quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Porque hoje tinha de ser: Adeus 2009.

Este ano que passou foi bom mas espero, muito sinceramente, que o próximo seja ainda melhor! Este foi o ano de tudo. Vivi meio ano em Barcelona, trabalhei na minha área, conheci pessoas fantásticas de países que nunca pensei conhecer, tive O Verão da minha vida, amei pessoas - muitas, desiludi-me com pessoas, esqueci [ou não mas tentei], voltei a amar e confiar. Tive os meus amigos sempre perto (mesmo quando estava lá no meio dos árabes e no meio das Ramblas), falhei muitas festas, muitos cafés, muitas histórias, muitos sorrisos por estar longe mas aprendi que não é a distância que separa as pessoas. E este ano espero mais. Espero mais de mim, dos outros, da vida em geral. Não posso pedir muito porque sou feliz - sim, sou muito feliz - e pedir muito é uma forma de nunca estarmos satisfeitos com o que temos. Mas um trabalho, o homem da minha vida, dinheiro, saúde, amigos e muito amor são coisas que iriam ser muito benvindas. :)



...e façam de 2010 o ano das vossas vidas. Saiam mais, bebam mais, tomem mais cafés com os amigos, estoirem o dinheiro em roupas e merdas que num servem para nada, ofereçam flores, dêm muitos beijos, namorem muito, casem, façam uma viagem, passem muitas noites sem dormir. Façam o que quiserem mas, acima de tudo, vivam.*



Que 2010 seja O ano, sim?
E sejam todos muito felizes. Sempre.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

E eu disse que só comia um por dia mas ás vezes não consigo resistir.

Os chocolates de Natal nunca são chocolates de Natal. São borbulhas por todo o lado e de todos os feitios. E digo-vos, minha gente, que já ninguém olha para os meus lindos olhos ou para o meu nariz ou para os meus lábios ou para o meu cabelo quando fala comigo. O olhar das pessoas, de TODAS as pessoas, vai automaticamente parar à borbulha gigante que tenho no meio da testa. Não há condições sequer para ter uma vida social neste momento crítico da minha vida. [E já está cheiinha de pasta de dentes - dizem que faz bem e eu acredito nas pessoas.]


Base?

Desabafo.

E depois há aqueles dias em que só queria estar longe, a quilómetros de distâncias de casa, a morar sozinha ou com amigos ou com desconhecidos, onde não precisaria de dar justificações a ninguém. Isto é muito cansativo e às vezes parece que dou em doida! Trabalho, por favor, aparece rápido. E longe.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Claro que há excepções.

(...) eu acho que transportando o homem e a mulher para a vida animal, a mulher tem um cérebro de elefante enquanto os homens ficam-se por um cérebro – não quero ser muito má mas cá vai – de passarinho. Eu dou-vos um tempo para digerirem a informação… já está? Agora visualizem lá um pássaro à beira de um elefante. Visualizaram? Pois aí está a grande diferença. A mulher tem um cérebro grande onde cabe toda a sua vida mais a vida das vizinhas, a vida das amigas, a vida das conhecidas, a vida das amigas das amigas e das conhecidas das amigas e das conhecidas das conhecidas e afins. Assim, quando um homem decide sair da sua vida, ela, a mulher, por ter um cérebro enoorme, guarda durante muito tempo as lembranças dos tempos que já lá vão, dos tempos das flores, dos jantares, da praia ao final da tarde, das juras de amor eterno e do cliché “nunca conheci ninguém como tu”. E é isto, este voltar constante ao passado, ao que foi bom, ao que podia ter sido se, que faz com que as mulheres levem tempos infinitos a esquecer aquele que, em tempos, foi o homem da sua vida. E enquanto elas sonham com o que eles foram, eles mal se lembram do que elas eram. Enquanto a mulher ainda vive nas lembranças do amor passado, eles já passaram muitos amores à frente. E talvez venha daí a pouca dificuldade dos homens em esquecer (-nos).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Tardes de Natal.

Estivemos a jogar Monopólio a tarde toda. Descobri que sou péssima a gerir casas e hotéis e essas coisas [não sei como a quinta do facebook ainda sobrevive] ou então os dados não são grandes amigos. Sabem a frase "azar no jogo, sorte no amor"? Esqueçam, não se adequa à minha pessoa nem numa vírgula. Ah, e também fico muito parva quando não tenho notas de 100 euros para fazer o troco. Pronto, era só isto. E o facto de ter comido muito pão-de-ló daquele delicioso que só de olhar engorda. Mas shiuuu.



[E podem dizer que já ninguém joga Monopólio porque, lá no fundo, é bem verdade!]

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É hoje:



Feliz Natal.




Sejam felizes, sim?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

E ontem...

...houve amigos, cheiro a Natal, (muita, imeeensa) chuva, Rota, chá, gargalhadas, Porto, Luis Represas ("e é amar-te assim perdidamente, é seres alma e sangue e vida em mim" lalalalala) e muitas muitas outras coisas. E depois houve isto:



O melhor do mundo!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eu vou a Marte.



Completamente viciada. Perfeita, perfeita.

[E é escusado dizer que QUERO MUITO que Ele - seja lá quem Ele for - me cante isto ao ouvido.]

sábado, 19 de dezembro de 2009

Noites de sexta.

E depois no meio do barulho da música e das luzes e dos gajos vestidos todos iguais [já agora, camisa branca e colete] e das miúdas semi-nuas que deviam estar era na caminha ou a brincar com bonecas, eis que tenho uma revelação qualquer e penso [e digo também em voz alta]: e se mudasse o nome do meu blogue para Já (não) amo você???




*Brincadeirinha. Este que está é muito mais fofinho e querido e tudo e tudo.
[Já repararam que ando a usar muitas vezes a palavra fofinho? Gosto, pronto]

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Devia era ter-me atirado para cima dela e implorar que me adoptasse.*

No outro dia na Worten - passo a publicidade apesar de ninguém me pagar para isto - estava uma mulherzinha a embrulhar duas máquinas fotográficas daquelas todas XPTO, lindas de morrer, maravilhosas, que tiram fotos giras e fofinhas - basicamente, a minha máquina de sonho, aquela que pedi há uns postes atrás. Segundo ela, eram para os netinhos. E resumindo muito bem resumida esta questão: há alguém que vai ser muito feliz nesta Natal e esse alguém não vou ser eu.**




* OK! Exagerei um bocadinho.
**Não, meus amores, não estpu deprimida nem nada, não se preocupem.
Eu sou gaja de ser feliz (só) com uns chocolatinhos milka!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carta XXVI

Mon ange,
Razão de meus pensamentos... Razão de meu pesar... Razão de meu contentamento...
Um traço de felicidade ou um risco de lamento ..
O desejo que não se pode fingir, ou esconder, ou fugir...
A vontade do vício de me embreagar em ti...
Tu podes ser a chuva fria e fina de inverno ou o sol quente e seco de verão...
Tu habitas a linha tênue entre a raiva e o profundo amor.
E um único dia me pode me arremessar ao céu ou ao inferno com uma única palavra...
Dono deste oceano de sentimentos...
Nunca haverão de faltar-me as palavras diante de tanto querer... Estou a brincar com as letras sque deslizam suaves como folhas secas no outono por entre meus dedos.
Desenho um mundo tão nosso apenas eu e tu, meu doce e eterno Cadu...
Eu, vc e nosso castelo... e todo amor que houver em nossas entrelaçadas vidas.
Estou desisto de tentar me esconder, sim me felicita a paixão que vem ao meu encontro por entre tortuosas estradas. Ah, ela acena e sorri pra mim... Então decido por sorrir para ela de volta.
Apenas quero que tu troques comigo essas juras que me cumpra tais promessas.
Prometa, mon amour, que teremos um por de Sol e teremos uma Lua cheia juntos...
Prometa que irá dedicar-te à nutrir nosso amor em suas raízes, que irá cuidar de suas folhagens e que por seus galhos não passarão nem pragas nem podas, para que possamos ve-lo crescer em seus arbustos e orvalhadas flores...
Prometa que teus olhos estarão sempre a procurar pelos meus para achar a felicidade...
Prometa que tuas mãos firmes ou tremulas hão de procurar meu corpo , hão de se perder nele e encontrar seus próprios caminhos...
Prometa que as juras de amor as mais intensas, as mais insanas, as mais verdadeiras, as mais tórridas serão minhas toda minhas...
Prometa que o sexo em sua plenitude, em suas variedades, perversidades em torrentes de alegrias será modelado em argila e barro por nós dois.
Prometa que embora às vezes preso em seu compromisso seu coração em liberdade estará à voar comigo....
Prometa que teremos os prazeres simples como conversas sem sentido, um filme com pipocas, dividiremos um sorvete, passearemos em uma praia escreveremos nossos nomes na areia, almoçaremos juntos...
Prometa que toda vez que as horas te forem permitidas estará em nossa casa, em nosso esconderijo.
Pois se tive medo agora só quero me entregar, apenas cuide de mim e eu cuido de ti.
Sei que os dias sem ti ter serão de escuridão... medíocres ... pobres ... Mas os dias contigo serão os mais claros e extraordinários de toda a minha vida...
Eu não escolhi este amor fui escolhida. Se este é o preço que tenho que pagar ... Eu pagarei.

Eu te amo.
Ainda q parassem todos os sons...
Ainda q eu escutasse todas as músicas.
Tu és a razão de tudo, obrigado por me abrigar em tuas mãos...



Por Karina.

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Obrigada à Karina pela carta!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E se eu pedir muito ao S. Pedro?

Hoje passei o dia a receber mensagens e telefonemas e fotografias dos meus amigos atulhadinhos de neve. Só para vocês: odeio-vos. Eu queria era neve aqui, não era nos quintos do caraças onde vocês se encontram, sim? Obrigados.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A lista de prendinhas de Natal que eu queria muito mas que sei que ninguém [nunca, never, ever] me vai dar.

Um carrinho com um laço. Não importa a marca do carro, importa que tenha o laço.
Uma máquina assim, fofinha, para tirar fotos também elas fofinhas.

Um aumento ao meu armário com muitos vestidos giros. Pode ser a colecção da Asos (quase) toda.



E era um menino/homem giro, fofinho, com barba de três dias e essas coisas para me cantar esta musiquinha ao ouvido. =)





E posso ainda acrescentar à lista um trabalho e uma viagem ou várias [talvez a Londres, Nova Iorque, Roma/Milão/Veneza, Amesterdão, Brasil ou Cabo Verde - era o meu sonho para lua-de-mel mas como não arranjo noivo vou alone ou com as amiguinhas]. E não venham dizer que sou exigente porque já nem peço príncipes e essas coisas que, by the way - pasmem-se - não existem. E é isto, minha gente.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tree House.

I've been climbing rocks and stones
been collecting broken bones
I've been swimming across the lakes
just to find this perfect place
I got lost into the woods
I've been covered up in mud
I've been going through a lot
just to find this perfect spot


I have built a treehouse
I have built a treehouse
Nobody can see us
it's a you and me house

Treehouse, I'm from Barcelona



[E para ouvir e gritar e ficar com o astral lá em cima é aqui.]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Para a Buny.

Eu sei que nem um milhão de desculpas compensa o facto de não ter estado contigo. Mas tu sabes o quanto eu queria estar a partilhar este momento, não sabes? E eu devia tanto estar aí, contigo, com o Bruninho e a Martinha e os teus amigos todos, a comer sushi e coisas estranhas de olhos em bico, a ver-te brilhar e abraçar-te e dar-te beijos e ver esse teu sorriso fantástico. Devia ter estado contigo a beber caipirinhas e vodkas de morango e a saltitar de bar em bar e cantar os parabéns à meia-noite e dizer-te segredinhos e coisas giras. E que fique bem claro que só não estive aí porque o mundo conspirou contra nós. Mas na próxima, já sabes, eu luto contra o mundo para estar contigo. Juro.


Parabéns, minha Bunyzinha.


Amo-te, sim?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Melhor prenda de Natal?

Um email, a dizer SIM, lá para segunda ou terça.


[Rezem por mim. Façam macumbas, fumeiros e coisas assim. Isto precisa de dar certo.]

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

mas um dia tudo muda.





What hurts more than losing you
is knowing you´re not fighting to keep me.





quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O que é um supositório?

Zapping. TVI. E era esta a pergunta que estavam a fazer a meia dúzia de crianças! “É um comprimido mas em vez de se tomar pela boca é pelo rabo!”. Ou pelo rabinho, diziam outros. Ou “é um comprimido que se põe no rabo dos bebes e depois é para fazer cocó”. Ou "é um medicamento" para os mais intelectuais. Ou os muitos “não sei” que, a meu ver, sabiam mas não queriam dizer. Foi lindo!
E depois deste momento cutxi-cutxi começou o Emanuel a cantar e eu mudei de canal.
Ai que homem irritante, credo!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Carta XXV

Escrevo-te uma última vez. Eu sei que não me lês e eu nunca te mostrei um único texto meu para ti. Tenho-os todos guardados numa caixa de cartão cor-de-rosa, perdidos entre cartas de amigos, cartas de amor, fotografias e frases que vou pescando nos livros que leio e nas viagens que faço. Nunca me leste porque nunca te dei a ler-me. Tu não ias perceber as minhas palavras como eu não percebia os teus actos. Eu nunca consegui escrever e explicar exactamente o que sentia e tu fazias sempre o que querias sem explicar.
Sabes? Nunca desejei que me esquecesses. Ninguém gosta de ser esquecido, de ser deixado para trás mas hoje sou outra pessoa por isso, percebo mais coisas. Eu só sabia o que era um desgosto de amor pelas novelas, pelos livros, pelas histórias que me contavam entre lágrimas e que eu, muitas vezes, partilhava contigo. Mas as palavras dos outros não doem em nós e foi preciso tu ires embora para eu perceber o que nas histórias se escrevia. A dor, o vazio, a ausência, o rasgo no peito.
Mas hoje escrevo-te porque estou feliz. Hoje sei que nada acontece por acaso e tu não aconteceste por acaso. Eu aprendi muito contigo. Mas aprendi mais sem ti. E hoje sei que podes estar em qualquer lado do mundo que não me incomodas. Sei que podes estar ao meu lado ou na China que o meu coração tem o mesmo ritmo cardíaco. Que podemos estar na mesma sala que o meu pescoço não se vai virar para te procurar. Que podemos estar na mesma direcção e os meus olhos não vão encontrar os teus.
Hoje estás no sítio onde deves estar. Num lugar distante, esquecido, tão longe que o caminho de volta demoraria uma eternidade que eu não tenho. Eu não vou voltar atrás nunca mais na minha vida. Como também não te volto a escrever nunca mais na minha vida. Hoje tenho a certeza que os nossos corpos vão voltar a cruzar-se mas nunca os nossos corações.


Por Lua Escondida.




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Porque já era horinha de participar no meu próprio espaço!
E continuem a enviar cartas que eu vou continuar a postá-las! Mais aqui.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Depois deste post podem chamar-me o que quiserem...

...mas será que sou a única pessoa do mundo a achar este miúdo [siiim, não passa de um miúdo, eu sei - e acrescento que tem idade para ser meu irmão mais novo!] um miminho, assim tipo fofinho-fofinho? E o narizinho dele tão querido, tão riquinho! Ai... Ele não é mais ou menos giro, não, a miúda devia estar ceguinha!
E eu quero um cobertor destes só para mim! Pode ser agora no Natal, sim?



Vi o filme, sim. E gostei, sim. Agora chamem-me pré-adolescente que eu não me importo!

sábado, 5 de dezembro de 2009

O estranho caso dos gajos a jogarem futebol.

É muito giro, mesmo, ir ver um jogo de meninos a um sábado de manhã. Aquilo é só testosterona a sair pelos poros todos! É todos os palavrões existentes no mundo e arredores. Chamam meretriz à bola, à mãe da bola, às balizas porque são pequenas e não entram golos, às mães dos adversários, enfim, todos os elementos daquele pavilhão são chamados de nomes diferentes - e nada bonitos, diga-se! Ás vezes não entendo como eles podem ser tão amiguinhos fora de campo e serem tão brutos e mal-educados quando correm atrás de uma bola! E eu que gosto muito de jogar e de ver não percebo nada porque quando jogo é para me divertir, só e apenas. Deve ser isso, esse nervosismo todo que os leva a morrer cedo! Por isso, meus queridos, sejam mais simpáticos uns com os outros. Vocês nem sequer a feijões jogam, nem são jogadores profissionais, nem têm olheiros de outros clubes para fazer um contrato milionário, nem ganham balúrdios de dinheiro só porque sim. Vocês juntam-se para dar uns chutos na bola porque é giro e não há mais nada que se faça ao sábado de manhã. Por isso, não importa se ganham 10-0 ou perdem 8-4 ou empatam 6-6. É igual, ganham o mesmo e perdem as mesmas calorias! Podem ir mais tristes ou contentes para casa mas é a vidinha. Vamos ser um bocadinho mais simpáticos e dar menos gritinhos e dizer menos palavrões de cada vez que falham um golo, sim? Obrigados.


Mas o mais giro foi o meu Pedrinho e o meu Dioguinho a dedicarem-me golos. São uns queridos quando querem. =')

Se disser baixinho e muitas vezes é capaz de resultar.

Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai da minha cabeça. Sai do meu coração. Por favor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Não gosto muito de coisas dessas tipo rabinho de bebé.

Ouvi um dia deste na rádio que 70% das mulheres gostam de homens barbeados. Ora claro está que foi uma marca qualquer de giletes ou máquinas de barbear que fez este estudo, a meu ver um bocado duvidoso! E óbvio que eu faço parte dos 30% das mulheres que prefere a barbinha de três dias. Ai é tão mas tão sexy!

E também gosto muito da barba dos meus amigos que são tão queridos e fofinhos que à frase "ohhh, não cortem a vossa barba de três dias" eles respondem sempre "oh Lua, achas que isto é de três dias? Isto é para aí de três semanas". E, por isto, reformulo o poste: prefiro a barba de três dias ou a barba de três semanas dos meus amigos [que, em centímetros, é basicamente a mesma coisa:)].

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

E aqui...

...já é Natal!



[E a foto não diz lá muito com o resto das cores do blogue mas é tão linda, tão linda que tinha de pôr. Além disso, foi a minha mana mais nova que a tirou e a miúda está lá longe, na terra onde se come tudo com tomate e massa (coitado do estômago dela!) e ainda falta uma semana para cá chegar e então podemos considerar isto uma espécie de homenagem - pelo jeito para a foto e pelas saudades!]

Carta XXIV

Dias como este trazem-me sempre a tua voz. Não sei se é o cinzento do céu que apela à saudade, ou se é o frio que me traz o conforto dos teus braços, mas em dias como este sufocas-me sempre um pouco com a tua ausência. O problema, o eterno problema, é que eu não me esqueço. Os nossos planos continuam tão presentes em mim. Eu não me esqueço que já faltava pouco para escolhermos uma casa, para a mobilarmos num estilo moderno e vivermos juntos. Não me esqueço que íamos fazer jantares com amigos todos os fins-de-semana. Não me esqueço que íamos ter pelo menos dois filhos, um rapaz e uma rapariga, mas só daqui a alguns anos, e não me esqueço dos nomes que tínhamos escolhido para eles. Não me esqueço que as nossas próximas férias iam ser a Cancun ou a Punta Cana. Não me esqueço que não chegámos a conhecer a Zambujeira, nem chegámos a voltar ao Gerês. Não me esqueço de como íamos continuar a ser o exemplo do casal perfeito, de como toda a gente dizia que ficávamos bem juntos. Também não me esqueço que agora não sei de ti, estás tão ausente que não sei dos teus dias, das tuas noites, da tua presença noutros corações. E não me esqueço que faz hoje dois meses que chorámos a despedida, num abraço interminável, que trocámos o último beijo salgado pelas lágrimas. E eu nunca mais te beijei - não me esqueço. E mesmo agora, que posso dar-me a outras mãos, eu não me esqueço das tuas. Eu não me esqueço de ti... nem de como (ainda) te sinto em mim.

Por
Katie.



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Obrigada, mais uma vez, à Katie.
Ainda espero as vossas cartas (não) sentidas. =)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

No Nemo.

Dory: Olho para ti...e lembro-me. Olho para ti... e não quero deixar de sentir isto.



[Nada a acrescentar. =')]

domingo, 29 de novembro de 2009

Que nome dar a este filme?

(Eu sei que é grande, chato mas tinha de ser.)


Sexta à tarde e decidimos (já estava decidido mas pronto) ir passar a noite a Vila do Conde. Meio da autoestrada e acende uma luz desconhecida no painel do carro! Eu, estudante de código, não sabia o que era, por isso, se não damos nas aulas de código não deve ser importante! Era tão pouco importante que, logo a seguir, acende a luz do óleo. Ok, luz do óleo pode ser falta de óleo, certo? Vamos a uma oficina de motociclos e o camarada lá nos arranja o óleo sem antes cobrar 10 euros por, segundo ele, dois litros, segundo eu, hummm...meio litro vá! A noite passou-se. E não vale a pena contar a noite porque teve partes muito vergonhosas que não vale a pena ninguém saber senão lá se vai a minha reputação. Não sei se é boa altura, nem se devo ou não, mas cá vai um pedido de desculpas oficial a quem se sentiu lesadao com as minhas acções/palavras!=) Sábado de manhã, decidimos então, depois de arrumarmos a casa toda, rumar a casa. Eu tinha de estar em casa à uma da tarde e à S. que fazia anos convinha chegar cedinho para ainda curtir o resto do dia! A viagem foi tranquila, engraçada e ainda gozamos com uns carros que estavam parados nas bermas, avariados. Aviso para a embarcação que lê este poste: nunca gozem com os carros que estão parados nas bermas, avariados. É que pode acontecer o vosso carro morrer precisamente na portagem, quando estão a pagar, quando estão a uns míseros quilómetros de sair da auto estrada. Pois que aconteceu, sim. E ficamos nós parados ali no meio, sem conseguir pôr o carro na berma, a levar com os carros de um lado e de outros, mesmo ao ladinho das vias verdes. E só pensavamos na fome que tinhamos, na casa de banho que não tinhamos, no reboque que não vinha, nos senhores do seguro que não telefonavam. E quando vocês acham que nada pode piorar, piora. Começa a chover torrencialmente, a trovejar, não conseguimos ver nada (e isso faz com que, certamente, ninguém nos visse) até que somos salvos por uns policias (giro e tal) que nos põem seguros na berma. Mas continua a faltar o reboque e, quando ele vem temos de tirar tudo da mala para procurarmos o gancho. E quando chega o táxi somos as pessoas mais felizes do mundo porque já passaram aquelas duas horas (que mais pareceram uma tarde inteira) de piadas parvas e de telefonemas estranhos, acompanhados de uma garrafa de coca-cola e do leite-creme que não podiamos comer porque não tinhamos colher! Fim.

sábado, 28 de novembro de 2009

Um dia vou fazer ao que sinto por ti o mesmo que tu fizeste ao que sentias por mim.



Hoje foi o dia.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E para finalizar o assunto.

Melhor que um amo-te ou um adoro-te é um gosto de ti. Gosto de ti. Dito no momento certo ou escrito com um ponto final. Como quem não diz nada de especial e diz tudo. Assim, certeiro [no coração], simples, forte, quase a tocar o infantil. Gosto, pronto, gosto muito.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Adenda [ou ajuda] ao post anterior.

E depois de ter escrito aquilo tudo descobri que no meu telemóvel uma das mensagens modelo - aquelas mensagens que já estão escritas e que nos poupam tempo e que, bdw, ninguém usa - diz, precisamente amo-te. Resta-me com isto concluir que até os senhores dos telemóveis contribuem para banalizar a palavra.

Dos amo-tes não sentidos e em série.

Mete-me uma certa impressão aqueles casias de namorados que sempre que trocam uma mensagem põem "amo-te muito" no final. As conversas são mais ou menos assim:

Mensagem dela: Onde estás, mor[blhec também para isto]? Amo-te muito.
Mensagem dele: Estou em casa! Amo-te muito.
Mensagem dela: A fazer o quê? Amo-te muito.
Mensagem dele: A ver futebol. Amo-te muito.
Mensagem dela: E estar a dar futebol? Amo-te muito.
Mensagem dele: Sim. O SLB com o FCP [o que torna a miúda um bocadinho burra porque toda a gente sabe quando estes dois jogam!] Amo-te.
Mensagem dela: Ahh. Oh mor, porque é que não puseste o "muito" a seguir ao "amo-te"? =(
Mensagem dele: Desculpa mor. Amo-te muito muito muito muito.



(...e depois há uma discussão porque ele não a ama e blá blá blá...)


Bem, este diálogo está um bocado parvo mas é só para perceberem o que quero dizer! E isto incomoda-me e passo a explicar porquê. O "amo-te" deve ser, no meu ponto de vista, uma coisa sentida, dita num momento em que sentimos que amamos mesmo aquela pessoa. Não tem de ser o nosso namorado, pode ser um amigo, um familiar, alguém com quem temos uma relação tão forte, tão forte que achamos que só pode ser amor.
Ora, vocês acreditam que estes amo-te's todos nos fins das mensagens e nos hi5s e facebooks deste país são sentidos? Não, não são. Parece que são fabricados em série, como as peças de automóvel numa fábrica. E depois é vê-los mandar mensagens para outras pessoas e aparecer aquele apêndice! Já me aconteceu, pessoas, receber mensagens que efectivamente eram para mim mas tinham o "amo-te" final que me fazia sempre pensar como é possivel as pessoas mecanizarem uma palavra tão bonita e que devia ser dita em situações e a pessoas especiais.
Eu nunca vou ser assim (também já não tenho idade para isso, é certo!). E eu sei que não se deve dizer nunca mas: eu NUNCA vou ser assim.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Carta XXIII

Meu bem,

Sei que provavelmente não te deveria tratar assim. Terminamos, tudo acabou e já nem sequer te vejo. Dizes que não te incomodo e que ainda prezas a minha companhia mas fico na dúvida – será que isso ainda é amor ou é mera amizade? Não precisas de dizer que fui eu quem acabou, que nunca o terias feito. Não sabemos. Apenas senti que tinha de reagir. Já não aguentava mais ver a tua inércia, a forma como tu simplesmente não reagias àquilo que se passava… já não falavas daquilo que te preocupava e deixaste-me num vazio, numa angústia tal que nunca pensei ser possível de sentir.
Entreguei-me por completo a ti, tornei-te na ‘’minha prioridade’’, como tu um dia me disseste… Talvez me tenha precipitado e quiçá tenhas razão, que tinhas, nalgumas das coisas que dizias. Admito que possa ter sido prematuro terminar desta forma, mas a verdade é que nunca o quis fazer. Eu AMO-TE, com todas as minhas forças… não imaginas sequer o que sinto por ti. Não sei se dirás o mesmo de mim, se pensas que não te soube dar o valor. Porém, vejo que não me deixas chegar a ti, não vi em ti vontade e garra de lutar por mim. Se me amas (ou amas-te) como dizias que amavas, porque é que ainda não vieste atrás de mim? Porque é que quando fui ter contigo não me fizeste ver o quão errada eu estava, para que pudéssemos salvar-nos? Não pareces sentir o mesmo que sinto por ti.
Dei-te tudo o que tinha, tudo o que de melhor há em mim. Fiz tudo o que estava ao meu alcance. Lutei contra tudo e contra todos, ouvi o que não queria, defendi aquilo que sentia por ti, a ver de alguns rebaixei-me enquanto lutei por ti, perdoei coisas que dizias e não fazias só por te amar e por achar que tu valias a pena. Até podes não valer mesmo nada, aliás és uma merda, és um filho-da-mãe que não é capaz sequer de pôr o orgulho de lado por alguém que amas mas… eu não consigo deixar de pensar em ti. Estás em mim a cada minuto, tudo o que vivi contigo, o que dissemos, o que sentimos está cá dentro…
Já não aguento mais viver sem ti. Tenho saudades tuas… cada dia que passo sem ti, sem te ver, em que não falas comigo é um inferno. Não sei o que me deu para gostar assim de ti, nem te conhecia bem! Cativaste-me, conquistaste-me com esse teu ar inocente e casmurro. Rendi-me a ti e fizeste-me prisioneira. Entrego-te aqui as armas, apenas não consigo lutar mais contra algo que é tão forte, tão genuíno e tão nosso! Não fui capaz de apagar as tuas mensagens, as nossas fotos… O teu perfume, ainda o sinto. Os teus beijos e o teu calor ainda me fazem falta. Choro só de pensar que já não gostas de mim. Será que já me esqueces-te?
Estou perdida sem ti. Quero-te perto de mim como nunca quis ninguém. Nada nem ninguém preenche este vazio, este nó que há em mim.
Vem para o pé de mim. Luta por mim. Faz-me sentir viva outra vez, porque eu ainda te sinto em mim, tanto, mas tanto meu amor.
Por Arco-Íris.
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Obrigada pelo contributo. =)

domingo, 22 de novembro de 2009

Dos sonhos.

Sou só eu que acho que quando sonho muito muito muito, mas mesmo muito com uma coisa, essa coisa nunca nunca nunca mas nunca acontece?



[Mas óbvio que continuo a sonhar como se amanha o mundo fosse acabar. Sempre.]

sábado, 21 de novembro de 2009

É só porque me derreto com a voz do Chris. E também porque hoje é sábado e não tenho andado inspirada.

[Eu não gosto muito do MJ mas esta musiquinha é fofinha.]

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coincidências.

E alguma semelhança com o título deste blogue é pura coincidência!
[Achei mesmo piada!]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carta XXIII

Hoje não se escrevem cartas aqui. Hoje as imagens vão dizer muito mais que as palavras. Hoje a carta é escrita com caras e lágrimas e fotografias e sorrisos. Esta é a carta de hoje.





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Obrigada Paulo por partilhares.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Espero mesmo passar no exame que já não vos aguento.

Queridos Rapazinhos-a-Roçar-o-Tunning que andam comigo na aula de código,
não é nada bonito e muito menos interessante passar uma hora a ouvir-vos dizer palermice. Ou porque os vossos amigos conduzem sem carta no carro da namorada e fazem dele um herói (é crime, sabiam?) ou porque vocês acham que um carro devia levar, pelo menos, seis pessoas porque "atrás cabem perfeitamente quatro" ou então porque quando saem da discoteca vêem as pessoas a trincar/comer/ingerir limões para esconder o álcool que ingeriram, etc, etc e blá blá blá. E digo-vos que não é mesmo nada bonito - nadinha de nada - dizerem coisas do tipo "ai, o que eu queria mesmo era uma gaja que me mudasse o óleo do carro e os fusíveis e essas coisas enquanto eu estava no sofá sentado". Não é bonito, não. Chama-se estupidez. Ai God, e eu já vos imagino tanto a ouvir musica no carro como se estivessem dentro de uma discoteca. E com os carros sem a panela a fazer aqueles barulhos mais parecidos com um avião. Cresçam, meninos, sim?
Com os melhores cumprimentos [nada de beijos, vá],
Lua.

domingo, 15 de novembro de 2009

Eu sei que não devia mas...*

Cheguei agora a casa. Eu sei que não é tarde e tal mas não tenho nem um bocadinho de sono. Tomei um café e, por isso, é sagradinho ter uma noite em claro. E o mais engraçado é que eu sei que a cafeina me dá insónias e que, por cauda dela, sou bem capaz de me virar de um lado para o outro da cama umas 500 vezes por minuto mas, de vez em quando, perco a cabeça e penso ah e tal só um cafézinho - comprido - não vai fazer mal nenhum, que venha ele. Pois não. E agora vou para a caminha contar carneirinhos-a-pinchar-em-cercas. Ou então gajos giros a correr em campos verdinhos. Hummm, se calhar esta última é capaz de me fazer ficar (ainda mais) acordada. Oh God, nunca, NUNCA mais bebo café.**
*eu gosto taanto daquele sabor e daquele cheirinho.
**e quantas vezes já disse isto?

Só para que saibas.

Não, eu não te odeio. E não, não gosto um bocadinho menos de ti.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Se calhar não é nada disto, é só porque o blogue nasceu lá.

Descobri hoje que no meu perfil do blogger ainda tenho "Local: Barcelona". E com isto concluo que há sempre a esperançazinha de para lá voltar. Eu queria muito.
E deixo ficar assim ou mudo, ah?

E eu não sou muito muito viciada. Só um bocadinho.

Hoje passei por um campo verdinho, verdinho com umas vaquinhas lá a pastar. E o que me lembrei logo? Claro, da minha Farmville. E consegui fazer um transporte mental do meu computador para aquela quinta enooorme e verdinha. Imaginei os meus animaizinhos a passear, as minhas árvores carregadinhas de frutos, o meu tractor, as minhas plantações. E ri-me. Era tão feliz com uma quinta daquele tamanho, credo!


Hummm...e agora vou ver se vou muito rápido aumentar a minha. Talvez um 18x18. =)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E nunca, quase nunca acaba mal.

Porque os super heróis (não) estão ao virar da esquina! =)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Carta XXII

Ainda consigo sentir o sabor dos teus lábios, o cheiro da tua pele, o som da tua voz… Fecho os olhos e ainda sinto as tuas mãos a percorrerem o meu corpo, ainda sinto a tua respiração ao meu ouvido, ainda sinto o teu olhar fixo no meu. Quero arrancar-te de mim, mas a verdade é que ainda estás demasiado entranhado no meu corpo, na minha alma, no meu ser… Não me queres, já me disseste… Mais do que uma vez até… Dizes que gostas, que chegas até a amar, mas não me queres. E eu espero, um dia… outro…outro e outro… E nada muda… Há um momento em que tudo muda, sentes a minha falta, não sabes o que fizeste, achas que foi o maior erro da tua vida… Mas passa, no instante seguinte, e afinal não devias ter dito nada daquilo… Estavas confuso, só isso! Pedes desculpa… eu desculpo… e volta tudo ao mesmo... Eu a sentir-te em mim como sempre senti, eu cheia de ti sem saber o que fazer aos dias sem que faças parte deles. Afundo-me em lembranças e recordações… Lembro a primeira saída, o primeiro beijo, a primeira noite que passámos juntos… Lembro como ríamos abraçados na cama, lembro-me da gargalhadas de menina ingénua e das lágrimas que chorei no teu peito… Lembro-me do abraço e dos carinhos, lembro o teu sorriso e a sede que tinhas de mim… Lembro os sonhos, os planos, as promessas… Lembro com mágoa tudo o que perdi… Tudo o que nunca tive…

Hoje sei que chega… Chegou a hora de seguir em frente e procurar o meu caminho… Prometo não tentar mais nada, nunca mais! Sei que te incomoda… Prometo todos os dias conseguir apagar um bocadinho de ti em mim… A cada dia tornar mais distante o som da tua voz, deixar de sentir o cheiro da tua pele, esquecer o sabor do teu beijo. Prometo que todos os dias farei para que tudo se una numa só lembrança, a lembrança de um sonho do qual acordei sem querer, para que então possa dizer que já não te sinto mais em mim.

Chegou a hora da despedida... despedida que eu já adiei demais e que se impõe agora como única saída. Portanto, esta é a minha despedida... Prometo...
Por M.
__________________________
Obrigada M. pela tua contribuição. =)

Não é bem medo mas...

...é mais ou menos esta doencinha que eu tenho.

icanread.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Eu sei que todos os domingos faço um post sobre isto mas hoje é importante.

Espero sinceramente que tenham visto os Ídolos e que tenham reparado muito bem na primeira menina que passou à fase seguinte [by the way, não lhe deram grande importância, preferiram filmar as pessoas a chorar desalmadamente como-se-o-mundo-acabasse-amanhã por não terem passado]. Pois que a miúda é cá da terrinha e canta bem que se farta. E andou na mesma escola que eu e já cantou em muitos casamentos e missas e coisas giras. Já ganhou festivais e é um mimo ouvi-la cantar o Eu Sei da Sara Tavares [adoooro a versão dela] e o Happy Day e coisas assim. E pronto, era isto. E dizer que é muito giro ver pessoas conhecidas na televisão.

domingo, 8 de novembro de 2009

Isto hoje não tem titulo.

A noite está perfeita. A chuva a bater na janela e eu a ver séries enroladinha no cobertor branco e vermelho à Benfica. Já foi o chá e agora está a apetecer umas bolachinhas! Mas há [muiiita] preguiça de sair do quentinho para ir para o Pólo Norte, vulgo cozinha. E daqui a pouquinho vou para a cama, ouvir a chuva e imaginar as pessoas que andam pela rua, ao frio. E vou rir-me. E não é por maldade [porque ainda ao bocadinho apanhei uma molha do caraças] é simplesmente por pensar que estou tão bem no meu edredon. Que estou tão seca!

sábado, 7 de novembro de 2009

E uma pessoa está fora uns dias...

...e chega aqui e já tem 100 seguidores. Fogo, nunca pensei. Obrigada!

Gripe A.

Se não a apanhei hoje rodeada de 548122154 miúdos dentro de um auditório [mesmo para o bichinho ficar ali a moer] pela manhã e outros tantos pela tarde, nunca mais apanho.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Carta XXI

Um pequeno contributo sobre o Amor…

Se falar de amor é uma tarefa difícil, então escrever sobre amor é uma ilusória pretensão…
Não se pretende fazer uma revisão da literatura sobre o tema, nem discutir teses ou opiniões, apenas que estas linhas surjam como se pensa que o amor deve fluir: livremente.
Se se fala de amor desde que se fala de vida e se se fala de vida desde que se fala de morte, então fala-se de amor desde que se fala de morte. Este poderia ser perfeitamente um dos silogismos de Aristóteles e Platão. Mas, tal como os que são vulgarmente conhecidos através da lógica de Aristóteles, também este é digno de refutação…
Falar de amor significou, no passado, falar de morte, de desgosto e de sofrimento. Lembremos a literatura clássica, o romance de Romeu e Julieta ou a poesia de Bocage.
Platão, Aristóteles, Kant, associavam o amor à perda, à ausência; Shakespeare, à separação, ao desespero; Bocage, ao desprezo, à solidão. Para Camões, era “um fogo que arde sem se ver”; para Florbela Espanca era “alma, sangue e vida”; Para Ricardo Reis era “toque, carne”…
O amor está nas páginas dos livros, nas letras das músicas, nas imagens da publicidade, está em todo o lado, depende apenas do prisma através do qual o vemos.
Eduardo Sá, fiel descritor da realidade dos nossos dias, apresenta-nos seis amores, defendendo o sexto como sendo o especial, o único. Pessoalmente, concordo.
Penso que se se analisar a realidade actual, encontramos um retrato fidedigno do que é o amor, sem adereços, sem falsos moralismos, afinal já lá vai o tempo dos amores prometidos à nascença.
O amor existe. Sem a menor sombra de dúvida.
Existe nos momentos em que se sonha acordado, com a realidade que se quer construir, um dia.
Existe na mão invisível do pintor que borra o céu em tons de rosa, enquanto os condutores na sua azáfama, nem se apercebem do cair da noite.
Existe na delícia de um gelado que se saboreia em pleno Inverno.
Existe nas horas em que, incógnitos, passamos horas em frente à montra da loja de artigos para bebé.
Existe naquela letra de música que gritamos a plenos pulmões, na certeza de ter sido escrita para nós.
Existe em todas as promessas, feitas em silêncio.
Existe no toque firme da paixão.
Existe no olhar do homem que venera o sono da sua mulher, na esperança de vislumbrar uma curva, quente, da sua silhueta.
Existe, nas lágrimas que correm, à chegada e à partida.
Existe no animal que dorme, tranquilo ao nosso colo, confiando na mão que o acaricia.
Existe nas plantas que germinam, fruto da paciência e da dedicação.
Existe na lembrança, na saudade.
Existe nas cores, nos sons e nos cheiros que provocam sorrisos pela recordação de quem se ama.
Existe na coragem necessária para afastar o objecto do nosso amor, empurrando-o na luta pelos seus sonhos.
Existe na força com que se escolhem as melhores palavras para esconder o desespero que a ausência provoca.
Existe na loucura de dizer “adeus”, quando se quer dizer “fica”.
Existe na insanidade de confiar no outro, como em nós mesmos.
Existe na entrega total, de saltar sem rede, começando tudo de novo, infinitas vezes.
Existe na febre com que se diz “para sempre”, na consciência das dificuldades do amanhã.
Existe na mão do homem, que toca firme, na barriga da mulher onde cresce a esperança.
O amor existe.
É vida.
É onde tudo começa, onde nada termina.
Casámos, meu amor, porque te sinto em mim.
_________________________
Obrigada pela contribuição, Cor-de-Rosa.=)
E continuem a contribuir com as vossas cartas cheias de sentimento.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Oh God, make me good...*

É muito bom lembrarmo-nos do amor, ou dos amores. Mesmo quando não foram aquilo que sonhámos. Mesmo quando foi por um triz que não o tivemos ou que fomos felizes para sempre. O "triz" dá cabo da nossa fé. O "triz" vai repetir-se pela vida fora e nós vamos cair na tentação de achar que foi quase, que é quase, que está quase para ser qualquer coisa. E depois não é.
in O sexo e a Cidália. NM


[*...but not yet, como diria a Cidália. right now, como diria eu.]

domingo, 1 de novembro de 2009

Da deprimência.

Eram 19.30 e eu já estava com o pijama vestido. E ainda falta muito para começar os Ídolos? A minha vida é tão boooooring.

sábado, 31 de outubro de 2009

Coisas que sabemos/percebemos/descobrimos quando vamos fazer uma prova muito estúpida da Segurança Social.

Soube que uma mulherzinha teve um bebé há dez meses e que está quase a fazer um ano. A sério? Podia ter dito que daqui a dois meses fazia um ano para ficarmos mais esclarecidos porque ninguém sabe que um ano tem doze meses. Apercebi-me também que o que não faltam é gajas neste mundo, particularmente neste nosso Portugel, com o meu nome. E há gajas novinhas que não fazem o buço, preferem andar a mostrá-lo assim muiiito escurinho. E é só pessoal conhecido (que não nos liga muito, vá!). Também consegui perceber que os senhores da Segurança Social gostam muito de tramar as pessoas. Ninguém faz provas de 90 minutos com 60 perguntas de quase uma página cada uma. Os senhores da Segurança Social fazem. E mandam-nos para faculdades que são labirintos. E não se decidem sobre o que é "o número do candidato". E fazem as pessoas estudarem montes e montes e montes de legislação durante uma semana inteira. E eu odeio-os.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mundo ao contrário.

Lembro-me que no início de Setembro disse a alguém (só não me lembro a quem foi) que este ano estava a ser O ano, o melhor de sempre, muito melhor que 2008 - e acreditem que 2008 foi um ano muito bom. Pois que hoje sei que devia era ter estado caladinha porque essas coisas das más energias ninguém acredita nelas mas que as há, há. Então, até Setembro foi, sem dúvida, um grande ano, daí para a frente, tenho sérias dúvidas. E esta semana tive a certeza: já estou farta de estar em casa e só me apetece pegar nas resmas-de-papel-cheiinhas-de-legislação-que-tenho-de-ler-até-amanhã e atirá-las pela janela. Além disso, quando ontem decidi ir dar uma volta para aliviar a cabeça reparei que não tinha posto pulseiras (isto nunca falha, meus caros), nem relógio, nem coisas afins. Estou desleixada e quero lá saber. E também estou doente. E a semana passou a velocidade caracol. E amanhã tenho de ir para o Porto e fazer 60 perguntas em 90 minutos. E ainda tenho de ter tempo para os amigos e para assuntos importantes. E uma festa de Halloween que, quase de certeza, vou dispensar. E é isto. Uma seca, portanto. E o que eu quero para ficar melhor? Trabalho. Ou então, Agosto.
[Desculpem lá o post chato e deprimente mas não vos obrigo a ler! Podem passar à frente que eu deixo!]

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Are you happy?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carta XX

Apagar-te da minha vida? Não, obrigada!!!
Hoje um amigo disse-me: “ tu ainda falas tanto dele…”
Não me deu novidade nenhuma. Se ainda sinto tanto de ti é normal que por vezes fale de ti. Muitas vezes acontece sem eu mesma dar conta, e lá começo eu a relembrar, a recapitular e reviver o que tu mais gostavas e o que menos gostavas em mim.
Falo de ti e escrevo para ti, porque sei que terei sempre algo para te dizer, porque simplesmente não consigo apagar-te da minha vida. Nem tento.
Sim, porque não penses ou consideres que o facto de “foder” com outra pessoa, possa ser mais uma tentativa de te varrer da minha vida.Depois de ti já me deixei seduzir, já seduzi, talvez até já tenha provocado paixões impossíveis e proibidas, ou talvez eu própria tenha estado muito perto de me apaixonar. Depois de ti já aliciei e me deixei aliciar. Já cativei e fui cativada. E não penses que não gostei, ou que não gosto. Porque gosto e muito.
Não te choques com a palavra “foder”. Já sabes como eu sou. Não vou enrolar-me em hipocrisias e substituir o “foder” pelo típico “fazer amor” ou pelo banal “ir para a cama”, até porque muitas vezes tem sido no carro.
As coisas e os actos são para ser chamadas pelos nomes.
Ah, lembrei-me agora. Também podemos chamar-lhe sexo, mas como diz uma amiga minha, as mulheres nunca tem só sexo. Podem até tentar, podem até acreditar que o conseguem, mas depois com o sexo lá vêm os sentimentos. Podem ser variados, mas não vou alongar-me muito neste assunto, até porque conhecendo-te como conheço não estás minimamente interessado em ouvir os meus supostos sentimentos por outro homem. Vês como somos diferentes? Já eu, tenho curiosidade em saber que género de sentimento nutres pela mulher (ok, hoje não lhe chamo mocinha vulgar) que tu resolveste assumir como tua namorada. Tanto que já te perguntei. Tu não respondes. Dizes que te custa faze-lo, que comigo preferes não falar sobre isso. E eu respeito. Sabes que respeito. Só não consigo é apagar-te assim da minha vida, como se as pessoas fossem giz branco, impressas num quadro preto já gasto.
E tu? Tentas apagar-me da tua vida, ou quando me pediste uma certa distancia já tinhas decidido que seria o tempo a escolher se me apagavas ou não da tua existência?
É a velha história de que o tempo resolve tudo. Também me dizem isso muitas vezes. Esquecem-se é de dizer-me o tempo exacto que demora a resolver.
É essa pessoa com quem dormes e a quem decidiste dar-te, que está encarregue de te ajudar nessa batalha? Foi a ela que encomendaste essa tarefa?
E agora não resisto, lá vem a minha prepotência, e digo-te que a batalha dela talvez seja dura, e a tarefa difícil, senão impossível.
Mas ela não sabe, e lá está ela com a sua prepotência quase que a querer apagar-me da tua vida. Tanta coisa que ela não sabe. Aquelas particularidades, os pequenos detalhes, aquelas coisas que permanecem em nós, que subsistem para além de nós, porque são coisas demasiado grandes para que possam apagar-se.
Ela não sabe. E mesmo que tu lhe contes, vai continuar sem saber, porque ela não sentiu…nem nunca irá sentir aquilo que foi… e que é nosso.
Por Petra.
___________________
Obrigada Petra, pela tua carta.
E obrigada a todos pelas vossas cartas. =)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

E foram felizes para sempre.

Eu já acreditei mais em finais felizes e em principes e cinderelas e histórias e amor. Mas um dia, eu sei, vou ter o meu happy ending com Ele. E Ele anda aí, só temos de nos cruzar e fazer-nos felizes. E depois talvez termos um casamento de sonho como o de sábado, com direito a vestidos de princesa e amigos e familia e sorrisos nos lábios. Porque há momentos mesmo perfeitinhos.


E, caso sejam muito cuscos (e eu aconselho a serem) espreitem as fotos aqui.

sábado, 24 de outubro de 2009

E hoje fica só uma musiquinha porque tenho de me pôr a andar para o casamento.

Porque um dia, quando me casar, quero que se toque esta música. Ou o Fix You. Ou o The Scientist.

(As melhores versões de todos os tempos.)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Guerra fria.

Porque estamos a ser orgulhosos e casmurros e não damos o braço a torcer. Porque o silêncio é a arma mais estúpida que já se viu à face da terra e nós continuamos a usá-la. Eu porque não tenho/quero usar outras armas, aquelas que magoam e muito. E tu...não sei, talvez pelas mesmas razões. E eu acho que devíamos estar no mesmo lado das trincheiras a lutarmos juntos e a tentarmos salvar alguma coisa que eventualmente ainda possa existir. Mas não. Eu estou deste lado, calada. E tu desse, mudo. E eu odeio guerras. E odeio silêncios. E odeio os efeitos directos e colaterais disto. E só resta saber quem será o primeiro a levantar a bandeira branca.
[E eu não quero ganhar isto. Só faz sentido ganharmos os dois.]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Qual U2, qual quê?

Era por estes meninos, e só por estes meninos, que eu poderia passar não sei quantas horas numa fila, sem dormir e, em casos extremos, sem comer. Porque um dia vou ser (muiiiiito) feliz num concerto deles.









[Concerto em Wembley. Fotos roubada descaradamente do site dos meninos.]
E digam lá se aquelas borboletas todas a voar não são uma coisinha mesmo mesmo querida.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carta XIX

Ainda te sinto em mim.
E, de repente, sinto-me a sufocar. Preciso de saber, de alguma forma, que estou viva. Ando na noite, sem saber ao certo para onde, mas eu ando. Os meus passos seguem-se, as minhas pernas mexem-se e os meus pés vão pousando um à frente do outro, mas eu sinto que não me mexo, não o suficiente. A verdade, a mais pura das verdades, amor, é que a tua ausência me estala o coração a cada passo que dou. O frio da noite é cortante e eu vou-te deixando um pouco a cada golfada de ar que inspiro.
Às vezes corro. Corro até não sentir as pernas, na esperança de também deixar de te sentir junto de mim. Mas o que eu queria, na verdade, era gritar. Gritar até saíres de dentro de mim. Até apagar a tua ainda existência no meu peito. Gritar sem parar até deixar de te ter na minha pele, até perder o teu cheiro, até deixar de sentir o teu beijo no meu rosto. Gritar, até que o silêncio da noite deixe de me dizer o teu nome. Por isso, às vezes vou ao pé do mar. Ele ouve enquanto grito em silêncio toda a saudade que tenho de ti, toda a falta que a tua mão me faz. Todo o amparo que perdi. Eu sei que fui eu que te deixei ir, amor, mas, mesmo assim, eu perdi-te. E tu não sabes como é doloroso perder-te. A maior parte do tempo estou paralisada pelo medo. Da solidão, do arrependimento, da culpa que receio sentir. O resto do tempo, lembro-me de nós e tento encaixar tudo de modo a fazer sentido que tenhamos deixado de ser almas gémeas, como eu sabia que éramos. E uma parte ínfima do tempo, ainda quase acredito que os dados vão voltar a jogar a nosso favor. Estás sempre no meu pensamento. Sempre. Sempre. Sempre...
Por katie.
___________________________
Obrigada, mais uma vez à Katie que escreve sempre coisas giras que queria ter sido eu a escrever!.=)
E continuem a (não) sentir e a enviar as vossas cartas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ninguém morre de stress mas, caso um dia aconteça, não serei eu, de certeza absoluta.

Deixemos lá as lamechices de fora durante uns tempos (até me dar de novo para isso, vá). Importante, importante é que, com isto tudo, eu descobri que sou tipicamente portuguesa! E porquê? - perguntam vocês e muito bem. E eu respondo: porque parece que tenho um casamento no sábado e não tenho nada para vestir. E calçar. E não sei como vou levar o cabelo. E não tenho acessórios. Aliás, nem sei de que cor vou, logo, não posso sair de casa e comprar pulseiras e coisas assim a torto e a direito (aiii, era o meu sonho, comprar uma loja inteira de pulseiras!). Pois que é isto. Ando numa de me passar um bocadinho comigo própria porque eu não sou assim. Muito bem que sou descontraída e penso "óbvio que vou chegar ao dia e vou ter alguma coisa para vestir, não vou nua de certeza" mas acho que estou extremamente calma quando só faltam 5 dias. (5 dias????) E esta minha calma anda-me a irritar. E agora ajudem-me: quando ando nervosa (nuuuunca mas pronto) tomo um xanax para acalmar, certo? E quando ando muito calma, o que é que tomo, ah?

sábado, 17 de outubro de 2009

Odeio [alguns] gajos.

Eu devo ter bem escrito na testa "gosto de gajos parvos, mentirosos, idiotas e aldrabões". É que só pode. E eles vêm e são uns queridos, perfeitos, toda a gente gosta deles e tuditudi. E depois transformam-se. E, para os outros, continuam a ser queridos e perfeitos enquanto para a mim enganam-me, não me contam a verdade, magoam-me, escolhem sempre a(s) outra(s), não me explicam, não me dizem porquê e preferem sempre que eu descubra. Depois eu descubro e, naquele momento, sei que eles são uns egoístas que só pensam neles e ponho tudo em causa. Tudo que vivi, tudo o que fui para ele. E puff, tudo deixa de fazer sentido.
E é isto. Devo ter feito muito mal a alguém (gajo) noutra vida!
E, felizmente, conheço alguns homens que não são nada assim, senão era gaja de pôr a espécie masculina toda no mesmo saco e odiá-los para todo o sempre.
[E eu preciso tanto de sair daqui. Preciso tanto (voltar a) respirar.]

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A amizade é isto.

Eu gosto muito dos meus amigos. Mas se eles me tivessem feito um video destes antes de eu ir para Barcelona gostava um bocadinho mais.

E ide todos ver o videoclip desta musiquinha. Ide que é uma riqueza.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Help?

Alguém me sabe dizer quem foi a pessoa fantástica que inventou o padrão tigresa nas roupas? Ou melhor, sabem-me dizer quem, num dia que não tinha mais nada para fazer, disse "hummm, o padrão tigresa está na moda!" e pumba, no momento a seguir eram as lojas e lojinhas cheias, a abarrotar, de trapinhos assim? Sabem, sabem? E têm a morada, têm? Mandem, please. E quando ouvirem nas noticias um crime muito feio já sabem, fui eu.
Eu só queria um vestidinho giro, simples. =(

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Carta XVIII

Morreste-me
Recordo vezes sem conta a pessoa que era antes de te conhecer. Conheceste-a, mataste-a e enterraste-a num sítio qualquer que mantens em segredo. Queria saber dela, quando estou mais enfurecida, mais triste, queria saber dela agora, para ela me dizer o que teria feito no meu lugar.
Espantava-me por ela ter um orgulho maior que o mundo e um amor próprio infindável.
Como não a encontro, por a teres escondido, por a teres tornado numa outra pessoa, tenho inveja dela. Ela nunca se teria rendido àquela forma de amar - incondicional. Ela estaria sempre à defesa, alerta, sempre com a experiência do passado a sussurrar-lhe ao ouvido o que se iria passar a seguir. Iria sempre lembrar-se de uma ou outra história lacrimosa para não tropeçar.
Pondo uma ao lado da outra, há traços que felizmente nunca conseguirias apagar. Morreste-me.
Recuso refugiar-me em pessoas, memórias e sentimentos que não existem, recuso-me a separar a razão do coração e recuso-me a trazer do passado fantasmas. Não vou, não quero, nem irei viver com sombras que me perturbem, que me reprimam, que não me deixem acreditar que vou voltar a amar. Não me vou privar de viver o futuro por olhar para o passado.
Perdemo-nos e não sei bem onde. Houve um qualquer momento em que me roubaste todas as palavras. Enquanto as tive pedi-te para me devolveres o meu coração, mas tu negaste. Por descuido, por quereres...partiste-o em mil estilhaços. Nunca os tentes apanhar, porque ninguém quer um coração estilhaçado. Volta-te de costas e vai-te embora, não olhes para trás. E quando já estiveres bem longe, lembra-me com um sorriso e promete a ti mesmo nunca falares de mim a ninguém. Guarda-nos em segredo.
Neste triste fim a que chegámos, guardo uma lágrima vinda do fundo, guardo um sorriso virado para o mundo e um sonho que parecia tão tão certo, mas que me deixou a boca a saber a fel. Guardo um olhar que juro que parecia tão perto...e que me traiu...e me deixou colada ao chão frio...tão frio...
Morreste-me...e não há nada que possas fazer para me(te) trazeres de volta.

__________________________
Obrigada, mais uma vez, à Pipoca pelas cartas.
E continuem a enviar que eu continuarei a publicar. Obrigada, meesmo, a toda a gente.=)

domingo, 11 de outubro de 2009

Aviso à navegação.

Se não querem deprimir muito num domingo à noite [ou noutro dia/noite qualquer] não comecem a ver, por favor, a terceira temporada de Clínica Privada. Tanto homem e mulher a chorar. Credo! Ninguém merece.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desafio!

Ora bem, a Katie desafiou e cá estou eu para cumprir!
O desafio consiste em escolhermos uma banda e, com os titulos das suas músicas, responder a uma série de questões. Ia eu toda lançada para fazer com as musiquinhas liindas dos Coldplay e lembrei-me que maybe fosse giro fazer com as d'Os Azeitonas pelos quais eu também sou bastante apaixonada! E assim fiz! Aqui vai: (Também fiz dos Coldplay, claaarooo. Posto outro dia!)

És homem ou mulher?
Quem és tu, miúda?

Descreve-te:
Nos desenhos animados (nunca acaba mal).

O que é que as pessoas acham de ti?
Ajuda-me a descobrir.

Como é que descreverias o teu último relacionamento amoroso?
Um tanto ao quanto atarantado.

Descreve a tua actual relação com o teu namorado [eu não tenho namorado mas cá vai]:
Sinto-te em mim e Já não te sinto em mim (depende dos dias!).

Onde é que querias estar agora?
Salão América ou Café Hollywood.

O que pensas em relação ao amor?
Falo chinês.

Como é a tua vida?
Rua da Alegria.

O que pedirias se pudesses pedir apenas um desejo?
Anda comigo ver os aviões.

Escreve uma frase sábia:
Por ti tanto.



O que eu queria mesmo era por links nas musiquinhas mas podem sempre sacá-las aqui e aqui.
Gratuito e legal. E não venham dizer que é lamechas e piroso porque´são bem fofis e cutxy cutxys. :)
E quem quiser que leve o desafio, claro está!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Não...

...aos homens confusos. que não sabem o que querem. que nos confundem. que dizem sim e depois não e depois sim outra vez. que não nos entendem. que racionalizam tudo. que dizem não nos conhecer. que desistem na primeira dificuldade. que não lutam. que se acomodam. que não mostram o que realmente sentem. que se fazem de difíceis. que fogem. que não nos ligam. que não dão primeiros passos, nem segundos, nem terceiros. que não se atiram de cabeça. que não arriscam. que preferem não amar. que são teimosos. que não dão o braço a torcer. que não dizem desculpa. que estão longe. que se tornam frios. que não nos sorriem. que não nos perguntam porque estamos tristes. que não percebem que as mulheres são complicadas. que não nos olham nos olhos. que enrolam o que querem dizer. que dizem e depois desdizem. que não nos dão elogios. que preferem a outra. que nos fazem ficar uma noite acordada. e que nos afastam mas não nos querem longe.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Carta XVII

Já não te sinto em mim.
Olho para o céu e tudo o que foste começa a tornar-se num rasto. Eu podia ter-te sorrido, podia ter-te deixado ficar, já eram tantas as vezes em que quase partias, era só mais uma vez agarrar as tuas mãos... mas eu nunca voei contigo. Consumiste-me o tempo que te entreguei em mãos como se fosse teu. A tua sede de te amar, os momentos, os laços cortados com a pressa de uma palavra rasgada ao vento - eu quis ver-me livre de ti assim que me foi possível. E se foram muitas as vezes em que te disse que te amava para sempre, hoje digo-te que o amor não tem de ser eterno, que nós é que nos iludimos, digo-te que há outro sorriso no lugar do teu e que, afinal, eu não precisava de ti... E eu avisei-te tantas vezes. Comparei-te ao eterno mas também o eterno se perde com o tempo, é dura a escolha que fazemos do destino, eu escolhi nunca mais te querer a meu lado - vezes demais a vida me doeu por tua causa... E se, por vezes, me fizeste sorrir e o teu riso ainda ecoa na distância do caminho, foram muitas as vezes em que escondi de ti as lágrimas que desfiava ao luar - eu disse-te que gritava por dentro o tempo todo... quantas vezes? Tu nunca acreditaste... Então eu desisti, como se desiste de um jogo antes de se perder, larguei a tua mão, com o pouco que me restava, e fiz o meu caminho, mesmo sem saber em que esquinas virar - qualquer rua é melhor do que a que corri contigo. E porque já não me és quase nada senão pena, o teu rosto longe de mim como nunca, já não me serves de sol nos dias de chuva nem de abraço nas noites frias... eu já não preciso de ti como sempre pensei que precisava, afinal não eras tudo, o teu nome no meu peito nunca mais - avisei-te tantas vezes... Adeus.
Por Katie.
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Obrigada Katie pelas tuas contribuições. =)
Agredeço a toda a gente que tem enviado cartas fantásticas. Todas serão publicadas.
Continuem a (não) sentir e a escrever. Eu e os leitores agradecemos.
[E desculpem o atraso na publicação. Ontem o temporal também andou por estes lados!]

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Let it be.

Só porque sim. Ou talvez porque hoje me lembrei que foi a primeira música que ouvi quando cheguei a Barcelona para a grande aventura da minha vida, quando ainda estava entre o sonho e a realidade dentro de um táxi à procura da casa onde ia pernoitar, às tantas da noite. E porque, maybe, tenha saudades daquela cidade e daquele tempo e daquela liberdade que não consigo sentir aqui. Mas let it be. *

sábado, 3 de outubro de 2009

ME-DO

Todos nós já recebemos daqueles emails onde nos saiu um prémio ou a lotaria ou onde nos pedem para emprestarmos dinheiro que logo logo eles devolvem ou temos de dar os nossos numeros de telefone, de conta, de isto, daquilo. Todos nós já recebemos emails de países que nunca visitamos e pessoas que nunca vimos, alguns traduzidos com um português tão péssimo que custa-me a crer que essa gente acredite meeeesmo que alguém lhes vá responder. Felizmente, isto dos emails é uma coisa fantástica que detecta este lixo a léguas de distância e vai tudo recambiado para a pasta spam e eu só tenho o trabalhinho de ir lá e apagar tudinho, sem dar grande importância ao assunto. Mas hoje recebi um email cujo remetente se chamava Foda Bama. Foda Bama? A sério? Quem foram os paizinhos desta criatura, ah? Ainda pensei abrir mas aquele primeiro nome pelo qual o/a indivíduo/a se dá fez-me ter um bocado de receio sobre o possível conteúdo do mesmo. Lá foi para a lixeira, como todos os outros. E agredecia que me deixassem de mandar coisitas dessas porque não dá com nada apanhar sustos destes!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Melhor terapia do mundo?

Ser acordada por uma mensagem da minha Lilazinha e ter a certeza que já eram horas e mais que horas para me levantar. Lenço na cabeça (isto não é verdade mas é só para dar uma ideia de mulher trabalhadora), máquina de lavar com uma carrada de roupa e preparar-me para limpar a casa toooda! Hoje acho que não me importo de ser um bocadinho escrava. Mas antes de tudo, ligar a música muiito alta. Aquela música que faz querer pinchar de tanta alegria. E é isto.

Não podemos passar este mês à frente?

Desconfio que o Outubro é sempre portador de más noticias. O do ano passado não me lembro mas o de há dois anos nem me consigo esquecer. E hoje foi igual. Não é que não estivesse à espera, porque estava, mas é tão, tão estranho. E desta vez não houve lágrimas, é certo, mas o vazio e o aperto no coração estão aqui. E sim, eu devia gritar e chorar que nem uma Madalena arrependida mas para quê? Amanhã, tenho a certeza que estará tudo bem e vamos é encarar a vida com um sorriso nos lábios! Vocês estão comigo, não estão?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ontem foi dia do "podes bem dedicar-te a outras actividades enquanto estás desempregada."

Mas quem me mandou a mim, feita heroína, oferecer-me para arrumar duas toneladas de lenha, ah? Pois que aconteceu ontem, em pleno Portugal, com a minha pessoa. A minha avó que, coitada, mal se verga tinha estes quilos todos de lenha para arrumar e, vai daí, eu, gaja desocupada, ofereci-me para a ajudar. Mas estava calor. Muito. Para mim deviam estar uns 40 graus à sombra que eu suava por tudo quanto era poro. E eu também não tenho jeito para conduzir carros de mão. Ainda não tenho carta. Ainda por cima cheios, para piorar. [E sim, podem introduzir na vossa cabeça a imagem da minha pessoa a conduzir um carro de mão - qual trolha - de chapéu na cabeça, calção e t-shirt.] Mas diz que sim, que faz bem para queimar gorduras e eu que preciso de tirar uns bifinhos de carne aqui de lado, logo juntou-se o útil [para a minha avó] e o (des)agradável [veremos o que diz a balança].
E pronto. Qual o resultado disto quando me levantei hoje de manha? Nada de especial. Só estava toda empenada, com dores nas articulações, nas costas e nas pernas. E agora vou descansar mais um bocadinho que a minha perna esquerda dói-me bastante! É que já não lhe bastava ter sido ferrada por um cão no sábado, ontem ainda levou com um naco de lenha em cima. Vou, então, retirar-me para os meus aposentos. Com licença.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Carta XVI

ADEUS

Por vezes sinto-me completamente nua no meio da multidão. Despida, sinto olhos pesados em cima de mim, incomodativos. Observo as caras estranhas na multidão e sinto olhares de recriminação, de culpa, de reprovação. Sinto que os olhares são familiares, mas as caras estão envoltas em névoa, embora sejam persistentes. São as minhas culpas, os meus erros e os meus fracassos que me rodeiam, não as pessoas. No meio da multidão dou de caras contigo, arrancas-me a respiração, por um momento. Já não suspiro, tu não me deixas.
Acendo um cigarro e sento-me na calçada suja. Perco-me, encontro-me quando o cigarro se apaga sozinho, como um tronco que se consome até ao fim. As cinzas levantam-se com a aragem e poluem o ar, dão ao sol um tom salpicado a passado. O passado, esse cabrão, que me deixa sentada no chão sujo das ruas imundas onde me perdi contigo, onde te beijei debaixo da chuva, onde entrelacei as minhas mãos nas tuas.
As ruas imundas que outrora foram palco da nossa paixão, fazem-se sentir uma intrusa agora, agora que a paixão já não tem ar, depois de o roubares, para fazer combustão. Somos dois troncos queimados, dois abismos fitando o céu. Já não ardemos juntos.
Leva agora o sabor dos teus lábios, agora que o deste a outra pessoa, leva a subtileza dos teus dedos no meu peito, agora que ele já não o sente. Leva o teu perfume, agora que ele já não está em lado nenhum.
É a última vez que te escrevo, é a última vez que me arrancas o ar do peito. A boca sabe-me a fel e no peito sinto o fado da desgraça.
As músicas no meu mp3 já não me fazem sorrir, já não me lembram nada. A tua cara já não me acelera o peito, porque ele está magoado e nada sente. As paredes e muros que construíste à minha volta, onde fui prisioneira, já estão a ceder e em pouco transformar-se-ão em pó, derrubáveis com um simples sopro.
Foi na multidão que te vi com ela, com os dedos entrelaçados, os passos alinhados, mas com a mesma cara vazia e olhar distante. A multidão baça, enevoada, deu-me uma lição e o empurrão que eu precisava. Tu serás sempre assim, um copo cheio de nada, um livro em branco, um coração vazio, um peito cheio de nada.
Acabo mais um cigarro e sinto o ar a cortar-me a respiração. Dou um gole no copo de vinho tinto, que respira, e escrevo-te mais uma linha. Sei que as lês, atentamente.
As frases que me disseste, até à exaustão, aquelas que me faziam sonhar, e que depois me soaram a falsas, serão as mesmas que dizes agora, tenho a certeza. Sei-te de cor. Não me incomoda, incomoda-me é a frieza com que elas te saltam da boca. Não sabes o que é senti-las, e por isso, só posso ter pena de ti. “Será sempre mais feliz aquele que mais amou”.
Leva as palavras, os cheiros, os beijos. Fica com tudo, não quero mais nada teu. Leva a Praia Grande, a Ericeira, as músicas, as paredes, os muros, as mentiras e as histórias lacrimosas do passado. Fica com as mentiras também, e com as traições. Fica com as frases feitas e com os lugares comuns onde tentas erguer uma vida que falha sempre. Leva tudo contigo…porque o meu coração agora fica aqui, nas minhas próprias mãos. A minha vida é minha, o meu sorriso não é teu, o meu corpo não te quer, os meus ouvidos não suportam as tuas frases. Os seis anos em breve serão seis dias, e as lembranças vão desvanecer-se, tal como tu desvaneces-te em mim.
Foste a maior desilusão que podia ter, a maior mágoa, mas longe, oh meu Deus tão longe, de teres sido o maior Amor. Só é amor quando é sentido dos dois lados. E como já te disse antes: “Perdoo-te a frieza, nunca te vou perdoar o chão frio”, e nunca mais caminharei sobre o gelo fino…Adeus!

Por Pipoca
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Obrigada, mais uma vez, à Pipoca.
Continuo a espera das vossas cartas (não) sentidas. Aqui.

domingo, 27 de setembro de 2009

Dia sim, dia não.

Acho que gosto dele assim.
E porque os dias não têm sido mais que os sim e porque, cada vez mais, tenho a certeza que Ele (e eu), um dia, vai transformar tudo num redondo, enorme e definitivo NÃO. E Ele vai seguir a vida dele e eu a minha e vamos voltar a ser (ou então não) os amigos que eramos antes. Antes dos beijos, dos abraços, dos perfume e dos relógios, dos corações, das histórias, dos cafés, das mensagens de boa noite, das palavras e das músicas.
[E nada acaba. Tudo, apenas, se transforma.]