tornam carnais são sempre, sempre uma desilusão. Acreditem no que vos digo, pessoas, acreditem!

e cansa(-me) tanto ver este blogue a morrer.

Sabem aqueles dias em que estamos cansadas de não fazer nada, nenhum, rien? Que nos cansamos de estar em casa mas cansa mais sair. Cansa ver televisão, cansa vir à net, cansa não escrever no blogue, cansa pensar no que escrever no blogue e cansa muito mais não ter nada para escrever no blogue,  nem em parte nenhuma. Cansa estar acompanhada e muito pior estar sozinha. Cansa não sentir nada agora e sentir tudo ao mesmo tempo no minuto a seguir. Cansa a noite, o dia, o calor, o frio. Cansa levantar para comer, estar deitada, sentada, de pé, a fazer o pino, a cambalhota e isso.  Estão a ver estes dias cansativos? Pronto, o meu é hoje.

e é isto em que acredito. sempre.

Se nós fossemos o que comemos...

Hoje eu seria um enooorme e suculento bolo de chocolate a boiar em chocolate quente.

Eu nunca na vida serviria para integrar uma brigada da salada.

Carta XLVIII

Talvez tenha sido a melhor coisa que me aconteceu neste ano, talvez tenha sido a vida a pôr-me à prova de quais eram os meus limites a teu lado. E naquela altura, eu não punha limites ao que nós tínhamos mas tu criaste não só um limite, como acabaste tudo aquilo que era o nosso pequeno mundo. Embora, tenha sido pouco tempo existia uma grande cumplicidade entre nós.

Não vou dizer que não sinto saudades de estar ao teu lado, de te sentir perto de mim, ouvir a tua voz, ver-te a sorrir e olhar-te nos teus olhos, brincar contigo, dizer-te que és um puto estúpido, fazer-te a nossa brincadeira do “piano”, e sussurrar-te ao ouvido as palavras que também tenho saudades de ouvir, porque estaria a mentir se dissesse que não tinha. Tu ainda estás muito presente na minha vida, não como um amigo mas algo mais que isso.

Só de pensar que mais tarde ou mais cedo irás arranjar alguém – incomoda-me e dói. Não consigo imaginar outra pessoa no meu lugar. Sim, eu sei, que pediste para voltar só que já é tão tarde para continuar uma coisa que tu próprio puseste fim. E o tempo que eu esperei para receber uma mensagem a dizer isso, ou ver a tua janela do Messenger a piscar mas nada. Isso nunca aconteceu, quando acontecia tinha de ser eu a ir falar e continuavas com a mesma decisão. Agora que cada um tomou as suas decisões, estava na altura de eu seguir com a minha vida de uma vez por todas e deixar esta saudade partir ao sabor do vento, o pior é que todos os dias me lembro de ti. É irritante porque quanto mais eu quero esquecer a importância que tens, é quando mais me lembro de ti e do valor que tens na minha pequena vida.

Já te pus mil e um defeitos para não te falar, para te ignorar e até mesmo para te odiar – mas o que realmente sinto não deixa.

Por isso, vou ter de saber lidar com isto e esperar que o tempo cure aquilo que tu causaste dentro de mim quando terminaste.

Ainda te sinto em mim como se fosse no primeiro dia … “ Forever and a day… in the time of my life.”

Por Mil Pedaços.

A sorte de quem usa 32 e/ou 34.

E depois, como está tempestade na praia vai-se para o shopping. E como os saldos estão pelas horas da sua morte e restam os números que (quase) ninguém usa, lá fui eu comprar soutiens (pequeninos, pequeninos) por modéstas quantias de dinheiro. Se eu gastasse um 36 ou 38, por exemplo, não tinha trazido nem unzinho para amostra.

Há que ver o lado positivo da coisa.

Panados para o jantar?

É que uma ventania do caneco mais protector solar na pela mais tempestade de areia na praia é mais ou menos um panado. E sendo eu, é um panado daqueles muito bons! :)

ponto final.

Agora que tenho a certeza que o nós acabou, tenho de inventar uma palavra para definir o que sinto. E depois talvez faça uma petição qualquer para entrar no dicionário e espero que a assines, que me ajudes nesta minha última batalha porque, afinal, eu inventei-a por ti.

e para descontrair um bocadinho da carga negativa em que este blogue se encontra...

...já vos contei no fim-de-semana espectacular que tive em Caminha? Já vos disse que devia beber menos de vez em quando? E falar menos também? Já vos disse que andei no barco à Cristiano Ronaldo e passei uma tarde toda a comer porque estava calor para estar ao sol, que tomei banho num rio e fiz tratamentos de lama e que vi cavalos selvagens a passear pertinho de mim? Já vos disse que o pôr-do-sol de Caminha continua a ser o mais bonito do mundo? E que assistimos a um show eroticopornográfico entre duas gajas num bar, ah? E já vos disse que Caminha nunca me desilude? Já? Já? Já? Não? Então cá vai: Caminha NUNCA - mas nunca mesmo - desilude.

...

Não sei se já vos aconteceu mas quando espero muito que uma coisa aconteça e essa coisa demora muito a chegar, eu tenho sempre a sensação que acabou, que não vale a pena porque não vai mesmo acontecer. Pronto, é isto que eu sinto neste momento. E tenho quase a certeza que é mesmo isto, que todas as expectativas foram por água baixo. Ainda resta uma luzinha ao fundo do túnel mas é tão fraquinha, tão fraquinha que mal se vê. E eu só queria estar enganada. Aliás, é o que eu mais quero na vida, neste momento. Quero estar enganada.

e eu não quero perder o que já tenho.

Faz-me mal sentir demasiado esta angústia de não ter coragem de tentar ser ainda mais feliz. Porque quando já se é um bocadinho feliz, há sempre coisas a perder.

Daqui, claro.

31 de Julho.

Espero que tenham aproveitado para se casarem. Afinal, segundo o Quim, é o melhor dia para isso.