quarta-feira, 16 de maio de 2012

Carta LXXXVI


Foi na nostalgia de um cigarro que te encontrei, no sabor de uma cerveja que te conheci, no passeio citadino de uma noite fria que te senti.
A paixão fervorosa possuiu-me e tu chegaste onde mais ninguém tinha conseguido.
A tua arrogância fascinava-me, o teu poder detinha-me, os teus olhos manipulavam-me, a tua ausência deixava-me só. 
Quem me dera poder usar estes verbos no presente mas, tu já não me sentes em ti  e eu já (não) te posso sentir em mim.

...por Esquimó.

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