como (não) seguir os conselhos dos amigos para (não) ficar solteira para sempre.

Lua Maria vai pagar a despesa ao rapaz do balcão, sai e ouve:
-Lua, o gajo está apaixonado por ti.
-Achas? Claro que não. Pausa. Mas achas que ele é um bom partido?
-Acho. É rico e de boas famílias. Não é muito bonito mas é morcão. Há-de fazer tudo o que queres. E depois hás-de ter uma quinta para receber os teus amigos. E cavalos.
-Achas que lhe mande mensagem por facebook?
-Acho.

Michel Teló, a inspirar os miúdos desde 2011.

Apanhei um puto de dez anos a cantar nóssa nóssa, quero uma pila grossa.

e de repente, fica frio.

Ainda não se fazem casacos para o coração.

toda a gente sabe.

Este Miguel mata-me. Desde sempre.

vamos lá falar do terceiro aniversário do blogue!

Este blogue nasceu no dia dezoito de fevereiro de dois mil e nove. Estava a trabalhar em Barcelona, na cidade que nunca dorme e em que todos os dias há coisas novas, onde um dia é sempre diferente do dia anterior. Tinha acabado de criar o Me7ades com as minhas amigas do coração mas achava que um espaço era muito pouco para contar tudo o que via e vivia durante o dia. Nessa altura tinha uma capacidade enooorme de escrever sobre tudo e mais alguma coisa. Gosto de olhar para trás, de ler o que escrevi e pensar que fui mesmo muito feliz e que tive uma oportunidade única de viver numa cidade como aquela. Quando voltei não fazia sentido fechar o blogue e, então, mais do que contar as minha aventuras passou a ser o meu diário. Tem metade da minha vida aqui. Os amores, os desamores, as descobertas que fiz durante estes três anos, as músicas que marcaram determinadas ocasiões, as pessoas, as minhas pessoas, os aniversários, as festas, as fotos. Sei que ultimamente tenho-me baldado muito. Não porque a minha vida está uma seca mas porque ando numa fase em que não me apetece escrever e não consigo fazer posts decentes. Todos os dias abro o blogue e leio tudo o que há para ler nos vossos blogues mas só não me apetece escrever! Um dia isto muda, ai muda sim, porque vocês, queridos leitores/amigos, merecem mais de mim. Anyway, obrigada a todos por fazerem parte disto, o aniversário também é vosso!

E se quiserem marcar uma festança por aí, avisem que eu estarei presente!

enquanto fui jogar o Carnaval:

este blogue fez três anos. 

Eu prometo que faço um texto todo fofinho sobre esta data tão especial mas hoje só quero dormir. Parece que fui atropelada mas não, só andei a fazer cenas pela rua debaixo de um sol tórrido, uma tarde inteira. E amanhã há mais. Não sei se irei sobreviver a este Caranval. Mas caso sobreviva, escreverei o tal textinho. Juro.

hard day.

Mas porque é que hoje não é sexta?

Amor é:

O Amor é o cheiro do mar. Os olhares cruzados. Os cafés. O vento frio na cara às sete da manhã. As esplanadas ao sol com temperaturas quase negativas. Os sábados à noite. Os jantares em cima da hora. As mensagens de início e final de dia. Os beijos de olá e adeus e todos os que damos entre esses. Os anéis no indicador. Os passeios a pé. As montras das lojas com a colecção de verão. Os abraços apertados e desapertados. Os perfumes. Os segredos. As bebedeiras. As fotos que invariavelmente ficam péssimas. Os links trocados por mensagens de facebook. As memórias que nos fazem sorrir e chorar. A almofada no final do dia. Os pés quentes. As descobertas. Os sítios super secretos. Os chás. As mensagens antigas que guardamos no telemóvel. O amor é cor-de-rosa. São os conselhos. As pizzas ao domingo. O baton vermelho. A música. As festas. A vida. O Amor é tudo aquilo que nos faz feliz e nos transforma para sempre. 

dos happy days.

Tinha tudo para ter um dia de merda. Uma gripe que decidiu colar-se-me a todo o corpo, um frio que não ajudava à cura e uma noite desastrada em horas de sono. Tinha tudo para ser um dia cinzento como todos os dias anteriores tinham sido. Mas hoje não. Hoje foi um bom dia. Apesar da gripe e do frio e do sono. Ás vezes aprendemos que desistir não é o caminho. E se calhar eu esperei muito mas fui caminhando e hoje cheguei, finalmente, à luz deste túnel. Today was a happy day. Mesmo.

às vezes farto-me de mim.

O meu grande problema resume-se ao facto de ter uma memória de elefante. E lembrar-me sempre de tudo e associar as merdas umas às outras e fazer grandes filmes e estar sempre com a cabeça a mil. A sério, eu estava bem era em Hollywood.

vamos jogar às cores?

AQUI.

Divirtam-se!

acho que ás vezes sou um bocadinho assim.

[a amizade] É o amor maior. E é tão violento o que eu sinto pelos meus amigos. Na amizade sou emocional, sou física, quase histérica. 

Isabel Moreira in Noticias Magazine

sabes que tens amigos gajos muito fofos...

...quando, na tua festa de anos, se juntam todos e fazem uma vaquinha com vinte cêntimos cada um para te dar uma frô dos marroquinos.

let the party begin.

escusam de vir dizer para me portar bem :)

ora nem mais :)

E Bjs. Odiava os Bjs. Qualquer dia, dissera já a Gracinha, dou-te mesmo Bjs em vez de beijos: beijo-te sem vogais. Ela acusara-o de ser bota-de-elástico. Não, não se é bota-de-elástico só porque se quer beijar e ser beijado por extenso. 

João Aguiar in O Priorado do Cifrão

Carta LXXX

Podia dizer que quero algo muito simples. E cheio de amor.  Mas depois percebo que não faço ideia. Percebo
que não quero nada igual a ninguém. Que tudo o que vemos é igual a qualquer
coisa. Vou apontando ideias, mas logicamente o tempo encarrega-se de as apagar.
Mas este tempo em que não definamos nada e no entanto definimos tudo, vou
percebendo que casar contigo, não será mais do que comemorar o nosso amor. E
sei que será algo assim. Com velas. Com balões e bolas de sabão. Com folhas no
chão. Com o vestido mais bonito de sempre. Com a tua barba. Com a música
perfeita e escrita para nós. Que dançaremos sem ensaiar. Que vão estar poucas
pessoas perto de nós. Só as que partilham o amor. E não haverá espaços para
tios desconhecidos, e primos afastados. Não será servido o que os outros gostam
de comer, mas o que nós os dois gostamos de comer. Não faltaram as caipirinhas,
os amendoins com cerveja, a sangria e a sobremesa que adoras. Abusaremos dos
chás. Uma caixa gira com muitos sabores. E compotas com queijo para acompanhar.
E fotografias. Nossas. E pedia-te o Douro para ser ainda mais perfeito. Não
precisas de usar fato. Traz só a tua barba, as sapatilhas e as calças largas.
Eu vou usar e abusar dos saltos altos. Como tu gostas. E eu gosto. E vamos ter
flores. Vamos ter uma igreja [a minha, que é a mais bonita de todas] cheia de
flores. Escolhidas a dedo por nós. Com significados, como o primeiro ramo que
me deste. E tu sabes que não haverá um fim para o dia do nosso casamento. Sabes
que ele será uma daquelas memórias que eu não quero que seja manchada ou tenha
pó. Teremos fotografias nossas e eu usarei aquele vestido quando as saudades
apertarem. E quando não ficares satisfeito, torno-te a dizer as palavras. Os
votos. Os nossos. Os motivos. O amor. A felicidade absurda. Quanto mais dias riscamos,
mais saudades eu tenho deste casamento. Esta contagem que ainda vai a meio e
que nos vai fazer tão felizes. Esta felicidade que podia resumir-se a este
sonho, ao concretizar, mas que se resume unicamente aos teus olhos verdes e ao
meu coração preso a eles*

Pela minha querida Lila
[quem me dera escrever assim.]

a sério que o Benfas contratou o Djaló?

Já têm uma Viiktorya - ninguém me venha para aqui dizer que ele não sabia de antemão que aquilo em Nice ia dar para o torto e que não foi em homenagem à águia - portanto, aposto que a primeira sílaba do nome da segunda filha será BEN.