quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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Cheguei à conclusão que não posso estar sempre com as pessoas que quero quando quero. Que não posso ter toda a gente que eu gosto comigo, no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Que não sou a mesma pessoa para este e para aquele. Que, às vezes, sou injusta. Que não posso gostar de toda a gente da mesma maneira, com a mesma intensidade. Que as coisas, as pessoas e os sentimentos mudam quase do dia para a noite. Que a vida, às vezes, muitas vezes, não é fácil.



2 comentários:

Zé Carlos disse...

Lua, não é necessário recorrer à mecânica quântica para perceber as razoes pelas quais é impossível estar em dois sítios ao mesmo tempo ou tentar que a contracção do espaço e a dilatação do tempo aconteçam no dia à dia a nosso favor... aceitamos que as coisas não aconteçam assim. (ponto)
Na vida, tudo pode ser tão breve e ao mesmo tempo tão intenso, quanto extremamente longo e desgraçadamente tão pesaroso... é sempre tão relativo, que ultrapassa a perda de tempo pensar nisso sequer.
Por isso, sê sincera no que sentes, na forma como te dás às pessoas, na forma como te relacionas e dessa forma aproveita ao máximo a companhia do momento, do instante. Se fores justa e sincera contigo e com o teu tempo, vais conseguir se-lo com todas as pessoas, simplesmente porque é impossível estar com toda a gente e da mesma forma e ainda mais ao mesmo tempo...
E sim, tudo muda de repente, "É tudo tão fugaz e tão breve" (Fragilidade - Mafalda Veiga - http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/mafaldaveiga-fragilidade.html) por isso é até "pecado" não aproveitar cada instante...

:-)

Deixa de lado as teorias da relatividade, a velocidade da luz e essas coisas todas e aproveita as teorias das relações, da afectividade e da socialização :-)

um bjinho

SM* disse...

Nem mais! Nós nunca somos os mesmos para as outras pessoas, mudamos consoante quem temos ao nosso lado, mudamos consoante o dia nos inspira mais ou menos.