(Eu sei que é grande, chato mas tinha de ser.)
Sexta à tarde e decidimos (já estava decidido mas pronto) ir passar a noite a Vila do Conde. Meio da autoestrada e acende uma luz desconhecida no painel do carro! Eu, estudante de código, não sabia o que era, por isso, se não damos nas aulas de código não deve ser importante! Era tão pouco importante que, logo a seguir, acende a luz do óleo. Ok, luz do óleo pode ser falta de óleo, certo? Vamos a uma oficina de motociclos e o camarada lá nos arranja o óleo sem antes cobrar 10 euros por, segundo ele, dois litros, segundo eu, hummm...meio litro vá! A noite passou-se. E não vale a pena contar a noite porque teve partes muito vergonhosas que não vale a pena ninguém saber senão lá se vai a minha reputação. Não sei se é boa altura, nem se devo ou não, mas cá vai um pedido de desculpas oficial a quem se sentiu lesadao com as minhas acções/palavras!=) Sábado de manhã, decidimos então, depois de arrumarmos a casa toda, rumar a casa. Eu tinha de estar em casa à uma da tarde e à S. que fazia anos convinha chegar cedinho para ainda curtir o resto do dia! A viagem foi tranquila, engraçada e ainda gozamos com uns carros que estavam parados nas bermas, avariados. Aviso para a embarcação que lê este poste: nunca gozem com os carros que estão parados nas bermas, avariados. É que pode acontecer o vosso carro morrer precisamente na portagem, quando estão a pagar, quando estão a uns míseros quilómetros de sair da auto estrada. Pois que aconteceu, sim. E ficamos nós parados ali no meio, sem conseguir pôr o carro na berma, a levar com os carros de um lado e de outros, mesmo ao ladinho das vias verdes. E só pensavamos na fome que tinhamos, na casa de banho que não tinhamos, no reboque que não vinha, nos senhores do seguro que não telefonavam. E quando vocês acham que nada pode piorar, piora. Começa a chover torrencialmente, a trovejar, não conseguimos ver nada (e isso faz com que, certamente, ninguém nos visse) até que somos salvos por uns policias (giro e tal) que nos põem seguros na berma. Mas continua a faltar o reboque e, quando ele vem só temos de tirar tudo da mala para procurarmos o gancho. E quando chega o táxi somos as pessoas mais felizes do mundo porque já passaram aquelas duas horas (que mais pareceram uma tarde inteira) de piadas parvas e de telefonemas estranhos, acompanhados de uma garrafa de coca-cola e do leite-creme que não podiamos comer porque não tinhamos colher! Fim.