Lembrei-me que um dia emprestei o meu Principezinho a alguém e que esse alguém nunca mo devolveu. Não sei quem é mas deve ser uma pessoa má porque tinha uma dedicatória fofinha dos meus primos com a data de trinta e um de janeiro de mil novecentos e noventa e nove. Qualquer pessoa olha para aquilo e sabe que é meu, não percebo. Vai daí, decidi há uns tempos fazer uma colecção de Principezinhos em várias línguas. A minha irmã juntou-se e já temos em espanhol, em italiano, em inglês e em francês e estamos à espera de uma encomenda especial de Macau. Mas o meu sonho é recuperar o português. Aquele que era é só meu.
terça-feira, 23 de abril de 2013
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4 comentários:
Percebo perfeitamente essa vontade de o recuperar. Também tenho uma relação especial com os livros. Mas, ao contrário de algumas pessoas, não tenho aquela necessidade absoluta de os manter intactos, com aspecto de nem terem sido lidos. Os meus livros têm rabiscos, páginas dobradas, apontamentos, post-its, calendários, marcadores e bocados de papel escrevinhados metidos lá dentro. Têm sempre ar de serem meus.
Há pessoas assim, levem os livros "emprestadados"... também há umas edições muito giras com ilustrações:)
beijinhos
Essa pessoa é uma criminosa, ficar com uma jóia de tamanha precisidade é crime. Bela colecção, continuem.
Um bom livro a gente não empresta. A gente indica.
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