Não gosto de pessoas anti-qualquer coisa. As pessoas anti são chatas, normalmente a sua ideia - por mais absurda que seja - é que é a correcta e são impertinentes e não conseguem encontrar um bocadinho de razão no que os outros dizem. As pessoas anti usam argumentos estúpidos e infundados e estapafúrdios para mostrarem o que, ás vezes, só elas acreditam. Quer-me parecer que as pessoas anti chegam a casa, rebobinam as conversas, sorriem e pensam que são as melhores do mundo e que os outros são uns burros e uns parvos por pensarem ou viveram diferente delas. Estou um bocadinho farta de pessoas anti-algumas coisas, para ser mais específica. Chateiam-me, aborrecem-me, ás vezes entristecem-me e acham-se o máximo e só pensam nelas, no bem delas, na felicidade delas. São parvas, mesquinhas, cabeças ocas. E eu gostava de ter um sentimento diferente mas, por elas, só tenho pena.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
hoje nem fui só por causa das coisas [ou porque estive a trabalhar até mais tarde!]
A minha última aula de jump foi um autêntico treino do kamasutra.
terça-feira, 14 de maio de 2013
vocês não estão a perceber.
[é grande mas foi basicamente isto e isto tem de ficar gravado para memória futura]
Cheguei a Espinho e estava um vento demoníaco. Estava frio. A Lila tinha dito que era para ir para a praia. Mas sol não significa tempo de praia. A questão foi logo resolvida e fomos para uma esplanada tapadinha que fez a temperatura subir a pique no nosso corpo - tenho de ver quanto sol conseguiu o meu ombro esquerdo absorver. Como já estávamos a assar naquele sítio, lá fomos nós dar uma volta acompanhadas pelo vento forte e falar sobre ginásios e dietas e coisas afins. Para continuar esta conversa fomos encomendar francesinhas para o jantar.
Cheguei a Espinho e estava um vento demoníaco. Estava frio. A Lila tinha dito que era para ir para a praia. Mas sol não significa tempo de praia. A questão foi logo resolvida e fomos para uma esplanada tapadinha que fez a temperatura subir a pique no nosso corpo - tenho de ver quanto sol conseguiu o meu ombro esquerdo absorver. Como já estávamos a assar naquele sítio, lá fomos nós dar uma volta acompanhadas pelo vento forte e falar sobre ginásios e dietas e coisas afins. Para continuar esta conversa fomos encomendar francesinhas para o jantar.
O jantar foi acompanhado pelo grande jogo da jornada. Éramos quatro portistas e uma benfiquista. Quem era a benfiquista? Eu, pois claro. Passei o jantar concentrada em acabar a francesinha, já que a Lila deve achar que eu não como em casa e pôs-me a enfardar iogurtes+pão com queijo e fiambre+batatas+outras coisas boas e, enfim, o meu estômago estava já a milímetros de rebentar mas como fica mal deixar comida no prato estava mesmo a esforçar-me. Entretanto foi o golo do Porto e aquilo mais parecia que eu estava não sei onde com quatro pessoas loucas quase a terem um fanico e eu sentada a digerir - o golo e a francesinha - até que o pai da Lila se vira para mim e diz:
- quem me dera estar no Estádio do Dragão. Queria cair agora de pára-quedas no meio do campo.
Foi o riso total. Não tanto riso como a piada da SIDA que ele tinha dito antes mas esta é demasiado mórbida para contar aqui!
Ok, a seguir seguiríamos para o Porto. A nossa intenção era dançar até às sete da manhã e tomar o pequeno-almoço na praia. O problema foi a roupa. Eu só levei duas mudas de roupa - um vestido para a noite e umas calças+t-shirt para o dia seguinte. A Lila disse logo que eu não podia ir de vestido porque estava frio e eu ia morrer congelada e tal. Toca a vestir as calças e a t-shirt mas não tinha casaco. Vesti uns cinco e foram praí uns cinco minutos de gargalhadas enquanto eu vestia e despia casacos que ora me ficavam grandes, ora eram frios, ora não ficavam bem. Entretanto lá saímos - eu com a roupa mais podre de sempre, elas todas fashions - e chegamos rapidinho ao Porto que estava quase vazio - meio mundo estava na queima e o outro meio no Dragão. Estacionamos o carro num sítio onde teríamos de ir buscá-lo ás cinco e meia da matina por causa da feira de pássaros. Foi aqui que os nossos planos de dançar até às sete começou a desmoronar.
Andamos um bocadinho pelas galerias, fomos beber uma caipi, fomos dar um beijinho à Marta e alapamos os pézinhos num bar. Estava tudo a correr muito bem até uma senhora brasileira chegar mais dois amigos e começar a fumar cigarrilhas e usar o cinzeiro que estava ao nosso lado. Eu olhei para ela porque estava a fumar cigarrilhas e eu odeio aquele cheiro. A Lila estava a olhar para ela para tentar perceber se ela era ou não um travesti. E a mulher, sentindo-se tão observada, chega à nossa beira e pergunta:
- estou incómódándo?
- não, claro que não!
Sorrimos. A Lila veio-me logo dizer que ela era travesti porque parecia um homem, a Sara veio-me perguntar se ela era lésbica porque estava sempre a olhar para nós e eu disse que não era nada disso e formulei uma novela que envolvia casamentos por conveniência e muito dinheiro. Devia estar calada porque passado um bocado estava a brasileira sentada no meu colo - NO MEU COLO:
-ólha, eu préciso dár uma pálávrinha para você! é qui meu primo é muito tjimido mas ele está muito áfim dji você.
S´s sei que fiquei com cara de parva, parada no tempo, a pensar o que é que esta gaja está a fazer sentada no meu colo? e veio a Sara logo em minha salvação a dizer que eu era comprometida. Foram os três embora e eu pensei que me devia era embebedarmas tinha comido muito: em vez de me sair o homem da minha vida sai-me o primo de uma miúda que não se sabe se é mesmo miúda, da mesma forma que em vez de ganhar o Benfica, ganhou o Porto.
Claro está que depois disto tudo ás sete da manhã já estávamos a fazer meia noite há muito tempo.
Ok, a seguir seguiríamos para o Porto. A nossa intenção era dançar até às sete da manhã e tomar o pequeno-almoço na praia. O problema foi a roupa. Eu só levei duas mudas de roupa - um vestido para a noite e umas calças+t-shirt para o dia seguinte. A Lila disse logo que eu não podia ir de vestido porque estava frio e eu ia morrer congelada e tal. Toca a vestir as calças e a t-shirt mas não tinha casaco. Vesti uns cinco e foram praí uns cinco minutos de gargalhadas enquanto eu vestia e despia casacos que ora me ficavam grandes, ora eram frios, ora não ficavam bem. Entretanto lá saímos - eu com a roupa mais podre de sempre, elas todas fashions - e chegamos rapidinho ao Porto que estava quase vazio - meio mundo estava na queima e o outro meio no Dragão. Estacionamos o carro num sítio onde teríamos de ir buscá-lo ás cinco e meia da matina por causa da feira de pássaros. Foi aqui que os nossos planos de dançar até às sete começou a desmoronar.
Andamos um bocadinho pelas galerias, fomos beber uma caipi, fomos dar um beijinho à Marta e alapamos os pézinhos num bar. Estava tudo a correr muito bem até uma senhora brasileira chegar mais dois amigos e começar a fumar cigarrilhas e usar o cinzeiro que estava ao nosso lado. Eu olhei para ela porque estava a fumar cigarrilhas e eu odeio aquele cheiro. A Lila estava a olhar para ela para tentar perceber se ela era ou não um travesti. E a mulher, sentindo-se tão observada, chega à nossa beira e pergunta:
- estou incómódándo?
- não, claro que não!
Sorrimos. A Lila veio-me logo dizer que ela era travesti porque parecia um homem, a Sara veio-me perguntar se ela era lésbica porque estava sempre a olhar para nós e eu disse que não era nada disso e formulei uma novela que envolvia casamentos por conveniência e muito dinheiro. Devia estar calada porque passado um bocado estava a brasileira sentada no meu colo - NO MEU COLO:
-ólha, eu préciso dár uma pálávrinha para você! é qui meu primo é muito tjimido mas ele está muito áfim dji você.
S´s sei que fiquei com cara de parva, parada no tempo, a pensar o que é que esta gaja está a fazer sentada no meu colo? e veio a Sara logo em minha salvação a dizer que eu era comprometida. Foram os três embora e eu pensei que me devia era embebedar
Claro está que depois disto tudo ás sete da manhã já estávamos a fazer meia noite há muito tempo.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
sábado à noite.
Ninguém me avisou que para sair à noite deveria ter menos dez anos, usar uma saia muito comprida ou uns calções muito curtos ou uma leggins com padrões escaganifobeticos. E também fiquei a saber que a moda masculina passa por assaltar o guarda-vestidos do irmão mais velho que casou há cinco anos, roubar-lhe o colete do fato e usá-lo por cima de uma t-shirt. Ou então sou só eu que vou aos sítios errados.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
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