quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Carta LXXVI

Lê e relê... porque o que vou escrever é para ficar. É para não me perguntares mais nada sobre mim, sobre nós ou até sobre mim e o V.
Chega de conversas, chega de sentimentos que apenas demonstram uma grande falta de alguém na tua vida. Eu saí de perto de ti mais que uma vez, por inúmeras razões, umas aceitas e pedes perdão pelo leite derramado, outras nem sequer entendes e não passam de desculpas descabidas para um fracasso de relação. Peço desculpa pelo que te disse, por provavelmente ter dito mais do que devia mas a verdade é que eu sou uma pessoa mais saudável quando não estou contigo. A tua presença deprime-me, a tua falta de consideração por mim afasta-me de ti, sempre me afastou. As tuas mentiras sobre um relacionamento mal ultrapassado apenas serviram para eu ver como era enorme a falta de bom senso na nossa relação falhada. E lamento mas para mim o ditado 'mais vale tarde do que nunca' não serve, não encaixa no meu carácter.  Espero profundamente que encontres a tua Ivy, a pessoa que faça sorrir para todo o sempre esse coração mole. Espero também que respeites essa mulher, porque o que de mal dizes é inesquecível comparado ao que de bom escreves. Não pinto o nosso quadro de negro, atenção. Apenas sei que juntos não somos um conjunto, um ying e yang. Nós chocamos, sempre chocámos, e se ainda estivemos dois anos juntos foi porque eu ainda queria.   Podemos ter tido momentos lindos, dignos de um enorme e fantástico poema. Mas infelizmente eu já li todos os teus poemas, e com pena digo que apenas sinto que só muda a Ivy, porque o amor é sempre o mesmo e a perda dói sempre mais.  Acredita que estou a tentar ser o mais sincera possível. Acredita que dói ter que dizer isto desta maneira mas tenho medo que estragues a minha relação. Não és nenhum psico, mas por amor disseste tu ser capaz de coisas imagináveis, e isso assusta-me. Eu estou bem E., acredita em mim quando eu digo que estou muito bem. Eu estou leve, feliz e com objectivos de uma menina de 20 anos. Porque é isso que eu sempre fui, uma menina de 18 anos quando te conheci, e agora uma menina prestes a fazer 21 anos. E quando me perguntaste o que sentia pelo V. eu fui sincera. Eu gosto muito dele, para ele eu sou única e especial. É um menino,  provavelmente mais menino que eu. Mas tem um respeito por mim que nunca nenhum rapaz antes teve. Tem uma admiração e uma confiança em mim que eu não posso nem quero quebrar. E não te comparo a ele, pois não há comparação possível.  Normalmente procuramos alguém parecido com a pessoa que amamos. Eu encontrei alguém que me ama e completamente o oposto a ti.  É disso que preciso. É isso que eu quero e mereço.  Não vou deixar-te entrar de novo na minha vida e vê-la a desmoronar-se diante dos meus olhos.  Desculpa-me E., Desculpa cada fracasso meu, cada amo-te, cada despedida, cada procura da minha parte. Não voltará a acontecer porque Eu sempre te respeitei, e vou respeitar o meu namorado. Porque é isso que eu sou, namorada de alguém.  É isso que eu sou agora.


Por Anónimo

terça-feira, 30 de agosto de 2011

...

pure fresh air.

Definitivamente, respiro melhor quando tenho certas pessoas à minha volta.

domingo, 28 de agosto de 2011

os sentimentos são como a moda: cíclicos.


oh, mais vale só que mal acompanhada.
Não. Não. Não. Hoje não queria. Hoje preferia mal acompanhada. Hoje preferia ter o coração a explodir. Hoje preferia não dormir só porque os meus sonhos iriam parecer demasiado reais. Hoje queria estar a morrer de saudades. Queria colo, beijos, abraços apertados e ferradelas e amor. Queria o meu final feliz, os meus pozinhos de felicidade. Hoje queria ter alguém do outro lado do meu telefone antes de ir dormir. Só isso: alguém.


sábado, 27 de agosto de 2011

o verbo da felicidade.

Ser ou estar?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

tocas piano como quem faz amor.

O título do post é só e apenas a nova música do José Cid. Preparem-se para o que aí vem.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

para o futuro.

Nunca voltar de férias e trabalhar no dia seguinte. Principalmente se férias é o mesmo que dizer copos, ressacas e poucas horas de sono.


E sim, voltei. Não precisam de morrer mais de saudades!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fui.

Boas férias,
minha gente boa!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desculpem não vir cá tantas vezes.

Mas ando a alapar os ossos por essas praias fora!
Já não me lembrava o que era estar de férias. E é tão bom.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

É incrível como estamos juntas tão poucas vezes e a cumplicidade continua a ser grande, enorme, arrisco a dizer, cada vez maior. Nós crescemos, temos vidas completamente diferentes, temos [ok, eu não tenho mas vá] namorados e maridos, não falamos todos os dias, moramos longe como o caraças umas das outras [siim, quando gostamos, é sempre longe] mas não deixamos nunca de ser aquelas quatro miúdas que um dia se conheceram na faculdade, que pintam as unhas de arco-íris, que apanharam umas bebedeiras juntas e prometeram ser amigas para sempre. E estamos a cumprir. Obrigada, meus amores! Pelo fim-de-semana em particular mas por tudo isto que me fazem sentir todos os dias.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

fazes-me sonhar para sempre?

A primeira coisa que te vou dizer é que a nossa casa tem de ter uma chaminé. Não quero uma casa sem uma chaminé porque nunca iríamos conseguir explicar aos nossos filhos por onde entra o Pai Natal. Acho triste ser-se criança e não ter sonhos e borboletas na barriga quando se fala de um senhor de barbas brancas a distribuir presentes. Como seria triste, meu amor, tu hoje chegares perto de mim e dizeres-me que não sou a tua Princesa.



[hoje, acrescento eu]