sábado, 19 de fevereiro de 2011

Perfeito, perfeito, perfeito.

Cresces com a ideia de que, sim, é bom ser gostado. Mas, facilmente percebes que não se pode gostar de toda a gente. E nem toda a gente pode gostar de ti (...)
E seleccionas. E direccionas a energia para quem tu gostas e para quem gosta de ti. E percebes a premissa que qualidade vale mais que quantidade. E deixas de te importar com a opinião de quem não gosta (e deixas mesmo, não é fita!). E ris. Ris muito.
Dás por ti, um dia, a comprar gomas a meias com os amigos crescidos e a cagares na dieta. No Natal a combinarem que este ano não se compra prendas para ninguém e toda a gente tem que fazer com as próprias mãos os presentes (e a voz da tua mãe "Mas tu alinhaste nisso? Tens tanto jeito para trabalhos manuais como eu para dançar o "Trepak"). E a combinarem férias na praia, e as amigas a fingirem que não percebem o teu receio pelo mar e a ficarem perto de ti, onde tens pé, sem que ninguém deixe de se divertir.
E é nessas alturas, não só mas também, que percebes que fizeste a escolha certa: é tão mais simples canalizar a energia para quem gostamos e gosta de nós de volta. Porque sim, amor com amor se paga.

3 comentários:

Pólo Norte disse...

Não sei se está perfeito, mas foi escrito de enfiada. E sentido verdadeiramente. :)

Anónimo disse...

Como alguém uma vez disse:
"Até poderás ser a melhor pessoa ao cimo da terra mas com certeza não consegues agradar a todos"

Anónimo disse...

Amei... está qualquer coisa de realmente fantastico!

A premissa que qualidade vale mais que quantidade e a canalizaçao de energias para quem gostamos e a percepção das escolhas certas, tudo é lindo e pereito, tudo...

Viver com amor é bem, muito bem*