2010 foi um ano estranho. Andei a tentar construir puzzles que tinham ficado por construir do ano anterior. Passei muitas noite e muitos dias com lágrimas nos olhos e, pior, no coração. Foi o ano em que tive obrigatoriamente de crescer, de virar a página vezes sem conta. Morri de amor uma quantidade de vezes e ressuscitei. Perdi muito mas voltei a ganhar e em maior quantidade. Foi o ano das bebedeiras, dos vícios, do waterfall, dos maus olhados, dos free hugs, dos baldes dos chás, do Porto, do aprender a viver com o que tinha, da dose dupla de Caminha, dos amigos, dos segredos, das descobertas, dos sitios novos em noites de Natal, dos gosto de ti, dos erros, das festas, das happy nights. Foi o ano em que aprendi que posso amar infinitamente pessoas mesmo que essas pessoas estejam com outras pessoas. Que o amor é muito mais do que isso, muito mais do que gostar dele(s).
Por isso, 2011 que aí vens, já sou uma pessoa crescida e peço-te que venhas com tudo de bom que tens para me dar. Não te peço carros, nem gajos, nem casas de férias mas peço-te que me tragas força e coragem para manter tudo (e todos) o que tenho hoje. Porque eu quero é ser feliz e acho um bocadinho impossível ser mais do que sou agora.