segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ou então uma máquina do tempo.

Eu quero um teleponto na minha vida de forma a que nunca mais me engane e tudo o que eu diga seja perfeito. Cada palavra certinha, no momento exacto, com o sorriso devidamente estilizado. Quero gravar, não me apetece mais que a minha vida seja em directo, porque não tem sentido. Ao gravar a minha vida para só depois a viver com os outros, eu tenho a possibilidade de falhar as vezes que forem precisas, sem que ninguém veja o pior de mim. Gravando, eu sou só melhor. Gravando eu não falho e sou perfeito.

2 comentários:

Vera disse...

E depois, o que acontecia às histórias giras? Às batidas contra os postes, às calinadas, ou a muitas outras coisas engraçadas?

A vida perfeita é uma seca... (eu acho!)

Pintas disse...

Ninguém é perfeito minha querida :)